8 de
fevereiro de 2013
O alerta é da Academia Real de Engenharia do Reino Unido.
A previsão assusta porque os cientistas só vão saber 30 minutos
antes.
São Paulo
- A Academia Real de Engenharia
do Reino Unido alertou sobre os riscos de uma supertempestade solar que pode
atingir a Terra em breve.
Em relatório, os cientistas destacam que o evento é inevitável e
pedem medidas preventivas.
Essas tempestades são causadas por manchas solares, regiões onde há
uma redução de temperatura e pressão das massas gasosas no Sol, relacionadas ao
seu campo magnético.
O Sol tem ciclos de atividade de aproximadamente 11 anos, com
períodos mais intensos.
O auge desse ciclo acontece agora, em 2013. Por isso, muitos países
já começam a buscar maneiras de se preparar para uma grande tempestade solar.
Segundos o jornal Huffington Post, os pesquisadores britânicos
anunciaram que essa supertempestade é um evento de proporções raras.
Isso porque erupções solares responsáveis por causar tempestades na
Terra são muito comuns.
Mas essa que parece se aproximar deve ser parecida com o Evento de
Carrington, que aconteceu em 1 de setembro de 1859.
Na ocasião, postos de telégrafo pegaram fogo e as redes tiveram
grandes interrupções.
Também foram registrados distúrbios no campo magnético da Terra.
É provável que a próxima tempestade seja intensa como a ocorrida há
mais de 150 anos.
Porém, os cientistas alertam que os efeitos na Terra podem ser mais
impactantes agora por causa da grande dependência tecnológica atual.
A próxima tempestade solar traria consequências para equipamentos
eletrônicos, como satélites, comunicações por rádio, GPS, transformadores e
linhas de transmissão de alta tensão.
Tudo isso é causado pelas partículas carregadas pelas tempestades
solares,
que afetam os equipamentos eletrônicos.
Isso causa picos de correntes capazes de danificar aparelhos ou
queimar transformadores.
Como consequência, pode acontecer um colapso nos sistemas de
comunicação, nos automóveis e na aviação.
Somente nos EUA, o dano econômico de uma
tempestade nessas proporções pode ser entre 1 e 2 trilhões de dólares no
primeiro ano.
A recuperação completa de todas os perdas
causadas pode demorar de 4 a 10 anos, de acordo com um relatório de 2008 do
Conselho Nacional de Pesquisa.
Segundo Adriana
Valio, astrofísica e presidente da Sociedade
Astronômica Brasileira, vale lembrar que essas tempestades não causam riscos
imediatos para a saúde de quem está na Terra.
Apenas os astronautas fora da estação
espacial e pilotos de aviões de caça ou de voos com rota transpolar podem ser
prejudicados.
Nota:
Já falamos muito sobre tempestades solares, não há muito que
comentar mais.
Espero que essa tempestade não cause muitos danos, mas nunca se
sabe ao certo o que poderá ocorrer.
Vamos torcer.
Estamos de olho
Abração
Célio
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