sábado, 9 de fevereiro de 2013

EMMANUEL FALA SOBRE O CARNAVAL

SEXTA-FEIRA, 8 DE FEVEREIRO DE 2013
EMMANUEL FALA SOBRE O CARNAVAL

Bom texto para uma profunda reflexão sobre estes dias......!!!!

“Nenhum espírito equilibrado em face do bom senso, que deve presidir a existência das criaturas, pode fazer a apologia da loucura generalizada que
adormece as consciências, nas festas carnavalescas.
É lamentável que na época atual, quando os conhecimentos novos felicitam a mentalidade humana,
fornecendo-lhe a chave maravilhosa dos seus elevados destinos, descerrando-lhe as belezas e os objetivos sagrados da Vida, se verifiquem excessos dessa natureza entre as sociedades que se pavoneiam com o título de civilização.
Enquanto os trabalhos e as dores abençoadas, geralmente incompreendidos pelos homens, lhes burilam o caráter
e os sentimentos, prodigalizando-lhes os benefícios inapreciáveis do progresso espiritual, a licenciosidade
desses dias prejudiciais opera, nas almas indecisas e necessitadas do amparo moral dos outros espíritos mais esclarecidos, a revivescência de animalidades que só os longos aprendizados fazem desaparecer.
Há nesses momentos de indisciplina sentimental, o largo acesso das forças da treva nos corações e, às vezes,
toda uma existência não basta para realizar os reparos
precisos de uma hora de insânia e de esquecimento do dever.
Enquanto há miseráveis que estendem as mãos súplices,
cheios de necessidade e de fome, sobram as fartas contribuições para que os salões se enfeitem e se
intensifiquem o olvido de obrigações sagradas por parte das almas, cuja evolução depende do cumprimento austero dos deveres sociais e divinos.
Ação altamente meritória seria a de empregar todas as verbas consumidas em semelhantes festejos, na assistência social aos necessitados de um pão
e de um carinho.
Ao lado dos mascarados da pseudo-alegria, passam os leprosos, os cegos, as crianças abandonadas, as mães aflitas e sofredoras.
Por que protelar essa ação necessária das forças conjuntas dos que se preocupam com os problemas nobres da vida, a fim de que se transforme o supérfluo
na migalha abençoada de pão e de carinho que será a esperança dos que choram e sofrem?
Que os nossos irmãos espíritas compreendam semelhantes
objetivos de nossas despretensiosas opiniões,
colaborando conosco, dentro das suas possibilidades,
para que possamos reconstruir e reedificar os costumes para o bem de todas as almas.
É incontestável que a sociedade pode, com o seu livre-arbítrio coletivo, exibir superfluidades e luxos nababescos, mas, enquanto houver um mendigo abandonado junto de seu fastígio e de sua grandeza, ela só poderá fornecer com isso, um eloqüente atestado de sua miséria moral.”
Emmanuel
Psicografia: Chico Xavier

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