sexta-feira, 11 de janeiro de 2013
Embora se acredite que as galáxias
cresçam engolindo vizinhas menores, a interação entre a NGC 6872 e a IC 4970 parece estar agindo no sentido
oposto, espalhando estrelas (no sentido noroeste
na imagem) que poderão formar uma nova galáxia
de pequeno porte
[Imagem: NASA/ESO/JPL-Caltech/DSS]
Coroamento
Uma equipe internacional, integrada por três astrônomas brasileiras, coroou a
galáxia NGC 6872 com o título de maior galáxia espiral que se conhece.
Duília de Mello, atualmente na Universidade Católica de Washington, e Fernanda Urrutia-Viscarra e Claudia Mendes de Oliveira, da USP (Universidade de São Paulo), integram
a equipe, que conta ainda com cientistas da NASA e do ESO (Observatório Europeu do Sul).
O trabalho ganhou destaque no site da NASA nesta quinta-feira.
Medida de ponta a ponta de seus dois
braços espirais, a NGC 6872 se estende por mais de 522.000 anos-luz, o que a torna mais de
cinco vezes maior do que a Via Láctea.
Maior galáxia conhecida
A NGC 6872 é conhecida há décadas, e sempre figurou entre os maiores
sistemas estelares conhecidos, mas o título de maior galáxia espiral conhecida
só veio depois que a equipe analisou os dados da sonda espacial GALEX (Galaxy
Evolution Explorer: Exploração da Evolução das Galáxias)
"Sem a capacidade da GALEX de detectar a luz ultravioleta das
estrelas mais jovens e mais quentes, nós nunca teríamos reconhecido a extensão
total desse sistema intrigante," disse Rafael
Eufrasio, do Centro Goddard da NASA.
O tamanho fora do comum e a aparência
peculiar dessa supergaláxia derivam de sua interação com uma outra galáxia
muito menor, uma galáxia em formato de disco chamada IC 4970, que tem apenas um quinto da massa
total da galáxia gigante.
O que é mais intrigante é que, embora
se acredite que as galáxias cresçam engolindo vizinhas menores, a interação
entre a NGC 6872 e a IC 4970 parece estar agindo no sentido oposto, espalhando estrelas que
poderão formar uma nova galáxia de pequeno porte.
O estranho par e seu filhote estão
localizados a 212 milhões de anos-luz da Terra, na Constelação do Pavão.
FONTE: SITE
INOVAÇÃO TECNOLOGICA
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Por favor leia antes de comentar:
1. Os comentários deste blog são todos moderados;
2. Escreva apenas o que for referente ao tema;
3. Ofensas pessoais ou spam não serão aceitos;
4. Não faço parcerias por meio de comentários; e nem por e-mails...
5. Obrigado por sua visita e volte sempre.