QUINTA-FEIRA, 17 DE JANEIRO DE 2013
Como sempre nesses dias de intensa intolerância
religiosa,
nunca é demais ressaltar que o melhor antídoto para
as trevas é sempre a luz da liberdade da informação e do conhecimento.
Por isso, vamos relembrar que Umbanda é AMOR E CARIDADE, Umbanda só faz o bem.
Respeitamos a Natureza e todos os reinos que fazem parte dela, não
fazemos sacrifícios de animais, pois os entendemos como companheiros na estrada
da evolução espiritual.
O Umbandista é um ecologista de carteirinha “carimbada” por Oxóssi.
Somos monoteístas, acreditamos em um Deus único e amoroso, criador do Céu
e da Terra.
Os Orixás são emanações de Deus que se apresentam no nosso planeta azul
através da força da natureza.
A Umbanda é universalista e em sua Egrégora atuam espíritos de vários nichos
religiosos e filosóficos.
Hoje falo sobre o Budismo, e sua afinidade natural com a Umbanda.
O Budismo é um conjunto de ensinamentos emitidos e vividos por Buda (Buda não é um
nome, mas uma condição de pleno desenvolvimento espiritual, A Iluminação).
Os que seguem a Filosofia Budista não o têm como um Deus, mas como um Guia Espiritual que ensina a todos
como se libertar do ciclo reencarnatório, buscando a iluminação e o Estado de
Pureza Espiritual, libertando-se das preocupações materiais e do ciclo ininterrupto
de vida e morte.
Na Filosofia Budista, o ser humano é escravo do ciclo reencarnatório, que
é gerado pelo Karma, a Lei de Ação e Reação.
Conseguir livrar-se do Karma significa encerrar o ciclo de reencarnações,
atingir a iluminação e encontrar a porta que abre o caminho para o Nirvana (estar liberto).
Para que isso pudesse
acontecer, Buda ensinou aos seus discípulos aquilo que é base do Budismo:
" As quatro Nobres Verdades " e os " Oito Caminhos ", uma combinação de
ensinamentos morais por meio da meditação e concentração.
As Quatro Nobres
Verdades
· Existe o
sofrimento;
· O sofrimento tem
causas;
· O sofrimento tem
um fim;
· Existe um caminho
para acabar com o sofrimento.
Buda ensinou que toda a
causa do nosso sofrimento é o desejo, o apego às coisas materiais.
Quando o desejo e o
extremo apego acabam, o sofrimento termina.
Para se chegar ao fim do sofrimento existem oito caminhos.
Buda ensinou que o
esforço correto em nossa busca pelo fim do sofrimento é sempre manter o equilíbrio – o Caminho do Meio.
Quando diagnosticamos a
causa do sofrimento, podemos encontrar o caminho da cura.
Na Umbanda existe a mesma
crença de que o homem caminha para sua evolução espiritual buscando, através de
suas várias encarnações, o entendimento da linha evolutiva traçada para nossa
Humanidade
Por meio da prática da
caridade, exercendo sua fé e humildade, o médium Umbandista busca sua evolução
rumo à Pureza Espiritual,
um Estado de Iluminação,
o despertar para a Vida Eterna.
Por sua vez, os Guias
Espirituais que incorporam nas sessões de Umbanda também estão cumprindo seu
papel na Escala Evolutiva do Planeta, levando aos necessitados palavras de fé,
amor e compreensão, sempre passando a mensagem da Eternidade do Ser,
única maneira de nos
libertarmos das amarras de nossa condição humana, rumo à evolução.
Quando somos estimulados
amorosamente pelos Caboclos e Pretos Velhos a promover nossa reforma íntima, com a extinção da vaidade,
do egoísmo e do ódio, nos
ligando a sentimentos de amor,
compaixão, humildade e
caridade, estamos buscando a evolução do ser ao se libertar dos apegos e
sentimentos materiais, como nos ensinam as Quatro Nobres Verdades do Budismo
A Umbanda é a Luz de
Aruanda que nos dá força e que
nos conduz na busca do autoconhecimento, revelando que quando descobrimos
nossas dores, cessa-se nosso sofrimento e cessando o sofrimento, o homem segue,
sem medo, seu caminho rumo à evolução e iluminação de seu Espírito Imortal.






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