Ufos-Wilson: Humanidade deve começar a se preocupar
com descoberta de vida alienígena, diz relatório
quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
Fórum Econômico Mundial listou cinco fatores X, problemas sérios e ainda
remotos que devem ter impacto na vida na Terra
Enquanto o mundo
concentra suas preocupações na crise nos países desenvolvidos e no aquecimento
global, o Fórum Econômico
Mundial alerta para os
chamados “fatores X”, que, segundo a organização, já deveriam estar
na pauta de discussão de países e organizações internacionais por terem
consequências incertas e, por isso, poder de desestabilizar a atual ordem
mundial — entre eles, a
descoberta de vida alienígena.
O abuso da
tecnologia para aumentar a produtividade no trabalho e nos estudos também é
citado.
Com o ritmo da
exploração do espaço nas últimas décadas, diz o documento,
é possível
considerar que a humanidade pode descobrir vida em outros planetas.
A maior preocupação
seria sobre os efeitos nos investimentos em ciência e sobre a própria imagem do
ser humano.
Supondo que seja
encontrado um novo lar em potencial para a humanidade ou a existência de vida
em nosso sistema solar, a pesquisa científica teria deslocados grandes
investimentos para robótica e missões espaciais.
Além disso, as
implicações filosóficas e psicológicas da descoberta de vida extraterrestre
seriam profundas, desafiando crenças das religiões e da filosofia humana.
Por meio de educação e
campanhas de alerta, o público poderia
se preparar melhor para as consequências desse processo, indica o fórum.
O relatório anual
sobre os riscos globais, publicado duas semanas antes do encontro anual que
ocorrerá em Davos, teve colaboração da revista científica “Nature” considerando cinco fatores X: além da descoberta de vida em outros planetas,
o avanço cognitivo do cérebro humano pelo uso de estimulantes, o uso
descontrolado de tecnologias para conter as mudanças climáticas, os custos de
se viver mais e as próprias mudanças climáticas em curso.
De acordo com o
relatório, antecipando-se a essas questões, seria mais fácil agir
preventivamente e não ser pego de surpresa quando eles emergirem.
Apesar de as ameaças
das mudanças climáticas serem conhecidas, o relatório também indaga se já
passamos de um ponto dramático de não retorno. Por isso, para além do tema que
guiou os debates na última década — se os seres humanos seriam ou não responsáveis por alterar
o clima da Terra —, poderíamos ter de
caminhar para discussões forçadas sobre como fortalecer a resiliência e a
capacidade de adaptação para lidar com um novo ambiente que pode nos levar a um
novo e ainda desconhecido equilíbrio.
Segundo o Fórum
Econômico Mundial, outra preocupação
de hoje sobre problemas ainda remotos deve ser o avanço cognitivo do ser
humano.
Há o temor de que no
futuro as pessoas abusem da tecnologia que permite turbinar a performance no
trabalho e nos estudos.
O esforço dos
cientistas para tratar doenças como Alzheimer ou esquizofrenia leva a crer que
num futuro não muito distante pesquisadores vão identificar substâncias que
permitam melhorar os estimulantes de hoje,
como a Ritalina.
Apesar de serem
prescritos para pessoas com doenças neurológicas, esses remédios seriam usados
no dia a dia como já ocorre hoje.
O avanço poderia também
vir de hardwares, diz o relatório.
Estudos mostram que
a estimulação elétrica pode favorecer a memória.
Diante disso, seria
ético aceitar que o mundo se dividisse entre os que tiveram oportunidade de ter a parte
cognitiva reforçada ou não?, indaga o documento.
Haveria, ainda, o
risco de esse avanço dar errado.
O impacto dessas
novas tecnologias é esperado para dentro de 20 ou 50 anos.
A utilização
descontrolada de tecnologias de geoengenharia também é vista como um problema
pelo Fórum Econômico Mundial.
Apesar de ter
diferentes aplicações, espera-se usar a tecnologia para controlar as mudanças
climáticas.
A ideia básica é que
poderiam ser jogadas pequenas partículas na estratosfera para bloquear a
energia solar e refleti-la de volta ao espaço.
Mas os efeitos
colaterais poderiam ser custosos demais, diz o documento.
Poderia haver
alterações significativas em todo o sistema climático, com redução da luz
solar, o que alteraria a forma como a energia e a água se movimentam no
planeta. Essa opção não é considerada no curto prazo.
Muitos estudiosos já
chamaram atenção para os riscos dessa tecnologia.
Por isso, poderia
surgir um espaço para que experimentações sem regulação ocorressem, alerta o
relatório.
Os custos de viver mais
seriam outro fator X de preocupação, uma vez que os países não têm se preparado para viver com os
altos custos que a terceira idade implica e com uma massa de pessoas que
sofrerão de doenças como artrite e demências.
Isso porque a
medicina do século 20 avançou muito nas descobertas relativas às doenças
genéticas, decifrando o genoma humano.
São esperados ainda mais
avanços em doenças do coração e do câncer.
O relatório
preocupa-se com o impacto na sociedade de uma camada da população que consegue
prever, logo evitar, as causas mais comuns de morte hoje, mas com uma
deterioração da qualidade de vida.
Mais pesquisas seriam necessárias para
encontrar soluções para essas condições, hoje consideradas crônicas.

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