terça-feira,
29 de janeiro de 2013
Para além de questões econômicas tradicionais, a agenda do Fórum
Econômico Mundial em Davos inclui tais
temas como utilização não controlada de tecnologias da engenharia genética,
intervenção médica no cérebro humano, prolongamento artificial da vida humana, existência de civilizações extraterrestres.
As discussões, preparadas com o apoio da revista Nature, são
denominadas X-Fator e parecem mais com um cenário de filme de ficção
científica.
Na opinião de cientistas, a
humanidade terá em breve medicamentos capazes de provocar supercapacidades nos
homens.
Tanto que cientistas
estão desenvolvendo atualmente remédios contra tais males como a doença de
Alzheimer e a esquizofrenia, no futuro, provavelmente, poderão aparecer
medicamentos que estimulem a atividade mental nas pessoas comuns.
Cientistas concordam que as supercapacidades humanas podem ser
impulsionadas com a ajuda de engenhos eletrônicos altamente tecnológicos: as
experiências mostraram que a atividade cerebral e a memória podem ser
melhoradas com a ajuda de aparelhos eletrônicos implantados no organismo
humano.
Mas tal método é tecnologicamente complexo e é pouco provável
que ele seja acessível para uma pessoa comum, diferentemente dos preparados
médicos. Contudo, na opinião de cientistas, a neurobiologia alcançará um novo
nível dentro de dez anos e sensores eletrônicos implantados no cérebro serão
largamente divulgados.
Pergunte-se contudo: será ético
dividir a sociedade em aqueles que podem permitir-se melhorar a atividade
cerebral e aqueles que não podem fazê-lo? Será possível
vender livremente tais preparados e será necessária uma base legislativa para
tal?
Outro tema de
discussões é o aumento dos problemas ligados ao crescimento da duração da vida
humana.
Medicamentos de
última geração permitiram prolongar em 35% a vida de pessoas.
Este fator positivo
é acompanhado de perdas financeiras relacionadas com pagamentos sociais e de
superpopulação do planeta.
Segundo especialistas, a eutanásia é a única solução do
problema, porque, graças ao desenvolvimento da medicina, mesmo as pessoas mais
fracas e doentias podem viver até 90-100 anos, o que contraria a lei da
natureza de que sobrevivem os mais fortes.
O tema mais
extraordinário de discussões é a existência de civilizações extraterrestres.
Os peritos do Fórum
concordam que a humanidade poderá descobrir planetas habitadas em resultado da
exploração do espaço e apela a que a comunidade mundial se prepare para um
encontro com uma civilização extraterrestre e avalie as potenciais ameaças
deste contato.
Por outro lado, será
necessário formar serviços especiais para descobrir civilizações
extraterrestres que possam prevenir ameaças vindas do cosmos.
No
entanto, como afirmam muitos peritos, a descoberta de uma razão extraterrestre
não alterará muito a vida humana.
Embora este seja um acontecimento sensacional, é pouco provável
que ele influa imediatamente na vida humana.
No
entanto, a longo prazo, poderá mudar a consciência psicológica e filosófica das
pessoas.
Mesmo o descobrimento de um vestígio de vida num outro planeta
provocará conversas sobre a possível existência da vida no universo, o que, por
sua vez,
irá frustrar os princípios da filosofia e da religião,
consideram os peritos do Fórum.
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