quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Três reflexões para a semana - por Krishnamurti

 
Jiddu Krishnamurti
domingo, 27 de janeiro de 2013
Observe o que lê, vê... preste atenção nas notícias que tem visto, pois os reflexos não são momentâneos mas sim, ao longo prazo.
Toda informação dramática, negativa, por exemplo, ficam enraizadas no subconsciente.
O subconsciente é uma 'memória' que registra e aceita tudo que está acontecendo, mesmo aquilo que você não está dando atenção.
Filtrar ou melhor, não ver ou NÃO entrar no drama é uma questão de saúde, de consciência!
Cuidado com as notícias!!!
Verdade - Medo - Ser livre
Não há caminho para a verdade

Agora, se você entrar nisto muito clara e inteiramente, com inteligência,
você vê que para a verdade não pode haver caminho; não existe caminho como seu e meu; o caminho do ritual, o caminho do conhecimento, o caminho da devoção, e os outros inumeráveis caminhos que os filósofos inventaram, dependendo de suas idiossincrasias e reações neurológicas.
Agora, se a pessoa pode pensar claramente sobre este assunto, sem preconceito – quero dizer por preconceito estar comprometido com uma ação particular de pensamento ou crença, e estar totalmente alheio a uma forma particular de pensar, uma abordagem particular, deve inevitavelmente limitar, seja o caminho do conhecimento, o caminho da devoção, ou o caminho da ação – a pessoa verá que qualquer caminho particular deve invariavelmente limitar e, portanto, não pode levar à realidade.
Porque um caminho de ação, ou um caminho de conhecimento, ou um caminho de devoção, em si não é suficiente, por certo.
Um homem de saber, conquanto erudito, conquanto enciclopédico seu conhecimento possa ser, se ele não tem amor, certamente seu conhecimento é inútil; é simplesmente aprendizado de livro.
Um homem de fé, como discutimos, deve inevitavelmente moldar sua vida de acordo com o dogma, a doutrina que abraçou, e assim sua experiência deve ser limitada; porque a pessoa experimenta de acordo com suas próprias crenças, e tal experiência nunca pode ser libertadora.
Ao contrário, é comprometedora.
E, como dissemos, só em liberdade a pessoa pode descobrir alguma coisa nova, alguma coisa fundamental. –
(The Collected Works Volume V)
O medo é um processo psicológico 
O medo não é só uma resposta das glândulas supra-renais, mas também um processo psicológico.
Para compreender o medo, não intelectualmente, mas de fato estar livre dele, a pessoa precisa de observação muito aguda, tem que olhar para ele bem de perto.
Quando a mente – que foi treinada numa cultura que aceita o medo como parte da vida com toda sua violência – compreende o medo então, talvez possamos ficar completamente livres não só conscientemente, mas também inconscientemente.
Para entrar nesta questão do medo, a pessoa tem que estar consciente que deve olhar seu próprio medo, não o medo que lhe foi contado ou o medo do desconhecido, mas o medo real que a pessoa tem.
 - (Talks in Saanen, 1968)
É possível ser livre?
A pessoa pergunta, é possível ser livre?
É possível para nós como somos, condicionados, modelados, moldados por toda influência, pela propaganda, pelos livros que lemos, os filmes, as rádios, as revistas, todos impostos sobre a mente, modelando-a para viver neste mundo completamente livres, não só conscientemente, mas em todas as origens de nosso ser?
Esse me parece ser o desafio, é a única questão.
Porque se a pessoa não é livre, não existe amor; existe ciúme, angústia,
medo, dominação, a busca de prazer, sexualmente ou outro.
Se a pessoa não é livre, não pode ver claramente e não existe sentido de beleza. –
(Talks and Dialogues Saanen 1968)

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