SEXTA-FEIRA, 1 DE MARÇO DE 2013
O
CICLO PLANETÁRIO
Tudo o que existe evolui em ciclos, sejam planetas ou seres
humanos.
Não é um fato excepcional que (grupos de) almas
individuais saiam do ciclo cármico em um ponto determinado do tempo.
O que torna esta era especial, entretanto, é que a própria Terra
também está completando um ciclo cármico importante.
Ela está envolvida numa transformação interna que resultará em
um novo tipo de consciência do seu ser como planeta.
Qualquer que seja o ponto em que as almas individuais estejam,
dentro do seu próprio ciclo, o processo de transformação da
Terra as afetará.
A
TERRA É A SUA CASA
Compare a Terra com a casa em que você mora.
Imagine que ela está sendo reformada.
Isto afetará muito a sua vida diária.
Dependendo do seu estado de espírito, você vivenciará isto como
uma mudança bem-vinda ou como um acontecimento incômodo e destruidor.
Se você já estava mesmo planejando e interessado em reformar sua
casa, estará “sincronizado” com
as mudanças e poderá seguir o fluxo.
O processo de transformação da Terra sustentará e aumentará o
seu processo de transformação pessoal.
Mas, se você não queria, de jeito nenhum, reformar a sua casa,
vai sentir-se frustrado pelo caos ao seu redor.
As mudanças internas da Terra tirarão você do equilíbrio.
Para aqueles que estão dando as boas vindas às mudanças internas
de seu planeta Terra, estes serão tempos extremamente poderosos.
Vocês serão elevados pela corrente de Luz que atualmente está
inundando seu universo.
Atualmente, a Terra está quase sendo esmagada sob o peso cármico
da humanidade.
A negatividade e a violência que brotam dessa carga cármica
formam uma espécie de desgaste energético que a Terra mal é capaz de processar (neutralizar e integrar)
Focalizem sua consciência por um momento no coração da Terra.
Relaxem e focalizem...
Podem sentir algo aí?
Podem sentir como a Terra está sendo
arrasada?
Há muita violência sobre ela.
A Terra está sentindo impotência e resistência ao mesmo tempo.
Ela está prestes a criar uma nova base para o seu ser.
A
Terra vai liberar as energias de luta, competição e drama:
em níveis internos e externos.
A nova base que está despontando dentro dela é a energia do
coração, a energia de equilíbrio e conexão: a energia do Cristo vivente
A Terra, exatamente como a humanidade, está envolvida numa
experiência de aprendizagem.
Exatamente como a humanidade, sua consciência está evoluindo e
se transformando.
Como aconteceu com a humanidade, sua jornada começou a partir de
um certo tipo de ignorância ou inconsciência a respeito de seu próprio ser.
A Terra foi um “planeta
escuro”, que absorvia ou tragava as energias que a rodeavam.
Ela tomava as energias ou seres que encontrava e os assimilava
completamente:
tirava-lhes sua singularidade e, em certo sentido, “matava-os”.
Isto surgiu de um desejo seu de expansão.
De alguma forma, a Terra sentia um vazio ou insuficiência dentro
dela, o que ela interpretava como uma necessidade de conquistar ou assimilar
outras energias.
Como a Terra não dava nada em troca para estas energias, não
havia realmente uma interação entre elas.
Era um processo mortal e silencioso
Em uma certa época, a Terra percebeu que este processo não a
satisfazia.
Sentiu que estava faltando algo, neste modo de se alimentar.
Sua sensação de insuficiência não era aliviada por ele.
Seu impulso para expandir-se não se satisfazia consumindo
energias.
Nesse momento, dentro da consciência da Terra, nasceu o desejo
de vivacidade, de Vida.
Não que a Terra tenha se conscientizado completamente disto –
ela só percebeu que queria algo mais, algo novo, uma espécie de interação com
outras energias, que não terminasse na redução daquelas energias a energia
terrestre.
Dentro da consciência da Terra, criou-se um espaço para a
experiência de algo diferente dela mesma
Energeticamente, isto significou o começo da vida na Terra
É uma Lei Cósmica que todos os desejos profundamente sentidos
finalmente criarão os meios para sua realização.
Os desejos, que essencialmente são uma mistura de pensamento e
sentimento, são energias criativas.
Isto é verdade, tanto para planetas, quanto para pessoas.
Dentro da Terra, como planeta, havia surgido um anseio, um
anseio para experimentar a vida.
Um anseio para preservar e apreciar a vida, em lugar de
destruí-la
Quando a vida chegou à Terra, a própria Terra começou a
florescer.
Ela entrou em um novo campo de experiências, que a preencheu com
uma sensação de surpresa e satisfação.
Ela se surpreendeu com o fato de que aquele simples desejo,
aquela necessidade vagamente percebida, lhe trouxesse tão grandes e novos
desenvolvimentos.
Sobre a Terra desenvolveu-se um grande experimento de formas de
vida.
Muitas formas de vida foram induzidas a se manifestarem sobre a
Terra e a trocarem experiências com as energias presentes.
