sábado, 9 de março de 2013
08 de março de 2013.
Áudio da Mensagem
Até
bem pouco tempo atrás eu era participante convicta da manada.
E
como participante convicta e atuante dentro das baboseiras do mundo 3DD,
aprendi muita idiotice.
O que escrevo agora está
muito longe de uma crítica à manada, ou uma justificativa para o que ela faz. É
apenas uma maneira de ver com outros olhos aquilo que para a maioria da
humanidade ainda é considerado normal.
Vale
lembrar que aos olhos da manada, nós somos os loucos, e então, eles são muito
normais.
Aceitar
esta “normalidade” é um requisito importante para não julgar.
Peço que aqueles que se
reconhecem como despertos leiam com o coração, porque muito em breve é
exatamente esta manada que irá precisar mais de sua Luz.
Aos
que não se identificam, peço que observem suas próprias atitudes e se respondam apenas
uma pergunta:
“Quero mesmo continuar assim?”
Não pela falta do que
dizer, mas pelo excesso.
Se
observarem bem, verão o “modus operandi” da humanidade desde a mamadeira do bebê até o enterro do
velhinho.
Então vou deixar meu
coração aberto e ver no que vai dar.
Já que falei na mamadeira do bebê, que tal começar por aí?
Vocês já viram quanta dramatização existe em torno de uma
gravidez?
Vamos às perguntas iniciais:
1 – Será que este filho foi planejado?
2 – Será que a gravidez correrá bem, e o parto será sem
problemas?
3 – Quem é o pai?
4 – Quem vai cuidar da criança enquanto os pais saírem pra
trabalhar?
5 – Esta criança ainda não nasceu, mas precisamos pensar no
seu futuro.
Estas e outras perguntas
são normais aos olhos da 3DD.
Mas como eu já deixei de
ser normal, então vou dar aqui as minhas respostas:
1
– Quem planeja o nascimento de uma criança, são a Fonte e a própria criança.
Parem com a palhaçada de achar que podem controlar o que não entendem.
2 – Tudo será de acordo com
as escolhas da criança e da mãe.
Então, em lugar de se
estressar com possíveis problemas (mania de antecipação,
mania
de suposição, mania de não viver no Presente), curtam o que vier e apreciem o momento.
3
– Tem mesmo importância?
Nem
a mãe importa tanto assim.
“Seus filhos não são seus filhos”.
Então,
o pai é aquele que foi escolhido de maneiras que nós com nossas mentes
limitadas não podemos entender.
4 – Se você considerar as
escolhas da própria criança, antes mesmo de nascer, saberá que ela será cuidada
por quem está mais apto a fazer isto.
Seja lá da maneira que for.
5
– Admito que pra esta idiotice eu nem tenho o que dizer.
Aliás,
tenho sim:
Quanta
falta de fé, quanto medo!
E aquela coisa toda de “Você
está grávida?
Que lindo!
Parabéns!!”
- Parabéns pelo quê?
Ninguém sabe ainda que a gravidez é um processo fisiológico?
Se uma fêmea e um macho se
relacionam, o resultado pode ser um bebê.
Nunca
entendi se os parabéns são pela criança que vai nascer, ou pela transa do
casal.
E
admitindo que seja pela criança, o que exatamente há para parabenizar?
A vinda de um novo prisioneiro para ocupar a cela ao lado?
E depois que no neném nasce?
Que
maravilhoso tudo aquilo.
Bichinhos
de pelúcia, flores, visitas, e tudo mundo vendo aquela criança de cara enrugada
e dizendo –
“Que lindo!”
É claro que não podemos nos
esquecer que isto faz parte da alimentação da matriz.
Afinal de contas, você
precisa mesmo daquele emprego que detesta, pois tem que ganhar dinheiro pra
comprar um urso de pelúcia pra uma criança que não vai dar a mínima pra ele.
Mas você precisa pagar para
parecer simpático e atencioso.
Isto é normal.
Vamos
dar um salto no tempo, e levar esta criança ao jardim de infância.
Que jardim?
Um
monte de crianças confinadas em uma sala.
É verdade que algumas até
tem a sorte de ir para uma escola com parquinho, e atualmente, com essa moda
ecológica, tem escolas com grandes áreas abertas e hortas para as crianças
aprenderem a conhecer melhor a natureza.
