03 MARÇO 2013
A Grande Ilusão
Parte 1
Indíce
de linck´s no final do artigo
Vivemos num imenso laboratório conhecido como planeta Terra.
As experiências que vivenciamos vida após vida, fazem parte de
um grande projeto inspirado pelo grande Arquiteto.
Da sua mente, novos mundos foram criados.
Assim como é organizado um laboratório terreno neste plano
físico, com seus diversos departamentos para conduzir os vários projetos
existentes,
também existem no plano espiritual, uma organização maravilhosa
composta de conselhos, departamentos, setores e grupos de trabalhos.
No plano físico
tridimensional existem quatro mundos, onde vivenciamos as nossas experiências,
realizando o propósito de aprender a nos expressar dentro da dualidade de
energias, influenciado apenas pelas sensações físicas, emocionais, mentais e
psíquicas. Somos almas peregrinas evolucionando pelos mundos inferiores da
criação divina.
E para manifestarmos
nestes planos de existência, necessitamos “vestir” corpos adequados a cada situação.
Para isso temos o
corpo físico (carnal), um corpo emocional (sentimental),
um corpo mental (racional) e um corpo etérico (psíquico/elétrico)
Todos os aprendizados nestes quatro mundos são registrados e
arquivados no quinto corpo, que permanece sempre no quinto plano de existência
conhecido como o mundo das causas (plano causal).
É neste local onde é observado o ponto alcançado na evolução de
cada alma humana.
O corpo causal contém todos os aspectos desenvolvidos nos
quatros mundos inferiores.
O observador
silencioso que acompanha o desenvolvimento da alma peregrina é o seu próprio “criador”.
Ele é o mentor e
guardião da sua parte fragmentada nos quatro corpos inferiores.
Ele vê a necessidade
imediata e futura da sua própria experiência.
Esse observador está
no sexto plano de existência e habita um corpo intuicional conhecido como o corpo
búdico.
É o nosso eu
superior.
Devido às limitações dos planos inferiores de manifestação
ocasionadas pela fragmentação desta consciência superior, acabamos por criar no
plano terreno uma personalidade apropriada para o nosso ambiente.
Esta personalidade com o tempo tornou-se um indivíduo provido de
um ego consciente apenas no seu plano de existência.
No plano físico, a cada encarnação adquirimos um novo corpo
carnal.
O fato de ser novo também, o cérebro é como um disco de memória “virgem” de um computador, que
precisa ser “configurado” para processar as
novas informações que irá receber.
O cérebro é um receptor do corpo mental.
O “esquecimento” das experiências de vidas passadas está relacionado a este
processo.
O cérebro físico de
uma criança com seus neurônios e ramificações conclui sua configuração apenas
aos sete anos.
É nesta época que a
sua consciência física faz o acoplamento no corpo carnal e inicia o seu
processo de aprendizado no plano terreno.
A partir daí, as
informações que forem inseridas em seu cérebro é que determinarão o seu
comportamento e atitude durante as suas experiências de vida.
O meio ambiente irá estruturar todas as condições para o
desenvolvimento dos aspectos que precisarão ser trabalhados em cada ser, tanto
os laços afetivos, educativos, de trabalho, como da vida social em todas as
suas nuances.
Ou seja, o relacionamento pessoal com o mundo à sua volta,
usando apenas os instrumentos sensoriais que irão sendo desenvolvidos ao longo
do tempo.
É interessante observar que as dores e sofrimentos ao longo do
caminho de aprendizado fazem parte das lições de vida.
O sucesso de
qualquer experiência de um projeto é alcançado através de erros e acertos.
Somente assim
podemos apreender os aspectos envolvidos em cada processo.
O lado negativo e/ou
positivo serve apenas de parâmetro para definir o curso que devemos observar e
seguir.
Como almas
peregrinas em sua jornada terrena, a confusão se estabelece quando confundimos
a nossa experiência humana dentro de um laboratório,
como se fosse a
nossa própria realidade existencial e única.
Quando na verdade
somos consciências fragmentadas de uma consciência maior, para a qual um dia
devemos retornar.
A nossa ilusão é isso: achar e acreditar que por sermos gotas
d’água, o mar e o oceano não existem!
Paz
Shima
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