QUINTA-FEIRA, 3 DE JANEIRO DE 2013
Cinco importantes nomes do universo da espiritualidade compartilham o que sentem e pensam ser o maior aprendizado para a
humanidade em 2013
Sri Prem Baba, psicólogo brasileiro e mestre
da antiga linhagem Sachcha (verdade irrefutável, em sânscrito), da
Índia. Fundador do Sachcha Mission Ashram, no interior de São Paulo.
"Vivemos um
momento de profundas e significativas transformações
Está havendo uma mudança
das coordenadas que sustentam a consciência do planeta, o que permite o acesso
a dimensões do Ser até então inacessíveis. Isso gera sensação de aceleração.
Muitos carmas podem
ser dissolvidos, porém esse processo também tende a provocar tumulto interno.
O acesso a conteúdos
desconhecidos pode causar ansiedade, depressão ou estagnação.
As crises econômica,
climática e de sustentabilidade são reflexos dessa mudança de eixo interna.
Tenho chamado esse
fenômeno de parivartan, palavra em sânscrito para
essa grande transformação planetária.
Trata-se de um
movimento de transição da consciência: do medo à confiança, do ódio ao amor, do
estado de separação para a união, ou, ainda, do egoísmo para o altruísmo.
Toda mudança envolve
três fases: término, zona neutra (espera) e recomeço.
O término se
assemelha à morte.
É a destruição
daquilo que precisa ir embora, e isso significa a queda das paredes da nossa
prisão.
Mas, estando
identificados com o que precisa ir embora, sofremos o terror do aniquilamento.
O autoconhecimento é
o antídoto para esse sofrimento, pois o que atrasa a transição são os
sentimentos negados, sobretudo, mágoas e ressentimentos.
Como sei que não
basta dizer largue o passado, o que
sugiro para o ano de 2013 é: revise sua vida.
Identifique as contas
abertas com sua família, renuncie aos pactos de vingança.
Abra-se ao amor
através da ativação dos seus dons.
Coloque-se a serviço.”
Roberto Otsu,
referência no estudo do I Ching, professor de taoísmo e autor de A Sabedoria da Natureza e O Caminho Sábio – Tao Te
Ching (Ágora).
"Escrever ‘dizeres
de grande relevância para a humanidade’, como
solicitou BONS FLUIDOS, é tarefa de muita
responsabilidade.
Por isso, consultei o I Ching, milenar livro da sabedoria
chinesa, para receber desse ‘mestre’
uma inspiração.
O I Ching apresentou
o texto 59 (A Dissolução), que fala do vento que sopra
sobre o gelo ao término do inverno.
O gelo é o símbolo da frieza e do egoísmo, que enrijecem a mente
e o coração e separam as pessoas.
O vento é a ação dos céus que derrete os blocos de gelo e faz
com que a água flua e se una na base.
A reflexão do I Ching para
2013, portanto, é que devemos cultivar o sopro que vem do alto para
que a existência na Terra seja cheia de vida e união.
Essa imagem é arquetípica.
Em
chinês, a palavra chi está
associada ao
vento, sopro, energia vital e espírito.
Em
grego, a palavra para vento é anemo, de onde vem anima, que
significa alma.
Em
latim, o radical de vento ou sopro é spir.
Do termo spir derivam palavras como espírito,
respiração e inspiração.
Tudo isso indica que o vento é aquilo que vem dos céus, do alto,
da divindade, assim como a alma e o espírito.
Quando cultivamos os valores mais elevados dessa parte da nossa
existência que nasceu do sopro divino, então compreendemos a unicidade e a
sacralidade de todas as coisas.
Dessa forma, desenvolvemos compaixão e reverência naturais e
recebemos inspiração para dissolver o egoísmo, a cobiça, a rigidez e a frieza
que isolam os seres humanos.
Em
suma, o I Ching traz a reflexão de que, se nos
permitirmos ser insuflados pelos bons ventos da interioridade, com certeza
teremos uma vida inspirada no ano de 2013.
E sempre.”
Ian Mecler, mestre
do Portal da Cabala e autor dos livros A Cabala e A Arte de Ser Feliz e O Poder de Realização da
Cabala (Record).
"Não se trata de uma questão de previsão ou de vidência,
mas sim de um fato: estamos diante de um mundo novo.
Os que apresentam sensibilidade aflorada são unânimes em afirmar
que há algo inédito ocorrendo.
O
momento reflete um processo de aceleração, que se acentuará mais ainda em 2013.
Causa e efeito estarão mais próximos do que nunca, de
forma que tudo aquilo que o homem plantar será colhido quase instantaneamente.
É como a véspera de um parto.