Gente, vocês perceberam quanta coisa dá pra falar sobre isso?
Você
junta um monte de seres acostumados a viver o “aqui e agora” e começa a colocar horários e exigir formas de comportamento.
Se
o Joãozinho pintar o patinho de azul, ele ganha sorvete.
Mas
o Joãozinho queria pintar de verde!
Essa
hipocrisia de suborno, de recompensa começa muito cedo.
Sobre as escolas com
parquinhos e áreas verdes, sabemos que não são pra todo mundo.
E aí você tem o filho do
patrão e o filho da empregada vivendo na mesma casa, mas aprendendo desde muito
cedo que não somos todos iguais, que o dinheiro faz diferença.
Mas as crianças acham todo
mundo igual, então como explicar a diferença?
E
essa coisa de horta nas escolas também é meio engraçada, não
acham? Construímos
uma selva de pedra, tiramos o ar puro, o sol e o verde.
E
aí precisamos nos matar de trabalhar pra pagar caríssimo por uma escola que dê
às crianças um espaço que deveria ser natural em suas vidas.
E
lá vai você se escravizar em seu trabalho pra poder pagar por algo que é de
graça.
Sim, porque a natureza não
cobra mensalidade.
Quem cobra é a escola.
E
você tem que pagar, porque vive em um apartamento imenso, mas que mesmo sendo
imenso, não tem uma árvore plantada no meio dele.
Seus
filhos foram tirados da natureza e confinados entre blocos de concreto.
O que acham disso?
Isto realmente lhes parece normal?
Novo salto no tempo, e
agora esta criança está chegando à adolescência.
Que lindo!
Quantas espinhas!
Isso também é fisiológico,
mas se você ligar a televisão (aquela caixinha com imagens coloridas que te deixa hipnotizado
por horas até o sono chegar e você ir dormir achando que não tem tempo pra
nada).
Então, basta ligar a
televisão pra você ver um monte de anúncios de cremes e pomadas que combatem as
espinhas.
Combatem
a natureza!!!
E
é claro que você vai continuar se escravizando naquele trabalho que detesta,
porque precisa comprar uma pomada para um ser incontrolável dentro de sua casa,
que se acha o pior dos humanos só porque está com uma espinha no queixo.
E lá vem as modas.
São roupas, sapatos, cores
de cabelo e de esmalte.
Lembra quando seu bebê ria ao ver um passarinho voar?
Lembra que ele sorria pra todos que passavam à sua frente?
Lembra que quando ele começou a andar tinha uma determinação
incrível?
E agora, olhando para este
ser inseguro que tenta se moldar aos outros para se sentir aceito, como
você se sente?
Na adolescência, andar em
grupo é normal, faz parte do desenvolvimento de todos. Mas anormal é achar que
tem que vestir aquela roupa para ser aceito pelo grupo.
Você
pode não ter percebido ainda, mas seu filho está muito perto de não saber mais
quem é.
Ele
está muito perto de se tornar mais uma máquina programada para pensar o que
este mundinho quer que ele pense.
Seu filho está se tornando
um clone dele mesmo.
Como você se sente vendo isto?
E
agora vamos à escola.
Que
coisa espetacular é assistir à uma aula.
Um
monte de crianças ou adolescentes sentados em uma sala, com um professor
falando do mesmo assunto que aprendeu a falar há 15 anos atrás.
Fórmulas, nomes de lugares,
nomes de pessoas e datas para decorar.
Tudo bem receita de bolo.
É
verdade que existem muitas escolas que estimulam a criatividade, não podemos
negar.
Mas alguém já parou para pensar que toda criança é criativa?
Então o que aconteceu para que chegássemos ao ponto de ter que
pagar para que os professores estimulem a criatividade?
Isto parece normal?
E nesta mesma escola onde
aprendem a ser criativas, as crianças também aprendem a competir, a julgar, a
discriminar, a se sentirem inferiorizadas e cobradas.
Se
alguém acha que estou exagerando, veja como fica seu filho antes de uma prova.
Vai ter gente dizendo que o
filho é ótimo aluno, que sempre tira boas notas.
