SEGUNDA-FEIRA, 11
DE FEVEREIRO DE 2013
Mensagem de Julie Redstone
11 de Fevereiro de 2013.
Um grito pode ser ouvido em toda a Terra, um grito que tem a ver
com o desejo de muitos de proteger as vidas de crianças inocentes, um grito
pungente e especialmente alto, desde a tragédia ocorrida em uma escola na manhã
do dia 14 de Dezembro, na cidade de Newtown, em Connecticut, nos Estados
Unidos.
O que irá facilitar este grito, esta
dor nascida de uma identificação intensa com as famílias que perderam os seus
pequeninos?
O que irá aliviar a dor?
Esta dor não pode ser acalmada e não deve ser silenciada.
A dor deste acontecimento chocante levou muitos neste país a se
lançarem de si mesmos na identificação com aqueles desolados pela perda dos
seus filhos, a imaginarem com maior profundidade e em detalhes íntimos
– E se fosse o meu filho, e se tivesse sido em
minha escola?
Soubemos, com horror, que a inocência foi violada além do que o
coração humano poderia aceitar.
A América precisa sentir esta dor da identificação e buscar
soluções para o problema da violência, não simplesmente através de
medidas que tratem o sintoma da violência, a verdadeira arma que está sendo
usada.
Não simplesmente ao proibir a venda de armas automáticas, mas ao
permitir a identificação com outros, com a desolação pela perda das crianças,
com aqueles que perderam os entes queridos em toda parte.
Crianças e jovens morrem diariamente nas ruas da América.
Elas morrem, indo ao supermercado, ou quando sentados em um
banco do parque.
Elas morrem porque estavam no meio de um tiroteio.
Estas não são armas automáticas que causam o mal.
Elas são armas comuns, meios comuns acessíveis a muitos.
Não é ao privar, através da lei, as pessoas de armas
automáticas, que acabará com estas mortes.
Nem pode ser a proibição de qualquer arma que colocará um fim
nisto, pois tais restrições podem ser contornadas.
O que precisa ser proibido é a violência que vive em nossos
corações
– a violência que permite
que os jovens, individualmente, possam ser mortos ou baleados dia a dia, em
determinadas cidades, de modo que não mais seja uma grande surpresa.
Já não é mais um choque.
Devemos sofrer com aqueles que sofrem e chorar com aqueles que
choram pelos seus entes queridos perdidos, mas mais do que isto, temos que
fechar o espaço que existe entre “nós” e “eles”, entre aqueles que são
reais para nós, como a nossa própria família, e aqueles que são menos reais a
nós, porque estão em outro lugar.
Não são as armas que causam a violência.
É o estado dos nossos corações que provocam a violência e a
frieza do coração que as permite.
Nossos corações devem se tornar mais afetuosos em relação aos
outros, com aqueles que conhecemos e com quem não conhecemos.
Nossos corações devem se tornar um fogo ardente de amor, de modo
que estas correntes de motivação que escoam através de nós, tenham um espaço
para ficar.
Esta é a necessidade e a virtude da nossa Terra – saber
como atingir a paz e saber como proteger o inocente, sendo pacíficos e
inocentes.
Devemos banir a violência e a indiferença de nossos próprios
corações, de modo que isto possa então ser proibido nas ruas que chamamos de
nossas.
Tradução: Regina
Drumond –
Grata Regina!
LUZ!
STELA
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