domingo, 10 de
fevereiro de 2013
Robert Monroe, engenheiro
e jornalista, no ano de 1958, começou a passar por estranhas
experiências fora do corpo (também chamadas viagens
extrafísicas, desdobramento, projeção ou viagem astral).
De início suas saídas extracorpóreas aconteciam espontaneamente,
sem que ele tivesse tido vontade disso ou comando sobre as mesmas. aos poucos,
conforme o tempo passava, foi se acostumando com as saídas e finalmente as
programava, saindo do corpo por vontade própria.
A partir daí todo um novo universo se descortinou para Monroe,
mudando sua visão de mundo e inclusive sua fisiologia.
Ele relata suas viagens e descobertas no livro Viagens
fora do corpo, Ed. Record, 1971
Como cientista que era, e até por instinto de preservação, quis
pesquisar sobre o assunto e o caminho levou-o para longe das religiões,
parapsicologia e disciplinas orientais, pois aí não encontrou a confirmação
científica que procurava.
Quase nada encontrando resolveu, lá pelos anos 70, junto com
alguns colaboradores, todos profissionais de grau universitário, fundar um
instituto para pesquisar e desenvolver técnicas de saída do corpo –
o Instituto Monroe de Ciências Aplicadas.
O laboratório de testes consistia em três cabines de isolamento
com uma cama com colchão d’água aquecida, controle de ar, temperatura e
acústica.
Todas as três ligadas separadamente à sala de controle onde eram
registrados sinais fisiológicos dos participantes:
EEG (eletroencefalografia) com oito canais, EMG (tônus
muscular), pulsação e voltagem corporal.
Seus experimentos com os voluntários “pacientes”
eram à noite o que acarretou que muitos acabavam dormindo durante as sessões.
Como Monroe era engenheiro de som, pensou em utilizar sons
para manter os pacientes acordados num estado de pré-sono e plenamente
conscientes
Pôs mãos à obra e criou o
que chamou de FFR (Frequency Following Response) ou Resposta
Imediata à Frequência.
Introduzindo certos tipos de sons nos ouvidos dos participantes
descobriram que havia uma resposta elétrica semelhante nas suas ondas cerebrais
e controlando essas freqüências de ondas conseguiam manter a pessoa acordada ou
fazê-la dormir.
A partir de então Monroe e sua equipe alcançaram considerável
progresso em seus experimentos.
Com a divulgação de seus trabalhos começaram os convites para
palestras e posteriormente para experimentos com vários participantes na forma
de workshops.
À época do lançamento de seu livro Viagens além do
universo (1985), milhares de pessoas já tinham participado dessas experiências
de saída do corpo assistidas pela equipe do Instituto.
Monroe deu palestras em grandes universidades americanas e
organizações como o Smithsonian Institution e apresentou estudos sobre o
assunto à Associação Psiquiátrica Americana.
Seu trabalho foi sempre acompanhado por psicólogos e psiquiatras.
Estudos realizados após a publicação do livro Viagens fora do
corpo indicaram que uma a cada quatro pessoas teve, no mínimo,
uma experiência extracorporal espontânea (eu já tive umas cinco
das quais me lembro)
A leitura dos livros de Monroe foi uma das mais instigantes que
já chegou às minhas mãos.
Seu conteúdo ratifica outras leituras minhas sobre expansão de
consciência e confirma a existência de outras realidades bem como a
reencarnação.
Já disse aqui e volto a dizer: somos muito, mas muito ignorantes
a respeito do que é a realidade e o universo.
Infelizmente as religiões ocidentais se encarregaram de nos
condicionar com conceitos e crenças bobas e limitantes.
Não temos a menor ideia do que nos rodeia que não conseguimos ver
com os olhos físicos.
Os anos todos que Monroe despendeu em suas
“viagens” fora do corpo o levaram a ter uma diferente visão de mundo,
espaço e tempo.
Esta é a mensagem que os monitores do Instituto
Monroe fornecem para os participantes memorizarem antes de iniciar seus
experimentos fora do corpo:
“Sou mais do que o
meu corpo físico.
Por ser mais do que
matéria física, posso perceber aquilo que é maior do que o mundo físico.
Assim, desejo me
expandir, experimentar: conhecer, compreender, controlar, utilizar as energias
e sistemas energéticos superiores que possam ser benéficos e construtivos para
mim e para aqueles que me seguem.
Também desejo a
ajuda e cooperação, a compreensão dos indivíduos cuja sabedoria, evolução e
experiência são iguais ou maiores que as minhas.
Peço a eles
orientação e proteção contra qualquer influência ou força que possa me
proporcionar menos do que os meus desejos expressos.”
(livro Viagens além do universo)
Esta mensagem se justifica porque Monroe constatou
que ele e outros participantes entravam em contato com outras entidades (algumas
constituídas só de luz, mas também algumas desencarnadas de corpos físicos)
Aos céticos, sugiro assistirem este vídeo sobre
um paciente sob anestesia geral que experimenta uma saída do corpo:
Imagem: http://www.viagemastral.com/
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