E é claro que sim, ele
aprendeu que precisa saber sobre a vida da Rainha da Escócia para poder passar
de ano e ganhar aquele vídeo game.
Então porque não seria um bom aluno?
Por que não decorar um monte de coisas para ganhar o que quer?
Seu
filho não está aprendendo apenas sobre a vida da Rainha da Escócia.
Ele
também está aprendendo sobre chantagem.
E quem o está chantageando?
Quem
irá continuar se escravizando naquele emprego que detesta, para
pagar o vídeo game?
Algumas crianças têm mais
facilidade para a matemática, outras para a biologia e outras para a geografia.
E todas têm que se nivelar
em todas as matérias.
Elas têm que se esforçar
para aprender sobre coisas com as quais não se identificam (e que na maioria das
vezes não entendem para o que servem) apenas porque isto
é o que se exige delas.
Se não for assim, como elas irão conseguir um futuro estável?
O
mecanismo é sempre o mesmo:
Tirem
as pessoas de seu estado natural, encham suas cabeças com necessidades e sonhos
dos quais elas realmente não precisariam.
Cobrem um preço pela
satisfação destas necessidades e pela realização destes sonhos.
Digam que para pagar este
preço é preciso ser escravo de um trabalho qualquer.
Ensinem
que para trabalhar é preciso estudar.
Criem
moldes de estudo para controlar suas mentes.
Transformem
as pessoas em advogados, médicos, garis, professores,
desempregados.
Coloquem rótulos em todos.
Em resumo, formem a manada.
E tudo isto é normal.
E
continuando, uma das coisas mais interessantes que se pode ensinar a uma
criança na escola é aquela noção de que os povos não são todos iguais.
Existem
culturas diferentes, sociedades funcionam de maneiras diferentes.
Sim, isto existe neste
mundo.
Mas será que no meio desta
diferença toda ninguém lembra de dizer que somos todos filhos
da mesma Fonte?
Que tal falar sobre isso agora?
Vamos
sair um pouquinho da escola e entrar nas igrejas, nos centros espíritas, e sei
lá mais aonde.
Olhem que armadilha bem
montada é esta: você é tirado da natureza, aprende que precisa competir,
aprende que deve seguir um estilo ou uma norma para ser aceito.
Te ensinam que você precisa
trabalhar e alimentar a matriz para poder sobreviver
(e
a palavra é sobreviver mesmo, porque poucos vivem realmente).
E aí, quando você já não
suporta mais isto, te ensinam que existe um deus que pode te amparar.
Mas
você é pequeno demais perto de um deus tão grande.
Se
quiser se aproximar dele, procure por um intermediário.
E
aí vem as perguntas que não calam.
Que deus é este que se nega a ouvir seus filhos?
Quem é este deus que só o recebe se você for apresentado por
alguém que é tão humano quanto você?
Seu deus o castiga se você fizer algo errado?
Se for assim, errado aos olhos de quem?
Então deus tem certo e errado?
Ele se diz Pai de todos, mas prefere mais alguns filhos e
deixa os outros pra depois?
E se um maluco qualquer te dissesse que seu Pai o ama e está
disposto a ouví-lo sem intermediários?
O que você faria?
E lá vai a manada com suas
orações decoradas e seus dias e horários para rezar. Mas o que não te
disseram, é que não é preciso marcar horário na agenda do Pai.
Ele
está sempre disponível.
Essa coisa de Pai é muito complicada, não é mesmo?
Mais fácil pagar o dízimo e
ficar com a consciência em paz.
Então, já que ficou difícil
sentir o amor do Pai, e já que foi preciso abrir mão da autenticidade para se
encaixar no mundo.
Chegamos ao ponto em que
aquele bebezinho que era tão sorridente ao nascer, já não sabe mais quem ele é.
E
lá vamos nós em busca do amor.
Lembram
daqueles contos de fadas maravilhosos da infância, quando no final
“eles viveram felizes para sempre”?
Que lavagem cerebral mais bem feita, não é mesmo?
Não importa qual seja a
história, o
resumo é sempre o mesmo:
Para ser feliz para sempre,
você precisa encontrar seu príncipe ou sua princesa.
Você
não se basta, você não se ama o suficiente, você não é capaz de ser feliz
enquanto não estiver preso a alguém.
