sábado, 30 de março de 2013

Eu já fui assim, e você ?

sábado, 9 de março de 2013
Eu já fui assim, e você ?
08 de março de 2013.
Áudio da Mensagem
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Até bem pouco tempo atrás eu era participante convicta da manada.
E como participante convicta e atuante dentro das baboseiras do mundo 3DD, aprendi muita idiotice.
O que escrevo agora está muito longe de uma crítica à manada, ou uma justificativa para o que ela faz. É apenas uma maneira de ver com outros olhos aquilo que para a maioria da humanidade ainda é considerado normal.
Vale lembrar que aos olhos da manada, nós somos os loucos, e então, eles são muito normais.
Aceitar esta “normalidade” é um requisito importante para não julgar.
Peço que aqueles que se reconhecem como despertos leiam com o coração, porque muito em breve é exatamente esta manada que irá precisar mais de sua Luz.
Aos que não se identificam, peço que observem suas próprias atitudes e se respondam apenas uma pergunta:
“Quero mesmo continuar assim?”
Confesso que escrever sobre este assunto é um pouco difícil.
Não pela falta do que dizer, mas pelo excesso.
Se observarem bem, verão o “modus operandi” da humanidade desde a mamadeira do bebê até o enterro do velhinho.
Então vou deixar meu coração aberto e ver no que vai dar.
Já que falei na mamadeira do bebê, que tal começar por aí?
Vocês já viram quanta dramatização existe em torno de uma gravidez?
Vamos às perguntas iniciais:
1 – Será que este filho foi planejado?
2 – Será que a gravidez correrá bem, e o parto será sem problemas?
3 – Quem é o pai?
4 – Quem vai cuidar da criança enquanto os pais saírem pra trabalhar?
5 – Esta criança ainda não nasceu, mas precisamos pensar no seu futuro.
Estas e outras perguntas são normais aos olhos da 3DD.
Mas como eu já deixei de ser normal, então vou dar aqui as minhas respostas:
1 – Quem planeja o nascimento de uma criança, são a Fonte e a própria criança. Parem com a palhaçada de achar que podem controlar o que não entendem.
2 – Tudo será de acordo com as escolhas da criança e da mãe.
Então, em lugar de se estressar com possíveis problemas (mania de antecipação,
mania de suposição, mania de não viver no Presente), curtam o que vier e apreciem o momento.
3 – Tem mesmo importância?
Nem a mãe importa tanto assim.
“Seus filhos não são seus filhos”.
Então, o pai é aquele que foi escolhido de maneiras que nós com nossas mentes limitadas não podemos entender.
4 – Se você considerar as escolhas da própria criança, antes mesmo de nascer, saberá que ela será cuidada por quem está mais apto a fazer isto.
Seja lá da maneira que for.
5 – Admito que pra esta idiotice eu nem tenho o que dizer.
Aliás, tenho sim:
Quanta falta de fé, quanto medo!
E aquela coisa toda de “Você está grávida?
Que lindo!
 Parabéns!!”
- Parabéns pelo quê?
Ninguém sabe ainda que a gravidez é um processo fisiológico?
Se uma fêmea e um macho se relacionam, o resultado pode ser um bebê.
Nunca entendi se os parabéns são pela criança que vai nascer, ou pela transa do casal.
E admitindo que seja pela criança, o que exatamente há para parabenizar?
A vinda de um novo prisioneiro para ocupar a cela ao lado?
E depois que no neném nasce?
Que maravilhoso tudo aquilo.
Bichinhos de pelúcia, flores, visitas, e tudo mundo vendo aquela criança de cara enrugada e dizendo –
“Que lindo!”
É claro que não podemos nos esquecer que isto faz parte da alimentação da matriz.
Afinal de contas, você precisa mesmo daquele emprego que detesta, pois tem que ganhar dinheiro pra comprar um urso de pelúcia pra uma criança que não vai dar a mínima pra ele.
Mas você precisa pagar para parecer simpático e atencioso.
Isto é normal.
Vamos dar um salto no tempo, e levar esta criança ao jardim de infância.
Que jardim?
Um monte de crianças confinadas em uma sala.
