Meteoro
na região de Chelyabinsk - Rússia
Ataque cósmico começa a preocupar a população mundial
Por Gério Ganimedes
Para iniciar
uma crise de insegurança na população basta ela perceber que uma barreira de
segurança foi ultrapassada e ninguém viu nada.
Foi isso que aconteceu na Rússia
depois da queda do meteoro, ou o que quer que tenha sido o objeto agressor.
O objeto invasor penetrou a
atmosfera, cruzou um continente, invadiu o espaço aéreo de uma potência militar
e ninguém viu nada, e claro, decorrente desta falha de percepção, nada foi
feito como contra-medida para destruir o intruso.
Seja este corpo invasor extraterrestre
ou de qualquer outra origem, o sistema demonstrou ser totalmente falho e
ineficiente.
Neste ponto confiar em que ou quem?
É normal que todos nós, depois deste incidente astronômico
ou espacial
(quero dizer de origem artificial),
nos sentirmos alvos fáceis e indefesos perante forças destruidoras e “invisíveis”, diante de uma tecnologia ainda pobre em reações e
detecções eficientes.
Ficam gastando o dinheiro dos
contribuintes em projetos para mandar astronautas para a Estação Espacial para
estudar reações químicas e biológicas em gravidade zero, mandando sondas para
estudar um planeta que já foi consumido,
transformado em pó (Marte), enquanto
nosso planeta se torna disco de dardos espaciais.
Partindo-se do princípio que o corpo
espacial que adentrou nossa atmosfera é de origem alienígena, ou um meteoroide como é denominado quando está fora de nossa
atmosfera, estamos diante de uma questão bastante séria.
Quantos ainda vão nos acertar, sem serem identificados a
tempo de uma contra-medida?
Este que
atingiu a região de Chelyabinsk nos Urais era relativamente um grão de areia do
espaço, diante de suas dimensões.
Agora imaginem vocês se um com 15
metros de diâmetro já causou este estrago, o que dizer de
um com 45 metros como o que nos raspou há alguns
dias atrás?
Este não era tão pequeno assim, pois
sabemos que muito do material externo do meteoro (depois que cruza a atmosfera
vira meteoro) é queimado na entrada devido ao atrito e ao calor.
Então, com estes elementos agindo no
desgaste, o meteoro deve ter diminuído bastante de tamanho.
E mesmo assim não viram nada?
Nem com toda parafernália espacial e
militar, satélites espiões, Estação Espacial Internacional, radares, submarinos
atômicos, Operação Céu Vigilante,
telescópios com tecnologia avançada espalhados por toda a
Terra?
Então, nós realmente devemos ficar
preocupadíssimos.
Percebi no comunicado veiculado pela
NASA certa “segurança orgulhosa” ao falar
que o asteroide 2012 DA14 foi descoberto no ano passado, depois que
os astrônomos decidiram procurar em áreas do céu, onde asteroides não são
geralmente vistos.
Só uma pergunta:
Existe algum tipo de restrição no céu
ou no espaço para asteroides passarem ou não?
Senti algo do tipo:
“Ah! Lá não tem nada nem perde tempo
observando”.
Ai é que mora o perigo!
Se os
cientistas que são responsáveis pelo rastreamento de corpos espaciais que
ameaçam nosso planeta, estão na caça destes invasores pesados e destruidores, e
querem achá-los para depois se vangloriarem, dizendo que já calcularam a
órbita,
trajetória, tamanho, peso e que não
há perigo algum, que a Terra seja atingida,
então senhores, caçadores de
pedregulhos espaciais, olhem para todos os lados,
ângulos, direções e coordenadas
astronômicas, porque senão, uma cidade é apagada do mapa, um país inteiro pode
ser destruído, ou até mesmo acontecer uma destruição de nível global.
Senhores, não fiquem no achometro, pensando
que porque nunca foi visto não vai aparecer.
Acho que temos o direito de saber, se
algo está vindo do céu e destruirá nosso jardim, casa, cidade ou país.
Teremos a mesma sorte da próxima vez?
ESA/Space Situational Awareness Near Earth Objects, P.
Carrill
Não tem como
uma população não ficar preocupada, pois enquanto um asteroide de 45 metros
e 130.000 toneladas estava chegando para passagem,
todos concentrados, apareceu uma
pedra relativamente grande por trás e pegou todos de calças na mão.
Não sou eu que estou dizendo, foram os cientistas que
disseram:
Um vinha norte-sul e o outro
sul-norte.
Estavam olhando para um lado e
esqueceram a retaguarda.
Enquanto
estes “especialistas”
ficarem se gabando, de que são “os
caras do rastreamento espacial”, que têm a tecnologia e ficarem falando demais, uma rocha do
tamanho de um ônibus, pesando 100.000 toneladas pode penetrar nossa atmosfera e
destruir totalmente uma cidade do tamanho de Nova York, Londres ou São Paulo.
Estamos tão seguros como as torres do
World Trade Center estavam no dia do ataque terrorista, do triste 11 de
setembro de 2001.
Esta é a dura realidade, porque o
resto da alta tecnologia funciona apenas na tela do cinema, como em filmes como
Armageddon, onde uma agência espacial consegue chegar ao ridículo de
preparar e mandar uma equipe para perfurar o asteroide, e depois explodi-lo em
pedaços.
Nossa
realidade é bem mais dura e sem heróis como Bruce Willis.
Então, fiquem ligados senhores da
ciência exata espacial, e pelo menos nos avisem quando vai cair, porque somos
inteligentes o suficiente para entender que dependendo do tamanho não tem mesmo
o que fazer.
“Lembre-se, que até mesmo na raquete
chinesa os pernilongos conseguem passar...
Isto quer dizer que toda tecnologia
pensada como eficiente tem falhas”.
Texto: Gério
Ganimedes.
Postagem Inspirada na reportagem do
canal Fox News.
Veja a reportagem AQUI.
Buracos Vindos do Céu
Caso do prédio de São Bernardo
do Campo - SP
Teria sido um meteoro?
Gério Ganimedes
Direitos Reservados – Projeto Quartzo Azul©©
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