QUINTA-FEIRA, 14
DE FEVEREIRO DE 2013
Antes de voltarmos
ao tema homossexualidade, assunto debatido entre a jornalista Marília
Gabriela e o pastor Silas Malafaia, achamos por bem, conhecermos
melhor sobre DÍZIMO.
Elaboramos resumo do
estudo feito pelo presbítero Valdecir Vera, que com certeza desagradou
cobradores de dízimos.
Veja por
que!
Dízimo – Entenda a Luz da Palavra de Deus
Não pode haver maior equívoco do que presenciar em nossas igrejas
pessoas sinceras colocarem uma certa quantidade de dinheiro dentro de um
envelope,
valor correspondente a 10% de seus ganhos e saírem satisfeitas, com
a consciência aliviada, achando que deram ou devolveram o dízimo ao Senhor.
Elas precisam aprender o que significa dízimo.
Biblicamente falando.
A palavra “dízimo” foi
traduzida do original hebraico “ma’aser”, que significa a décima parte, ou dez por cento.
Em primeiro lugar temos de saber se estas pessoas
que receberão o dízimo são dignas e merecedoras disto por viverem plenamente a
Verdade Presente,
caso contrário o dinheiro estaria servindo não para um
representante de Deus e sim para alguém camuflado e secretamente servo de
Satanás.
Em segundo lugar dízimo na Bíblia nunca está relacionado a
dinheiro.
Nunca.
Dízimo sempre está relacionado a comida, alimentos, produção
agropecuária.
Deus estabeleceu que as pessoas ligadas à produção agropecuária
deveriam trazer os dízimos.
Mas, nem todos trabalhavam plantando ou criando gado.
Entretanto, a Bíblia fala de várias outras atividades profissionais
não ligadas a agropecuária:
Artesãos, Padeiros, Carpinteiros, Cozinheiros, Guardas, Pescadores,
Mestre-de-Obras, Ourives, Caçadores, Mercadores, Músicos, Alfaiates, Coletores
de impostos.
Agora, onde está escrito na Bíblia que estes
trabalhadores pagavam dízimos?
Uma vez que os dízimos eram oferecidos somente em forma de grãos,
ovelhas,
gado, conseguimos imaginar os profissionais acima comprando bois, vacas e cereais para
participar da entrega dos dízimos?
Onde está escrito na Bíblia que eles procediam assim?
O fato é que a Bíblia não menciona a regulamentação destas
outras classes como devedoras do dízimo.
Se o dízimo tivesse sido estabelecido sob a forma de dinheiro,
ninguém teria dificuldade de adorar a Deus desta forma.
Mas não foi assim que Deus quis.
Dízimo na Bíblia é
sinônimo de alimento.
Ofertas podiam ser trazidas em forma de dinheiro (II Reis
22:4-7).
Mas, quando o assunto era dízimo, somente ovelhas, bois, grãos,
comida.
Dinheiro nunca!
O dizimista não tinha que separar o PRIMEIRO para Deus, mas o DÉCIMO, o último.
Os animais iam passando por debaixo da vara do pastor.
O dízimo ou o décimo era separado e entregue ao Senhor.
Quem tivesse nove ovelhas estava automaticamente isento do
dízimo.
Debaixo de sua vara só passaram nove animais.
Não havia décimo.
Podemos entender isto?
Acontece assim hoje?
Quantas modificações implantadas pelos homens!
Os dízimos deviam ser comidos pelos dizimistas na presença do
Senhor, no local que Ele ordenasse.
A verdade é que os dízimos no Velho Testamento não
tinham apenas a função de sustentar o clero, mas
também contribuía para um
maior equilíbrio social.
Os dízimos entregues nas igrejas cristãs hoje estão a anos-luz
distantes do ideal Bíblico, sendo portanto espúrio.
Um verdadeiro estelionato sobre a fé alheia.
A Bíblia fala de um só dízimo e três destinos.
Três aplicações.
Três usos: podia ser comido pelo dizimista, deveria socorrer órfãos, viúvas e necessitados e sustentar os levitas.
Uma coisa a observar é que todos sacerdotes eram levitas,
porém nem todo levita era sacerdote.
Poderíamos até dizer que a maior parte dos levitas não eram
sacerdotes. Interessante notarmos que nesta época os
levitas, representantes do clero, estavam em igualdade social com os excluídos,
os órfãos, as viúvas e os pobres. Havia uma identificação do clero com as
pessoas humildes. Pertenciam ao mesmo
padrão social. Hoje os ministros andam de automóveis, último
modelo importados, moram em mansões, e se hospedam em hotéis cinco estrelas. Etc. etc. (Como são
diferentes de Jesus!).
Quando alguém põe num envelope 10% de seu salário, à luz da
Bíblia, não está pagando dízimos ao Senhor.
Deveríamos chamar isto de taxa denominacional, oferta sistemática
ou pacto financeiro.
Mensalidades, talvez.Invenção da teologia moderna.
Tomam-se textos do Velho Testamento e através de um seqüestro
cerebral, pratica-se o terrorismo espiritual, criado em base supersticiosa.
Quem dá dez por cento de suas rendas para a “igreja” será abençoado.
Quem não o fizer, ficará sujeito às mil maldições que lhe aguardam
na próxima esquina.
Surge no denominacionalismo a figura do hipócrita
social representando um papel que ele mesmo não crê.
Líderes financistas, guardiões de um institucionalismo ferrenho,
criado para perpetuar seus próprios interesses corporativistas, ludibriam
multidões de sinceros.
Hoje perplexos testemunhamos este descalabro levado a cabo em nome
da boa religião.
O vídeo a seguir foi colaboração do amigo Marcos enriquecendo
a matéria,
deixando-nos eternamente gratos
A cada ação
repressora acontecerá no futuro uma ação igualmente contrária.
Quando?
Quando a verdade libertar o povo de Deus de todas estas
superstições.
A mente humana que foi subjugada no processo de formação da crença
quando se der conta do engano a que foi submetida por tantos anos cobrará.
Pois “evangelista” não
consagrado é indigno de viver de dinheiro sagrado".
Presbítero Valdecir Vera
Este estudo foi publicado no Portal Nação Sonora Estudos.
Texto completo neste endereço:
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