É verdade que algumas até tem a sorte de ir para uma escola com parquinho, e atualmente, com essa moda ecológica, tem escolas com grandes áreas abertas e hortas para as crianças aprenderem a conhecer melhor a natureza.
Gente, vocês perceberam quanta coisa dá pra falar sobre isso?
Você junta um monte de seres acostumados a viver o “aqui e agora” e começa a colocar horários e exigir formas de comportamento.
Se o Joãozinho pintar o patinho de azul, ele ganha sorvete.
Mas o Joãozinho queria pintar de verde!
Essa hipocrisia de suborno, de recompensa começa muito cedo.
Sobre as escolas com parquinhos e áreas verdes, sabemos que não são pra todo mundo.
E aí você tem o filho do patrão e o filho da empregada vivendo na mesma casa, mas aprendendo desde muito cedo que não somos todos iguais, que o dinheiro faz diferença.
Mas as crianças acham todo mundo igual, então como explicar a diferença?
E essa coisa de horta nas escolas também é meio engraçada, não acham? Construímos uma selva de pedra, tiramos o ar puro, o sol e o verde.
E aí precisamos nos matar de trabalhar pra pagar caríssimo por uma escola que dê às crianças um espaço que deveria ser natural em suas vidas.
E lá vai você se escravizar em seu trabalho pra poder pagar por algo que é de graça.
Sim, porque a natureza não cobra mensalidade.
Quem cobra é a escola.
E você tem que pagar, porque vive em um apartamento imenso, mas que mesmo sendo imenso, não tem uma árvore plantada no meio dele.
Seus filhos foram tirados da natureza e confinados entre blocos de concreto.
O que acham disso?
Isto realmente lhes parece normal?
Novo salto no tempo, e agora esta criança está chegando à adolescência.
Que lindo!
Quantas espinhas!
Isso também é fisiológico, mas se você ligar a televisão (aquela caixinha com imagens coloridas que te deixa hipnotizado por horas até o sono chegar e você ir dormir achando que não tem tempo pra nada).
Então, basta ligar a televisão pra você ver um monte de anúncios de cremes e pomadas que combatem as espinhas.
Combatem a natureza!!!
E é claro que você vai continuar se escravizando naquele trabalho que detesta, porque precisa comprar uma pomada para um ser incontrolável dentro de sua casa, que se acha o pior dos humanos só porque está com uma espinha no queixo.
E lá vem as modas.
São roupas, sapatos, cores de cabelo e de esmalte.
Lembra quando seu bebê ria ao ver um passarinho voar?
Lembra que ele sorria pra todos que passavam à sua frente?
Lembra que quando ele começou a andar tinha uma determinação incrível?
E agora, olhando para este ser inseguro que tenta se moldar aos outros para se sentir aceito, como você se sente?
Na adolescência, andar em grupo é normal, faz parte do desenvolvimento de todos. Mas anormal é achar que tem que vestir aquela roupa para ser aceito pelo grupo.
Você pode não ter percebido ainda, mas seu filho está muito perto de não saber mais quem é.
Ele está muito perto de se tornar mais uma máquina programada para pensar o que este mundinho quer que ele pense.
Seu filho está se tornando um clone dele mesmo.
Como você se sente vendo isto?
E agora vamos à escola.
Que coisa espetacular é assistir à uma aula.
Um monte de crianças ou adolescentes sentados em uma sala, com um professor falando do mesmo assunto que aprendeu a falar há 15 anos atrás.
Fórmulas, nomes de lugares, nomes de pessoas e datas para decorar.
Tudo bem receita de bolo.
É verdade que existem muitas escolas que estimulam a criatividade, não podemos negar.
Mas alguém já parou para pensar que toda criança é criativa?
Então o que aconteceu para que chegássemos ao ponto de ter que pagar para que os professores estimulem a criatividade?
Isto parece normal?
E nesta mesma escola onde aprendem a ser criativas, as crianças também aprendem a competir, a julgar, a discriminar, a se sentirem inferiorizadas e cobradas.
Se alguém acha que estou exagerando, veja como fica seu filho antes de uma prova.
