quinta-feira,
28 de fevereiro de 2013
O buraco negro
estudado, no coração da galáxia NGC 1365, tem uma massa equivalente
a 2 milhões de vezes a massa do nosso Sol.
[Imagem: NASA/JPL-Caltech]
Visão de raios X
Dois telescópios
espaciais, o NuSTAR, da NASA, e o XMM-Newton, da ESA, se juntaram para
descobrir como a velocidade de rotação de um buraco negro pode ser medida com
precisão
O buraco negro
estudado, no coração da galáxia NGC 1365, tem uma massa equivalente
a 2 milhões de vezes a massa do nosso Sol
E os resultados
mostram que ele está girando a uma velocidade que se aproxima muito do limite
máximo previsto pela teoria da gravidade de Einstein
Assim, as
observações representam um teste importante da teoria da relatividade geral de
Einstein, que afirma que a
gravidade curva a luz e o espaço-tempo, o "tecido" que forma nosso Universo
O telescópio NuSTAR, lançado em Junho de 2012, detecta a radiação
de raios X de mais alta energia (3 to 79 kiloelectron volt [keV]),
enquanto o XMM-Newton, assim como o Chandra, detectam raios X de baixa energia (0.1 to
10 keV).
Velocímetro de buraco negro
Juntando as
informações dos dois telescópios, os astrônomos conseguiram determinar com
precisão a velocidade do buraco negro.
O buraco negro tem
cerca de 3 milhões de quilômetros de diâmetro,
e sua borda externa
gira quase à velocidade da luz.
Mas a importância do estudo
não está exatamente na velocidade de rotação, e sim na confiabilidade do
resultado
O modelo validado estabelece que o ferro no disco de acreção
está sendo espalhado pelos efeitos de distorção causados pela imensa gravidade
do buraco negro, descartando a "teoria do obscurecimento".
[Imagem: NASA/JPL-Caltech/ESA/CfA/INAF]
Até agora, medições desse tipo não eram conclusivas porque as
nuvens de gás poderiam estar obscurecendo os buracos negros e alterando os
resultados
Com os dois telescópios foi possível obter uma gama maior de
energias dos raios X, enxergando mais fundo na região em torno do buraco negro
Os novos dados mostram que os raios X não estão sendo deformados
pelas nuvens, mas pela enorme gravidade do buraco negro.
Isto prova que as taxas de rotação dos buracos negros
supermassivos podem ser determinadas de forma conclusiva.
Até agora havia dois modelos para tentar explicar a rotação dos
buracos negros.
O estudo mostrou que o modelo das "nuvens de
obscurecimento" estava incorreto.
O modelo validado estabelece que o ferro no disco de acreção
está sendo espalhado pelos efeitos de distorção causados pela imensa gravidade.
Assim, a intensidade da distorção vista no ferro pode revelar de
forma conclusiva a taxa de rotação do buraco negro.
FONTE: SITE
INOVAÇÃO TECNOLOGICA
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Por favor leia antes de comentar:
1. Os comentários deste blog são todos moderados;
2. Escreva apenas o que for referente ao tema;
3. Ofensas pessoais ou spam não serão aceitos;
4. Não faço parcerias por meio de comentários; e nem por e-mails...
5. Obrigado por sua visita e volte sempre.