sexta-feira, 1
de março de 2013
- Em vista de
numerosas informações sobre as ameaças provenientes do espaço cósmico –
passagem de um asteroide nas proximidades da Terra, a queda de meteoritos – é
pouco provável que uma notícia do mesmo gênero provoque preocupação do público.
Pois neste caso se trata não da Terra, mas de Marte: em outubro
do ano que vem um grande cometa pode colidir com aquele planeta.
O brilho da colisão será visto muito bem da Terra, desde que se
dê no lado de Marte virado para nós.
No Planeta Vermelho ficará uma cicatriz – uma cratera de 500
quilômetros de diâmetro.
A seguir, os americanos conseguiram encontrá-lo nas fotografias
mais antigas, o que permitiu calcular com mais precisão a sua órbita.
Soube-se que o trajeto do cometa cruza com o de Marte.
Na base da sua luminosidade foi calculado que o seu diâmetro
deve superar várias vezes o diâmetro dos outros cometas – ele tem 50 quilômetros e a colisão, caso se
realize, será grandiosa.
Os astrônomos assistiram a um fenômeno semelhante em 1994, quando
o cometa Shoemaker-Levy caiu na superfície do Júpiter.
No momento da sua aproximação a gravidade forte deste planeta
dilacerou o cometa em pedaços e a entrada de cada um deles na atmosfera
provocou uma grande luminosidade.
O momento do evento foi calculado de antemão, com precisão de
segundos.
Embora no momento da colisão podia ser visto da Terra apenas o
lado oposto de Júpiter, todo o espetáculo foi gravado pelo aparelho Galileo da
NASA que observava o planeta do lado.
Algumas horas depois o lado "ferido" do Júpiter
virou para a Terra e todos viram gigantescas cicatrizes de cor vermelho-escura,
que existiram durante várias semanas.
Isto surpreendeu os cientistas pois se sabia que em Júpiter não
existe superfície firme.
A queda de um grande corpo sobre o Marte também seria muito
interessante para a ciência, afirma o chefe de um dos departamentos do
instituto de astronomia da Academia de Ciências Russa Dmitri Vibe.
"A
colisão permitira lançar luz sobre o enigma dos meteoritos marcianos.
Pois, na
Terra são encontrados meteoritos que quanto aos seus parâmetros fazem lembrar a
substância marciana.
Não se
compreende, como esta substância podia sair voando da superfície de Marte.
Se a colisão
se der, poderemos assistir a este processo em ação.
No plano de
problemas de perigo, representado por asteroides e cometas,
seria
interessante ver, como se realizam semelhantes fenômenos num corpo, cuja massa
difere pouco da massa da Terra".
Mas "cientistas
comprometidos com a verdade", um deles sendo Oleg Malkov, chefe de
um dos departamentos do Instituto de Astronomia junto da Academia de Ciências
Russa, chamam a atenção para o fato de que nos principais portais astronômicos
não se fala nada sobre a futura colisão do cometa com Marte.
"Os portais sérios não se dedicam a ninharias.
Desconfio que se trata de uma histeria antecipada, organizada
não por círculos científicos, mas, sim, por pseudocientíficos", disse Oleg.
Segundo estes "cientistas", os
cálculos aproximados dos astrônomos revelam que o cometa vai passar a 109 mil
quilômetros do centro de Marte e que a probabilidade da colisão é uma em 1060.
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NOTA DA REDAÇÃO
O que mais chama a atenção é que, toda vez que há possibilidade
de choque de um corpo celeste contra que for que seja, alguns "cientistas comprometidos com a
verdade" saem disparando por ai que nada vai acontecer.
Mas e se acontecer, qual o problema de divulgar isso de antemão?
Afinal, o choque é em Marte, não aqui na Terra.
Esconder fatos científicos com meias verdades ou inverdades
totais é o que faz as pessoas cada vez mais procurarem pela verdade sozinhas.
E sim, amigos, isso enfurece os governos.
Por isso, continuemos assim, gerando fúria.
Um dia eles terão de admitir o que já sabemos:
Não estamos sozinhos e o fim é inevitável - se dará em 5 bilhões de anos.
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