Vai ter gente dizendo que o filho é ótimo aluno, que sempre tira boas notas.
E é claro que sim, ele aprendeu que precisa saber sobre a vida da Rainha da Escócia para poder passar de ano e ganhar aquele vídeo game.
Então porque não seria um bom aluno?
Por que não decorar um monte de coisas para ganhar o que quer?
Seu filho não está aprendendo apenas sobre a vida da Rainha da Escócia.
Ele também está aprendendo sobre chantagem.
E quem o está chantageando?
Quem irá continuar se escravizando naquele emprego que detesta, para pagar o vídeo game?
Algumas crianças têm mais facilidade para a matemática, outras para a biologia e outras para a geografia.
E todas têm que se nivelar em todas as matérias.
Elas têm que se esforçar para aprender sobre coisas com as quais não se identificam (e que na maioria das vezes não entendem para o que servem) apenas porque isto é o que se exige delas.
Se não for assim, como elas irão conseguir um futuro estável?
O mecanismo é sempre o mesmo:
Tirem as pessoas de seu estado natural, encham suas cabeças com necessidades e sonhos dos quais elas realmente não precisariam.
Cobrem um preço pela satisfação destas necessidades e pela realização destes sonhos.
Digam que para pagar este preço é preciso ser escravo de um trabalho qualquer.
Ensinem que para trabalhar é preciso estudar.
Criem moldes de estudo para controlar suas mentes.
Transformem as pessoas em advogados, médicos, garis, professores,
desempregados.
Coloquem rótulos em todos.
Em resumo, formem a manada.
E tudo isto é normal.
E continuando, uma das coisas mais interessantes que se pode ensinar a uma criança na escola é aquela noção de que os povos não são todos iguais.
Existem culturas diferentes, sociedades funcionam de maneiras diferentes.
Sim, isto existe neste mundo.
Mas será que no meio desta diferença toda ninguém lembra de dizer que somos todos filhos da mesma Fonte?
Que tal falar sobre isso agora?
Vamos sair um pouquinho da escola e entrar nas igrejas, nos centros espíritas, e sei lá mais aonde.
Olhem que armadilha bem montada é esta: você é tirado da natureza, aprende que precisa competir, aprende que deve seguir um estilo ou uma norma para ser aceito.
Te ensinam que você precisa trabalhar e alimentar a matriz para poder sobreviver
(e a palavra é sobreviver mesmo, porque poucos vivem realmente).
E aí, quando você já não suporta mais isto, te ensinam que existe um deus que pode te amparar.
Mas você é pequeno demais perto de um deus tão grande.
Se quiser se aproximar dele, procure por um intermediário.
E aí vem as perguntas que não calam.
Que deus é este que se nega a ouvir seus filhos?
Quem é este deus que só o recebe se você for apresentado por alguém que é tão humano quanto você?
Seu deus o castiga se você fizer algo errado?
Se for assim, errado aos olhos de quem?
Então deus tem certo e errado?
Ele se diz Pai de todos, mas prefere mais alguns filhos e deixa os outros pra depois?
E se um maluco qualquer te dissesse que seu Pai o ama e está disposto a ouví-lo sem intermediários?
O que você faria?
E lá vai a manada com suas orações decoradas e seus dias e horários para rezar. Mas o que não te disseram, é que não é preciso marcar horário na agenda do Pai.
Ele está sempre disponível.
Essa coisa de Pai é muito complicada, não é mesmo?
Mais fácil pagar o dízimo e ficar com a consciência em paz.
Então, já que ficou difícil sentir o amor do Pai, e já que foi preciso abrir mão da autenticidade para se encaixar no mundo.
Chegamos ao ponto em que aquele bebezinho que era tão sorridente ao nascer, já não sabe mais quem ele é.
E lá vamos nós em busca do amor.
Lembram daqueles contos de fadas maravilhosos da infância, quando no final
“eles viveram felizes para sempre”?
Que lavagem cerebral mais bem feita, não é mesmo?
Não importa qual seja a história, o resumo é sempre o mesmo:
Para ser feliz para sempre, você precisa encontrar seu príncipe ou sua princesa.