Utilizando-me de um estudo profundo da astrologia e do calendário
cabalístico,
aponto
o ano seguinte, 2014, como
palco de eventos raros e de grandes proporções.
No caminho do aprendizado sobre o desapego, a natureza está
preparando surpresas nada agradáveis, mas que são, em essência, efeitos de
causas plantadas pelo homem por séculos.
Toda essa intensidade não é obra do acaso.
Por trás do aparente, podemos enxergar um chamado para o brotar
de uma nova consciência humana, que alcançará níveis como jamais vistos antes.
O ser
humano, em geral, sempre viveu adormecido.
Seres despertos, como
Jesus, Moisés, Buda, Yogananda, que acordaram do sono
profundo, foram muito poucos em nossa história.
Mas esse despertar estará agora disponível a milhares de pessoas
que trilham o caminho do autoaperfeiçoamento e da verdade.
Seguindo os princípios da cabala, o melhor que podemos fazer a
partir de agora é estar mais conscientes, procurar levar algo de bom ao nosso
semelhante e viver o momento presente com a percepção de que ele é tudo o que
temos.”
O australiano Ken
O’Donnell é coordenador da Brahma Kumaris na América do Sul, consultor
internacional nas áreas de qualidade e desenvolvimento organizacional holístico
e professor de meditação.
"Todos os anos prometemos a nós mesmos que iremos melhorar
nossos pensamentos e comportamento.
Fixamos metas, fazemos planos e solenemente determinamos nossas
resoluções.
De fato, existe a crença de que é preciso traçar planos e metas
para nossa vida. Talvez ela seja demasiado exagerada.
A melhor coisa que podemos fazer por nós mesmos, a fim de
quebrar os padrões destrutivos do passado, é descobrir e aprender a expressar
nossas qualidades inatas.
Só temos que criar uma imagem positiva para que agora possamos
ser o ‘eu’ que
deveríamos ser, mesmo que por alguns poucos momentos.
Somos seres espirituais que dão vida ao corpo e às atividades
desempenhadas através dele.
Nossa mais importante tarefa é nos conectar com os atributos
inatos: paz, amor, felicidade, verdade e pureza.
Não temos que buscá-los nos outros.
Uma vez que já existem, apenas temos que aprender a
expressá-los.
Não há
manual passo a passo para construir uma vida melhor.
Somente algumas regras básicas, como levantar cedo e meditar
antes de começar o dia, uma vez que os primeiros pensamentos são a base sobre a
qual construímos nossas atividades; lembrar-se da conexão com Deus, que é o
ativador das nossas qualidades inatas; não alimentar expectativas sobre os
outros, permitindo que eles sejam como são; e, por fim, não se punir por causa
dos próprios erros.
Mais importante e frutífero é entendê-los e, a cada dia, renovar
intimamente o compromisso de ser uma pessoa melhor.”
Susan Andrews, americana radicada no
Brasil, é psicóloga e antropóloga pela Universidade Harvard (Estados
Unidos), doutora em psicologia transpessoal e fundadora do Instituto
Visão Futuro, comunidade autossustentável no interior paulista.
"Recentes estudos científicos sugerem que devaneamos em
excesso.
Passamos um terço de nossa vida na Terra rodopiando em
fantasias.
E sobre o quê?
Algumas pesquisas mostram que parte significativa da nossa vida
interior é de natureza negativa:
‘Eu não sou tão bom assim, isso não vai funcionar para mim’.
Mas a ciência também está nos mostrando que a felicidade não é
apenas um estado temporário nem representa a satisfação geral com a vida.
É, sim, uma competência que pode ser aprendida.
Como o neurocientista Richard Davidson, da Universidade de
Wisconsin, nos Estados Unidos, enfatiza:
‘A felicidade é uma habilidade, assim como tocar violino ou
jogar basquete.
Quanto mais você praticar, melhor vai ficar’.
E como praticar felicidade?
Surpreendentemente, isso começa de forma bem simples.
Com a respiração.
É importante inserir pausas na rotina para simplesmente SER – respirando
profundamente e nos sintonizando com a fonte espiritual que habita nosso
interior.
O pai da psicologia ocidental, William James, disse
anos atrás:
‘Ao mudarmos as atitudes internas da nossa mente, podemos mudar
a expressão externa de nossa vida’.
Vamos, então, neste novo ano, transformar os sonhos de nossa
mente em brilhantes fontes de energia positiva e, dessa maneira, fazer
transbordar nosso arco-íris interior.
Todos almejamos um mundo de benevolência compassiva, comunidades
harmoniosas, ecossistemas saudáveis, governança justa e prosperidade para
todos.
E isso
começa dentro de nós.”
Mensagem enviada por Silvana Toti
Grata Sil!
LUZ!
STELA
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