sábado, 9 de março de 2013

Ataque cósmico começa a preocupar a população mundial

Meteoro na região de Chelyabinsk - Rússia
Ataque cósmico começa a preocupar a população mundial
 Por Gério Ganimedes

Para iniciar uma crise de insegurança na população basta ela perceber que uma barreira de segurança foi ultrapassada e ninguém viu nada.
Foi isso que aconteceu na Rússia depois da queda do meteoro, ou o que quer que tenha sido o objeto agressor.
O objeto invasor penetrou a atmosfera, cruzou um continente, invadiu o espaço aéreo de uma potência militar e ninguém viu nada, e claro, decorrente desta falha de percepção, nada foi feito como contra-medida para destruir o intruso.
Seja este corpo invasor extraterrestre ou de qualquer outra origem, o sistema demonstrou ser totalmente falho e ineficiente.
Neste ponto confiar em que ou quem?

É normal que todos nós, depois deste incidente astronômico ou espacial (quero dizer de origem artificial), nos sentirmos alvos fáceis e indefesos perante forças destruidoras e “invisíveis”, diante de uma tecnologia ainda pobre em reações e detecções eficientes.
Ficam gastando o dinheiro dos contribuintes em projetos para mandar astronautas para a Estação Espacial para estudar reações químicas e biológicas em gravidade zero, mandando sondas para estudar um planeta que já foi consumido,
transformado em pó (Marte), enquanto nosso planeta se torna disco de dardos espaciais.
Partindo-se do princípio que o corpo espacial que adentrou nossa atmosfera é de origem alienígena, ou um meteoroide  como é denominado quando está fora de nossa atmosfera, estamos diante de uma questão bastante séria.
Quantos ainda vão nos acertar, sem serem identificados a tempo de uma contra-medida?
Este que atingiu a região de Chelyabinsk nos Urais era relativamente um grão de areia do espaço, diante de suas dimensões.
Agora imaginem vocês se um com 15 metros de diâmetro já causou este estrago, o que dizer de um com 45 metros como o que nos raspou há alguns dias atrás?
Este não era tão pequeno assim, pois sabemos que muito do material externo do meteoro (depois que cruza a atmosfera vira meteoro) é queimado na entrada devido ao atrito e ao calor.
Então, com estes elementos agindo no desgaste, o meteoro deve ter diminuído bastante de tamanho.
E mesmo assim não viram nada?
Nem com toda parafernália espacial e militar, satélites espiões, Estação Espacial Internacional, radares, submarinos atômicos, Operação Céu Vigilante,
telescópios com tecnologia avançada espalhados por toda a Terra?
Então, nós realmente devemos ficar preocupadíssimos.
Percebi no comunicado veiculado pela NASA certa segurança orgulhosa” ao falar que o asteroide 2012 DA14 foi descoberto no ano passado, depois que os astrônomos decidiram procurar em áreas do céu, onde asteroides não são geralmente vistos.

Só uma pergunta:
Existe algum tipo de restrição no céu ou no espaço para asteroides passarem ou não?
Senti algo do tipo:
“Ah! Lá não tem nada nem perde tempo observando”.
Ai é que mora o perigo!

Se os cientistas que são responsáveis pelo rastreamento de corpos espaciais que ameaçam nosso planeta, estão na caça destes invasores pesados e destruidores, e querem achá-los para depois se vangloriarem, dizendo que já calcularam a órbita,
trajetória, tamanho, peso e que não há perigo algum, que a Terra seja atingida,
então senhores, caçadores de pedregulhos espaciais, olhem para todos os lados,
ângulos, direções e coordenadas astronômicas, porque senão, uma cidade é apagada do mapa, um país inteiro pode ser destruído, ou até mesmo acontecer uma destruição de nível global.
Senhores, não fiquem no achometro, pensando que porque nunca foi visto não vai aparecer.
Acho que temos o direito de saber, se algo está vindo do céu e destruirá nosso jardim, casa, cidade ou país.
Teremos a mesma sorte da próxima vez?


ESA/Space Situational Awareness Near Earth Objects, P. Carrill
Não tem como uma população não ficar preocupada, pois enquanto um asteroide de 45 metros e 130.000 toneladas estava chegando para passagem,
todos concentrados, apareceu uma pedra relativamente grande por trás e pegou todos de calças na mão.
Não sou eu que estou dizendo, foram os cientistas que disseram:
Um vinha norte-sul e o outro sul-norte.
Estavam olhando para um lado e esqueceram a retaguarda.

Enquanto estes “especialistas” ficarem se gabando, de que são “os caras do rastreamento espacial”, que têm a tecnologia e ficarem falando demais, uma rocha do tamanho de um ônibus, pesando 100.000 toneladas pode penetrar nossa atmosfera e destruir totalmente uma cidade do tamanho de Nova York, Londres ou São Paulo.
Estamos tão seguros como as torres do World Trade Center estavam no dia do ataque terrorista, do triste 11 de setembro de 2001.
Esta é a dura realidade, porque o resto da alta tecnologia funciona apenas na tela do cinema, como em filmes como Armageddon, onde uma agência espacial consegue chegar ao ridículo de preparar e mandar uma equipe para perfurar o asteroide, e depois explodi-lo em pedaços.
Nossa realidade é bem mais dura e sem heróis como Bruce Willis.
Então, fiquem ligados senhores da ciência exata espacial, e pelo menos nos avisem quando vai cair, porque somos inteligentes o suficiente para entender que dependendo do tamanho não tem mesmo o que fazer.

“Lembre-se, que até mesmo na raquete chinesa os pernilongos conseguem passar...
Isto quer dizer que toda tecnologia pensada como eficiente tem falhas”.

Texto: Gério Ganimedes.

Postagem Inspirada na reportagem do canal Fox News.

Veja a reportagem AQUI.

Buracos Vindos do Céu
Caso do prédio de São Bernardo do Campo - SP
Teria sido um meteoro?
Gério Ganimedes

Direitos Reservados – Projeto Quartzo Azul©©
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