Você não se basta, você não se ama o suficiente, você não é capaz de ser feliz enquanto não estiver preso a alguém.
Não estou fazendo apologia à solidão.
Não digo que precisamos viver sozinhos.
O que eu quero é que as pessoas entendam que o final da história está invertido.
Não deveria ser “juntaram-se e foram felizes para sempre”, mas sim  “eram pessoas realizadas e completas em si mesmas que se juntaram para compartilhar a alegria que viviam”.
Se mudamos o final da história, tiramos muito peso dos ombros de muita gente. Inclusive dos nossos.
Que coisa horrível passar a vida esperando que o outro seja o que você quer que ele seja.
E se entristecendo cada vez que ele é diferente do que você esperava.
Isto é tão horrível quanto passar a vida tendo que ser o que não é para agradar a alguém que você acha que espera que você seja de um jeito.
Vejam que armadilha linda é esta!
Eu sempre fico encantada com a criatividade que este mundo tem quando decide aprisionar as pessoas.
Você não faz o que quer, porque precisa agradar ao outro fazendo o que pensa que ele espera que você faça.
O outro se aborrece porque o que ele esperava não era o que você pensou que fosse. E você fica irritadíssimo porque fez tudo pra agradar, e o outro nem reconheceu isto.
Gente, isto não é maravilhoso?
Quanta criatividade!
Mas a triste verdade, é que tanto você quanto o outro foram ensinados a agradar.
Não importa ser quem você é.
O que importa é ser o que você imagina que irá agradar.
Mas se você não sabe quem é e o outro também não, então como alguém poderia saber o suficiente para agradar?
E lá vem os desentendimentos, as brigas, as depressões, a raiva.
Mas o objetivo era viverem felizes para sempre, não era?
Seja no relacionamento do casal, no trabalho, na escola ou em qualquer outro lugar, o cenário é sempre o mesmo:
“Seja o que você pensa que os outros esperam de ti”.
Como é possível haver entendimento assim?
Como alguém que não pôde tirar um tempinho para conhecer a si próprio poderia ser algo além de uma imitação de alguém que admira?
Isto não é um ser humano, isto é um robô.
E precisamos mesmo lembrar que isto não é culpa de ninguém.
Este mundo funciona assim.
As pessoas foram treinadas para serem assim.
E para elas isto é normal.
Sofrer por amor é normal.
Se sentir injustiçado, traído, manipulado e incompreendido é normal.
E tudo isto só é normal porque aprendemos desde crianças a olhar para fora, a comparar, a barganhar, a implorar por amor.
Não é culpa de ninguém.
E então você vive aprisionado ao seu trabalho, preocupado com o futuro, tentando encontrar um jeito de fazer deus te ouvir, se decepcionando com um monte de coisas,
sofrendo e fazendo sofrer.
Depois disso tudo, você morre.
“Que alívio!
Morri, acabou o sofrimento!”
Mas não!!!!
Que heresia pensar algo assim.
Que absurdo!
Eu quero viver!
Sofro mas fico vivo!
Me sinto a mais incompreendida de todas as pessoas, mas quero viver pra poder reclamar mais um pouquinho.
Eu amo a vida!
Ama o quê, meu amigo?
O que você tem é medo de morrer.
Tudo bem que até deve ter gente que goste de respirar poluição, pagar contas, sofrer por amor, sofrer por alguma doença, sofrer por não agradar e não ser agradado.
Entendo que deve ter gente que ame tudo isto.
Mas não acredito que a grande maioria realmente ame tudo isto.
Será que este amor pela vida não é um medo do que você não conhece?
Será que aquele deus vingativo e discriminador não te assusta?
Porque morrer e dar de frente com um deus que ficou o tempo todo anotando seus erros pra poder te cobrar depois, deve ser muito assustador mesmo.
Então é melhor continuar nesta vidinha infeliz, mas onde pelo menos você tem a garantia de já saber como funciona.
E os apegos?
Este é um capítulo maravilhoso do manual de funcionamento da manada.
Se você morrer, quem é que vai cuidar do cachorro?
Quem vai levar seu filho à escola?