Não estou fazendo apologia
à solidão.
Não digo que precisamos
viver sozinhos.
O que eu quero é que as
pessoas entendam que o final da história está invertido.
Não
deveria ser “juntaram-se e foram felizes para sempre”, mas sim “eram pessoas realizadas e completas em si mesmas que se juntaram
para compartilhar a alegria que viviam”.
Se mudamos o final da
história, tiramos muito peso dos ombros de muita gente. Inclusive dos nossos.
Que
coisa horrível passar a vida esperando que o outro seja o que você quer que ele
seja.
E
se entristecendo cada vez que ele é diferente do que você esperava.
Isto é tão horrível quanto
passar a vida tendo que ser o que não é para agradar a alguém que você acha que
espera que você seja de um jeito.
Vejam
que armadilha linda é esta!
Eu
sempre fico encantada com a criatividade que este mundo tem quando decide
aprisionar as pessoas.
Você não faz o que quer,
porque precisa agradar ao outro fazendo o que pensa que ele espera que você
faça.
O outro se aborrece porque
o que ele esperava não era o que você pensou que fosse. E você fica
irritadíssimo porque fez tudo pra agradar, e o outro nem reconheceu isto.
Gente, isto não é maravilhoso?
Quanta
criatividade!
Mas
a triste verdade, é que tanto você quanto o outro foram ensinados a agradar.
Não
importa ser quem você é.
O
que importa é ser o que você imagina que irá agradar.
Mas
se você não sabe quem é e o outro também não, então como alguém
poderia saber o suficiente para agradar?
E
lá vem os desentendimentos, as brigas, as depressões, a raiva.
Mas o objetivo era viverem felizes para sempre, não era?
Seja no relacionamento do
casal, no trabalho, na escola ou em qualquer outro lugar, o cenário é sempre o
mesmo:
“Seja o que você pensa que os outros esperam de ti”.
Como é possível haver entendimento assim?
Como
alguém que não pôde tirar um tempinho para conhecer a si próprio poderia
ser algo além de uma imitação de alguém que admira?
Isto não é um ser humano,
isto é um robô.
E precisamos mesmo lembrar
que isto não é culpa de ninguém.
Este
mundo funciona assim.
As
pessoas foram treinadas para serem assim.
E
para elas isto é normal.
Sofrer por amor é normal.
Se sentir injustiçado,
traído, manipulado e incompreendido é normal.
E tudo isto só é normal
porque aprendemos desde crianças a olhar para fora, a comparar, a barganhar, a
implorar por amor.
Não
é culpa de ninguém.
E
então você vive aprisionado ao seu trabalho, preocupado com o futuro, tentando
encontrar um jeito de fazer deus te ouvir, se decepcionando com um monte de
coisas,
sofrendo
e fazendo sofrer.
Depois disso tudo, você
morre.
“Que alívio!
Morri, acabou o sofrimento!”
Mas
não!!!!
Que
heresia pensar algo assim.
Que
absurdo!
Eu
quero viver!
Sofro
mas fico vivo!
Me
sinto a mais incompreendida de todas as pessoas, mas quero viver pra poder
reclamar mais um pouquinho.
Eu
amo a vida!
Ama o quê, meu amigo?
O que você tem é medo de
morrer.
Tudo bem que até deve ter
gente que goste de respirar poluição, pagar contas, sofrer por amor, sofrer por
alguma doença, sofrer por não agradar e não ser agradado.
Entendo
que deve ter gente que ame tudo isto.
Mas
não acredito que a grande maioria realmente ame tudo isto.
Será que este amor pela vida não é um medo do que você não
conhece?
Será que aquele deus vingativo e discriminador não te assusta?
Porque morrer e dar de
frente com um deus que ficou o tempo todo anotando seus erros pra poder te
cobrar depois, deve ser muito assustador mesmo.
Então é melhor continuar
nesta vidinha infeliz, mas onde pelo menos você tem a garantia de já saber como
funciona.
E os apegos?
Este
é um capítulo maravilhoso do manual de funcionamento da manada.
Se você morrer, quem é que vai cuidar do cachorro?
Quem vai levar seu filho à escola?
