sexta-feira, 8 de março de 2013
SHOW DO MINISTRO BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO NOS ESTADOS UNIDOS
Essa merece ser lida, afinal não é
todo dia que um brasileiro dá um esculacho educadíssimo nos americanos!
Durante debate em uma universidade,
nos Estados Unidos,o ex-governador do DF, ex-ministro da educação e atual
senador CRISTÓVAM BUARQUE,
foi questionado sobre o que pensava
da internacionalização da Amazônia.
O jovem americano introduziu sua
pergunta dizendo que esperava a resposta de um Humanista e não de um
brasileiro.
Esta foi a resposta do Sr.Cristóvam
Buarque:
"De fato, como brasileiro eu
simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia
Por mais que nossos governos não
tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é
nosso.
Como humanista, sentindo o risco da
degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua
internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a
humanidade.
Se a Amazônia, sob uma ética
humanista, deve ser internacionalizada,
internacionalizemos também as
reservas de petróleo do mundo inteiro.
O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a
Amazônia para o nosso futuro.
Apesar disso, os donos das reservas
sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou
não o seu preço.
Da mesma forma, o capital financeiro
dos países ricos deveria ser internacionalizado.
Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um
país.
Queimar a Amazônia é tão grave quanto
o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais.
Não podemos deixar que as reservas
financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação.
Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria
de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo.
O Louvre não deve pertencer apenas à França.
Cada museu do mundo é guardião das
mais belas peças produzidas pelo gênio humano.
Não se pode deixar esse patrimônio
cultural, como o patrimônio natural Amazônico, seja manipulado e instruído pelo gosto de um proprietário ou de um país.
Não faz muito, um milionário
japonês,decidiu enterrar com ele, um quadro de um grande mestre.
Antes disso, aquele quadro deveria
ter sido internacionalizado.
Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do
Milênio, mas alguns presidentes de países
tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA.
Por isso, eu acho que Nova York, como
sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada.
Pelo menos Manhattan deveria pertencer a
toda a humanidade.
Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife,
cada cidade, com sua beleza específica, sua
historia do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro.
Se os EUA querem internacionalizar a
Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de
brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA.
Até porque eles já demonstraram que
são capazes de usar essas armas,
provocando uma destruição milhares de
vezes maiores do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.
Defendo a idéia de internacionalizar
as reservas florestais do mundo em troca da dívida.
Comecemos usando essa dívida para
garantir que cada criança do Mundo tenha possibilidade de COMER e de ir
à escola.
Internacionalizemos as crianças
tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como patrimônio
que merece cuidados do mundo inteiro.
Como humanista, aceito defender a
internacionalização do mundo.
Mas, enquanto o mundo me tratar como
brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa.
Só nossa!
ESTA
MATÉRIA NÃO FOI PUBLICADA, POR RAZÕES ÓBVIAS.
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