terça-feira, 22 de janeiro de 2013

23 -3 Série de textos de JL 2 - durante seu acesso ao Absoluto: NO OCEANO DA BEATITUDE - 23-03-2012

Série de textos escritos por Jean-Luc Ayoun durante seu acesso ao Absoluto
NO OCEANO DA BEATITUDE*
 - 23.03.2012
Quaisquer que sejam os acontecimentos exteriores deste mundo ou alcançando esta consciência presente neste mundo, Eu permaneço como nunca na indizível Alegria e Presença deste Êxtase infinito de ser a VIDA.
Quando eu olho os meus irmãos e irmãs, apreendidos de dúvida e de interrogações, uma paz ainda maior se instala.
O Absoluto sabe que vocês ainda atuam, jamais a noite é muito sombria como antes do Sol nascer, é durante esses momentos que tudo o que não foi iluminado no ser, sobressai e ataca o que é efêmero.
É ao que vocês assistem em vocês, ao mesmo tempo uma excitação diante do desconhecido, o sentimento exato de que isso é demasiado ou não assaz,
esse corpo que está fatigado ou em plena forma, esses humores que passam de um estado a outro, essa mudança interior que vocês apreenderam, mesmo se vocês o negarem, esse face a face que emerge para todos, para cada um.
Uma mistura complicada e por vezes dolorosa, de alegria, de apreensão.
Toda mulher conhece isso neste mundo ao tornar-se mãe pela primeira vez,
porque o que chega nada mais é do que o seu próprio nascimento na Graça.
Naturalmente, tudo o que esteve aí por muito tempo para vocês nesta vida,
parece tão frágil, e tão forte ao mesmo tempo...
Há momentos em que a Graça apreende e remove toda dúvida, há outros momentos em que tudo parece descer de novo como um suflê que sai do forno.
Isso é fatigante, por vezes extenuante, por vezes extático, e tudo isso é apenas o mesmo processo, este nascimento a nós mesmos, à nossa eternidade.
Como é que o que foi tão ardentemente desejado pode estar tão ativo hoje?
O que é esta luta, estes movimentos que parecem contradizer-se entre eles?
É o choque pessoal do seu próprio reencontro, do seu próprio reconhecimento, uma coisa é acreditar, mesmo no Absoluto, no Amor, é totalmente outra coisa viver o que nós por tanto tempo acreditamos estar afastado.
Esta Graça que se revela é também um luto, o luto real, como o adolescente que deixa a infância ao mesmo tempo com medo e com sede do que o aguarda.
No entanto, a beleza é inevitável, o único combate somos nós, nada existe fora do SI, evidentemente o ser sempre acredita que há uma história a percorrer, batalhas a liderar, experiências a viver, deuses maus e bons que querem a nossa perda ou o nosso bem, que nós criamos ou que nós destruímos.
Esta lógica do efêmero apenas pode manter-se se vocês aderirem a uma história que se desenrola em um tempo linear, e se essa linearidade for apenas a única possível?
Uma sucessão de momentos que se seguem, que vão de um ponto a outro,
sem parar, então, qual seria o objetivo disso?
Não haveria qualquer objetivo, mas o prosseguimento de um intuito eterno,
mas jamais realizado, uma busca da Verdade e de Justiça, quem acredita nisso senão o EGO?
Só ele quer acreditar evoluir, melhorar, lutar por um deus, ou por uma causa nobre.
O SI estabelece o ser na Beatitude, o Absoluto realiza a Fusão dos chakras,
a Kundalini sobe e vem desposar a divina Shakti, depois chega um momento em que mesmo isso que foi vivenciado é transcendido, vocês acedem à sua natureza, não como uma experiência, mas sim como uma imanência total, aí não pode existir a mínima questão, a mínima dúvida, então vocês sorriem,
porque, quaisquer que sejam as divisões realizadas pelos seus irmãos e suas irmãs, vocês sabem que isso irá terminar, porque isso é efêmero, porque a história deste mundo, como de qualquer universo, é uma bela história,
porque vocês percorrem a história, mas que jamais, de fato, vocês mudaram,
mas é apenas uma história qualquer, vocês descobrem que vocês são apenas Graça e Amor, essa é a sua natureza, que apenas há combate a realizar para aquele que luta consigo mesmo.
Que há apenas Beleza e Majestade no Absoluto.
A paz torna-se a sua morada, quer este corpo sofra ou se regozije, nada pode alterar o que vocês são, vocês amam do mesmo modo aquele que os rejeita como aquele que crê segui-los, porque ninguém segue ninguém no Absoluto, só o combate do Ego acredita nisso, o próprio Ego todos nós sabemos ser o medo, o seu combate é pôr fim ao medo, o paradoxo não é para uma coisa que apenas existe pelo medo e pelo sentimento de separação?
Quando a Beatitude, que é tolice para o EGO, está aí, o que mais vocês querem ou vocês podem pedir?
É curioso que o EGO que busca esta beatitude e esta satisfação em todo espectro de desejos e de experiências desta vida sobre a Terra, torna-se muito inquieto quando ela está aí, e ainda mais inquieto quando ele não o vive, ou pior quando um irmão ou uma irmã vive isso!
Vocês não acham que isso não é lógico?
Absurdo?
Sim, isso o é, e como poderia ser de outra forma com o que é limitado,
efêmero, e que jamais irá viver isso... e que, no entanto, dá lições... sim, o Absoluto ri, não das suas ideias ou posições, simplesmente desta Absurdidade, não são vocês que são absurdos, mas sim o EGO...
vocês são Alegria, Felicidade! Beatitude e Verdade.
DESFRUTEM.
Tradução para o português: Zulma Peixinho

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