A Terra tornou-se um lugar de procriação de novidades.
Havia liberdade para se explorarem novos caminhos, novas
possibilidades.
Havia, e ainda há, livre-arbítrio para todas as criaturas.
Com a criação da vida, a Terra e as criaturas nela viventes
começaram a seguir uma certa linha de desenvolvimento interior.
Este caminho de experiência tinha, como tema central, o
equilíbrio entre dar e receber
No nível interno de consciência, a Terra vem lutando há éons
para encontrar o equilíbrio correto entre dar e tirar.
Como planeta, a Terra dá e tira vida.
No “período
escuro” da Terra, etapa na qual ela absorvia e liquidava energias, a
tônica era “tirar”.
Atualmente, ela está inclinada para o outro extremo:
dando até o limite do que pode “dar”
Por muito tempo, a Terra tolerou
violência e exploração por parte da humanidade, porque isto era, num certo
sentido, carmicamente apropriado.
A Terra teve que explorar o outro lado do poder e da opressão.
Suas ações como agressora provocaram a experiência oposta – a de
vítima – como um bumerangue.
É assim que o carma funciona.
Não é
uma questão de castigo.
Para realmente entender e chegar a um acordo sobre a questão do
poder, você tem que experimentar os dois lados dele.
Qualquer coisa com a qual você lute ou sobre a qual queira
infligir poder, você terá que enfrentar de novo como vítima ou agressor,
até reconhecer que ambos são UM, ambos são partes da energia
divina e una.
Então, a cruel exploração da Terra na época atual é, em certo
sentido, carmicamente adequada, já que ofereceu à Terra a oportunidade para
chegar a um total entendimento do equilíbrio entre dar e tirar.
No entanto, os limites dentro dos quais o desacato e a
exploração são carmicamente adequados são levados em conta.
A Terra alcançou seu entendimento do
equilíbrio e está completando seu ciclo cármico de consciência.
Agora ela chegou a um nível de amor e consciência, que não
tolerará o abuso por parte do ser humano por muito mais tempo.
Esse nível de consciência fará com que ela atraia energias
afins,
relacionadas com harmonia e respeito, repelindo energias com
intenções destrutivas.
Chegou o momento de um novo equilíbrio entre dar e tirar.
Na “Nova
Terra”, haverá paz e harmonia entre o planeta Terra e todos os que vivem
sobre ela: homens, plantas e animais.
A harmonia e conexão sincera entre todos os seres será uma fonte
de grande alegria e criatividade.
A transição da velha para a Nova Terra é
um processo que não tem um tempo e nem características fixos.
Depende muito das escolhas feitas pela humanidade, das escolhas
feitas, neste momento, por todos vocês como indivíduos.
Muitas predições foram e continuam sendo feitas a respeito deste
tempo de transição.
Fazer tais predições é sempre uma questão duvidosa, pois a sua
realidade material visível é uma manifestação dos estados internos,
coletivos de consciência.
Como afirmamos no começo (ver “A
Nova Terra I”), a consciência é livre e criativa.
A qualquer instante, vocês podem decidir mudar seu futuro,
pensando e sentindo de forma diferente.
Vocês têm poder sobre seus pensamentos e sentimentos.
A qualquer momento, vocês podem dizer “não” aos seus pensamentos
ou sentimentos limitadores e destrutivos.
Isto vale para cada um de vocês,
individualmente, mas também serve para grandes grupos de pessoas.
Quando um grupo considerável de indivíduos escolher liberdade e
amor, ao invés de ódio a si mesmos e destruição, isto se manifestará na
realidade material.
A Terra reagirá a isso.
Ela é sensível ao que acontece no interior das pessoas.
Ela responde a seus movimentos internos.
Com isto, queremos salientar que ninguém, nem mesmo “do nosso lado”, é
capaz de realizar predições precisas sobre o modo como a Nova Terra nascerá.
Entretanto, está claro que o grupo de almas que agora está
completando seu ciclo cármico (ver “A Nova Terra I”) está
estreitamente conectado energeticamente com a Nova Terra.
Estas pessoas, que freqüentemente se sentem profundamente
conectadas com os ideais incorporados na Nova Terra, terão maravilhosas
oportunidades de crescimento e liberação, graças à coincidência dos ciclos
planetário e pessoal.
Na nossa próxima série de leituras, a série dos Trabalhadores da
Luz, falaremos sobre este grupo de almas em particular.
Eles são geralmente chamados Trabalhadores da Luz e nós também
usaremos esse nome.
A razão de eles encarnarem durante esta época de transição não é
uma coincidência.
Eles estão profundamente conectados com a história da Terra.
Na nossa próxima série, descreveremos os traços psicológicos que
a maioria dos Trabalhadores da Luz possui.
Falaremos sobre a sua história, suas raízes galácticas e sua
missão na Terra. Discutiremos, em detalhes, as etapas de crescimento interior
que estão relacionadas com a liberação do ciclo cármico.
© Pamela Kribbe
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