Créditos:
DC Comics
TERÇA-FEIRA, 16 DE ABRIL DE 2013
Por Gério Ganimedes
Parece mais um
encontro da Liga da Justiça, saído dos desenhos animados da década de 70, mas
na verdade um grupo real de cientistas preocupados com a sobrevivência de nosso
planeta, irá se reunir esta semana (iniciou
esta segunda-feira) no deserto do Arizona para a Conferência
de Defesa Planetária.
O objetivo do encontro é encontrar meios para
proteger a humanidade de uma das forças mais destrutivas do universo: o impacto
de um asteroide.
Os dirigentes da
Fundação B612 vão reunir-se em Flagstaff, Arizona / EUA para debater sobre o que pode
ser uma das maiores ameaças planetárias que a civilização enfrenta hoje.
Num depoimento apresentado semana passada antes da
Casa de Ciência, e do Comitê de Espaço e Tecnologia, o ex-astronauta Edward Lu formado pela NASA, e
que voou por três missões espaciais, explicou que este não é um perigo de
histórias em quadrinhos, é um perigo real.
"Nós simplesmente não sabemos
quando o impacto de um asteroide próximo será catastrófico, porque nós ainda
não rastreamos a grande maioria dos asteroides".
"Não é preciso ser um objeto
muito grande.
Um objeto com dimensão de 10 metros
já libera a mesma energia que uma bomba nuclear", disse Andrew Cheng, da Johns Hopkins
- Laboratório de Física Aplicada.
O chefe do comitê
especial, Lamar Smith disse em um comunicado que a grande maioria dos asteroides ainda tem de
ser detectada.
Segundo o chefe do comitê, o mais preocupante é o
fato de existirem 20.000 asteroides que poderiam ser rotulados como "destruidores de cidades", no entanto,
identificamos apenas 10 por cento deles e é muito improvável que tenhamos os
meios para detectar 90 por cento até 2030.
Astronauta Edward Lu
Lu disse a comissão do
Congresso de Smith, que existem planos de empresas do Vale do Silício, sem fins
lucrativos, para construir, lançar e operar um Telescópio Espacial Sentinela em 2018, para encontrar e rastrear os asteroides ameaçadores
e, finalmente, destruí-los para salvar a Terra.
De acordo com o ex-astronauta, "Nós temos a tecnologia para desviar asteroides para evitar
um impacto na Terra, mas esta tecnologia é inútil até que encontramos os asteroides
primeiro”.
Estas rochas espaciais não são apenas pequenos, mas
muitas vezes, escuros como carvão e difíceis de serem detectados pelos
telescópios instalados em
terra.
Para um trabalho mais
eficiente são necessários telescópios equipados com visão infravermelha.
Tradução: Gério Ganimedes
Texto adaptado: Gério Ganimedes
Comentário do Autor
Enquanto isso, na Sala da Justiça...
Não esqueçam de chamar o Super-homem,
Mulher Maravilha, Batman e toda força da Liga da Justiça, penso que vamos
precisar, pois em se tratando de detecção de asteroides, ainda estamos perdidos
e como “cegos
numa orgia, teremos que apalpar”.
* Postagem programada
Gério Ganimedes
Direitos Reservados – Projeto Quartzo Azul©©
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