O amor vem da meditação
Desejamos um amor que nasça da meditação, não da mente.
Esse é o amor de que sempre falo.
Milhões de casais em todo o mundo vivem como se o amor estivesse
presente.
Eles vivem em um mundo de faz-de-conta.
É claro que não podem ser felizes, pois drenam toda a energia
tentando extrair algo de um falso amor que não pode lhes dar aquilo que querem.
Daí a frustração, o tédio contínuo, o freqüente mal-estar, a briga
entre os amantes.
Ambos insistem em fazer de seu relacionamento algo que seja
eterno, o que não é possível.
Esse amor veio da mente e a mente não pode lhe dar nenhum vislumbre do eterno.
Primeiro, entre em meditação, porque o amor vem da
meditação — o amor é a
fragrância da meditação.
A meditação é a flor, o lótus de mil pétalas.
Deixe-a desabrochar.
Deixe que ela o ajude a ascender na dimensão vertical, da
não-mente, do não-tempo, e de repente perceberá que a fragrância está presente.
Então o amor é eterno e incondicional.
Ele não é nem mesmo dirigido a uma pessoa em particular, ele não
pode ser dirigido a ninguém em particular.
Não é uma relação, e sim uma qualidade que o envolve.
Não tem nada a ver com o outro.
Você está amando, você é esse amor eterno.
É a sua fragrância, a mesma que está ao redor de um Buda, de um
Zaratustra, de um Jesus.
É um tipo totalmente diferente de amor, é um sentimento
qualitativamente diferente.
Osho, em "Meditação:
A Primeira e Última Liberdade"
Imagem por tanakawho
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