Quem vai pagar as contas daqueles vestidos carésimos que sua mulher compra só pra poder reclamar que não tem onde usar?
Quem vai segurar este abacaxi?
Mas sabem de uma coisa interessante?
Todos os dias alguém morre.
E os cachorros, os filhos, as mulheres gastadeiras e os maridos frustrados continuam vivos!
Não é incrível que você se apegue à vida não porque se sente bem vivendo, mas porque acha que tem responsabilidades demais com os outros?
Isto não te parece um pouco estranho?
Mas não tem jeito, todo mundo morre um dia.
Com apego ou sem apego, vai morrer.
Alguém duvida disso?
Hora do velório.
Quanta despesa com flores, caixão, etc.
Quanta gente que não te via há anos, chorando no seu enterro.
Lembra daquele sócio que te passou a perna e o levou à falência?
Aquele que você dizia que não queria ver nem no inferno.
Pois é, ele está aí, ao lado do caixão chorando pela morte do grande amigo.
E as pessoas choram, e sofrem e se rasgam de desespero porque o fulaninho morreu.
Nem levam em conta o fato de que ele estava sofrendo há anos com uma doença que provocava dores terríveis.
Ninguém percebe que para o fulaninho a morte pode ter sido um alívio.
É mais fácil pensar na falta que ele vai fazer.
Estavam acomodadas à sua presença, e agora terão de mudar suas rotinas.
Depois de chorar por horas seguidas, vão a um restaurante matar a fome.
E lá elas nem lembram que aquele pedaço de carne que estão comendo também esteve vivo um dia.
E lá vem os ambientalistas, defensores dos animais e salvadores do mundo levantar suas bandeiras para tirar aquela carne do seu prato.
Mas ninguém pode ensinar a amar.
Ninguém pode esperar que alguém aprenda a respeitar outro ser vivo por causa da piedade.
Piedade não é respeito.
É mania de superioridade, é diferenciação, é falta da visão de que todos, animais, plantas e seres humanos, são filhos da mesma Fonte.
Este mundo está cheio de gente que polui, desmata e mata.
Também está cheio de gente que tenta impedir tudo isto.
E tem os que ficam no meio sem saber o que realmente está acontecendo.
Não importa de que lado você está, o que importa é que você entenda que há sempre dois lados.
Pergunte ao boi se ele quer ir para o matadouro, a resposta vai ser não.
Pergunte ao dono do matadouro se ele quer ganhar dinheiro, a resposta vai ser sim.
Pergunte ao defensor dos animais se ele acha que matar o boi é necessário, ele dirá que não.
Pergunte a uma pessoa faminta se ele gostaria de comer um pedaço da carne daquele boi, o que você acha que ela vai responder?
Sempre tem dois lados.
Estão sempre fazendo escolhas.
E as escolhas são ditadas pelo que ensinaram a pensar, pelo que ensinaram a necessitar.
Não é culpa de ninguém.
Funciona assim.
Enquanto houver ambientalista e poluidor, haverá dois lados.
Haverá discórdia, haverá mágoas, raivas, frustrações.
Isto faz parte deste mundo, e não é culpa de ninguém.
Cada um tem o seu ponto de vista, que por ironia nem é seu de verdade, mas é o ponto de vista que o ensinaram a ter.
E funciona assim.
Não existem culpados neste mundo.
Não existem vítimas neste mundo.
Existem seres que são enganados por aqueles que também enganam a si mesmos.
É assim.
E é simples de entender.
Este é um jogo muito bem elaborado.
Um jogo onde não importa o resultado, nunca há vencedores.
Ele foi criado para que ninguém possa vencer.
O objetivo é entender este jogo e sair dele.
Você só pode ser vencedor se não estiver mais jogando.
É a única maneira.
Não há outra.
Não joguem suas “responsabilidades” no lixo.
Não é assim que se sai deste jogo.
A saída é compreender se estas “responsabilidades” realmente existem, ou se você foi ensinado a acreditar nelas, e a se prender à elas.
A saída é entender que você está neste mundo, mas este mundo não precisa estar em você.
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Publicação autorizada pela autora.
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