Quem
vai pagar as contas daqueles vestidos carésimos que sua mulher compra só pra
poder reclamar que não tem onde usar?
Quem vai segurar este abacaxi?
Mas sabem de uma coisa interessante?
Todos os dias alguém morre.
E os cachorros, os filhos,
as mulheres gastadeiras e os maridos frustrados continuam vivos!
Não
é incrível que você se apegue à vida não porque se sente bem vivendo, mas
porque acha que tem responsabilidades demais com os outros?
Isto não te parece um pouco estranho?
Mas não tem jeito, todo
mundo morre um dia.
Com apego ou sem apego, vai
morrer.
Alguém duvida disso?
Hora
do velório.
Quanta
despesa com flores, caixão, etc.
Quanta
gente que não te via há anos, chorando no seu enterro.
Lembra daquele sócio que te passou a perna e o levou à
falência?
Aquele que você dizia que
não queria ver nem no inferno.
Pois é, ele está aí, ao
lado do caixão chorando pela morte do grande amigo.
E as pessoas choram, e
sofrem e se rasgam de desespero porque o fulaninho morreu.
Nem
levam em conta o fato de que ele estava sofrendo há anos com uma doença que
provocava dores terríveis.
Ninguém percebe que para o
fulaninho a morte pode ter sido um alívio.
É mais fácil pensar na
falta que ele vai fazer.
Estavam
acomodadas à sua presença, e agora terão de mudar suas rotinas.
Depois
de chorar por horas seguidas, vão a um restaurante matar a fome.
E lá elas nem lembram que
aquele pedaço de carne que estão comendo também esteve vivo um dia.
E
lá vem os ambientalistas, defensores dos animais e salvadores do mundo levantar
suas bandeiras para tirar aquela carne do seu prato.
Mas ninguém pode ensinar a
amar.
Ninguém pode esperar que
alguém aprenda a respeitar outro ser vivo por causa da piedade.
Piedade
não é respeito.
É
mania de superioridade, é diferenciação, é falta da visão de que todos,
animais, plantas e seres humanos, são filhos da mesma Fonte.
Este mundo está cheio de
gente que polui, desmata e mata.
Também está cheio de gente
que tenta impedir tudo isto.
E tem os que ficam no meio
sem saber o que realmente está acontecendo.
Não importa de que lado
você está, o que importa é que você entenda que há sempre dois lados.
Pergunte
ao boi se ele quer ir para o matadouro, a resposta vai ser não.
Pergunte
ao dono do matadouro se ele quer ganhar dinheiro, a resposta vai ser sim.
Pergunte ao defensor dos
animais se ele acha que matar o boi é necessário, ele dirá que não.
Pergunte
a uma pessoa faminta se ele gostaria de comer um pedaço da carne daquele boi, o que
você acha que ela vai responder?
Sempre tem dois lados.
Estão sempre fazendo
escolhas.
E as escolhas são ditadas
pelo que ensinaram a pensar, pelo que ensinaram a necessitar.
Não
é culpa de ninguém.
Funciona
assim.
Enquanto houver
ambientalista e poluidor, haverá dois lados.
Haverá discórdia, haverá
mágoas, raivas, frustrações.
Isto faz parte deste mundo,
e não é culpa de ninguém.
Cada
um tem o seu ponto de vista, que por ironia nem é seu de verdade, mas é o ponto
de vista que o ensinaram a ter.
E funciona assim.
Não existem culpados neste
mundo.
Não existem vítimas neste
mundo.
Existem seres que são
enganados por aqueles que também enganam a si mesmos.
É
assim.
E
é simples de entender.
Este é um jogo muito bem
elaborado.
Um jogo onde não importa o
resultado, nunca há vencedores.
Ele
foi criado para que ninguém possa vencer.
O
objetivo é entender este jogo e sair dele.
Você só pode ser vencedor
se não estiver mais jogando.
É a única maneira.
Não há outra.
Não
joguem suas “responsabilidades” no lixo.
Não
é assim que se sai deste jogo.
A saída é compreender se
estas “responsabilidades” realmente existem,
ou se você foi ensinado a acreditar nelas, e a se prender à elas.
A
saída é entender que você está neste mundo, mas este mundo não precisa estar em
você.
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Publicação
autorizada pela autora.
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