quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Os filhos da alva: A Inocência do Espírito

DOMINGO, 13 DE JANEIRO DE 2013
A Inocência do Espírito
Ao imergir neste planeta, uma realidade pré- estabelecida aguarda cada um de nós e através dos ensinamentos dos pais, através da mídia, através da religião, através da escola, através da cultura ou das artes, um conjunto de normas e regras são repassados a cada indivíduo desde criança para que assim se desenvolva numa sociedade organizada.

Seguir as regras da sociedade é bom quando as mesmas não ferem o temperamento natural da alma, algumas regras sociais são ótimas para o bom convívio, mas começam a ser prejudiciais quando interferem na vida privada.
Para saber se uma regra social é boa ou ruim em seu ponto de vista é simples, se pergunte:
Como eu me sinto em relação a isto ou aquilo?
Se a resposta for positiva, aquilo lhe faz bem, agora se a resposta for negativa, aquilo não faz parte da sua verdade.
E não se importe com o conceito de correto ou errado que lhe foi passado,
o ponto de vista de cada um é único e ninguém pode sentir por você.

O cuidado que você deve ter em relação ao social é nunca se forçar a ser como os outros querem que você seja e nunca deixar de ser como deseja por causa de alguns que esperam demais de você, isso é um erro que a sociedade ensina através do modelo de vida considerado “normal”.

Desde que o mundo tem uma sociedade organizada, não é ensinado o primordial para cada criança, que é conservar sua inocência.
Eu falo aqui da inocência do espírito, da inocência dos elementos que compõem o ser humano.
Essa inocência permitirá a cada um adquirir maturidade e responsabilidade e é justamente pela necessidade do avanço como pessoa que essa inocência não deve ser violada.

Essa inocência se trata dos traços do espírito, cada um tem suas características em particular, esses traços servem para guiar cada pessoa no caminho da sua alma, através dos seus gostos, dons e anseios.
É um estado de plenitude espiritual ter a inocência ativada durante toda vida, ela te instrui em cada decisão a ser tomada e em cada ação a ser executada.
Essa pureza interior leva a pessoa aos melhores desfechos, às maiores vitórias.

A maioria das pessoas está perdida num contexto de vida chato e superficial, e por quê?
Porque elas se desligaram da inocência do espírito, elas permitiram que a voz do mundo externo calasse a voz do seu eu interior e isso sempre traz toda forma de transtorno e desconforto.

É dever de cada um seguir o caminho que lhe faz feliz, que motiva sua alegria, que ascende o entusiasmo e cada um é responsável por isso em si mesmo.
Os fortes se sobressaem porque eles defendem seus sonhos até o fim e sempre conseguem realizá-los, já os fracos, vão através do social para o poço da infelicidade, que é até considerada normal por muitos e sendo assim, terão uma vida morna, sem graça, com seus sonhos enterrados e esquecidos numa memória distante.

Paz e Luz,

Márcia Diniz

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