Ilustração:
Gério Ganimedes
SEGUNDA-FEIRA, 11 DE MARÇO DE 2013
Por Gério Ganimedes
Novos eventos
relacionados com aproximação e rasantes de asteroides ao nosso planeta foram
registrados poucas semanas depois que um meteoro de 16,76 m
que explodiu sobre a Rússia no Urais em
15 de fevereiro de 2013, com a força de cerca de 500 mil
toneladas, ferindo mais de 1.200 pessoas na cidade de Chelyabinsk e causando
grandes danos a edifícios da cidade.
Mais tarde, no mesmo dia, um
asteroide de grandes proporções o 2012 DA14 passou a 27.680,72 quilômetros
da Terra, mais perto do que muitos satélites de comunicação.
O asteróide 2012 DA14 foi
acompanhado de perto pela NASA e por astrônomos de várias partes do mundo,
posicionados estrategicamente, sendo transmitida sua evolução, através do canal de TV da NASA, o que fez com que a mídia convencional
e a população do planeta despertassem para uma nova realidade:
“Estamos numa galeria de tiro
cósmica”.
Assim como outros astrônomos penso
que estes eventos repetitivos são fortes sinais de alerta, que devem ser
levados a sério pelas autoridades, levando-os a criar protocolos de segurança,
assim como os já existentes para o caso de catástrofes naturais, como tornados,
terremotos e inundações.
Medidas preventivas e pós-catástrofes
deste tipo, pois diferente da calmaria que muitos pensam ser o espaço a recente
atividade demonstra que nosso universo é uma “arena de titãs”.
O asteroide 2013 ET de 140 metros que
aparece como um ponto branco no centro da imagem acima, foi visto através da
câmera do telescópio Slooh, operado nas Ilhas Canárias.
A foto foi obtida em 9 de março de
2013, durante sua aproximação com a Terra, quando o asteroide passou a apenas 965.606,40
quilômetros da Terra.
Os cientistas
da NASA e astrônomos de todo o mundo parecem estar perdendo o sono
diante da mudança na rotina celeste e passaram a gastar mais horas na busca
destas rochas que muitas vezes se aproximam de forma invisível.
Rotineiramente, o projeto NEO (Near Earth Objects
Project) Projeto para Observação de Objetos próximos da Terra - tem
a tarefa de rastrear os céus a procura de grandes asteroides que poderiam
representar uma ameaça real de impacto com a Terra, no entanto, enquanto isso
acontece, pequenos asteroides de dimensões insignificantes, quase invisíveis ao
sistema chegam a totalizar, após queda (pequenos
meteoritos), aproximadamente 100 toneladas de
material, que atingem o solo sem causar danos ao planeta nem a atmosfera.
Avistamentos registrados por
astrônomos amadores, que também podem descobrir asteroides próximos da Terra,
ajudam a refinar as órbitas traçadas por estes bólidos das estrelas, tornando
esta ação conjunta nas observações vitais para o acompanhamento de rochas
espaciais recém descobertas.
Numa força tarefa conjunta, vamos ter
que aumentar o número de “guaritas” e “torres de
observação”,
para que ao menos saibamos onde, quando e qual a dimensão do agressor cósmico
* Postagem Programada
Gério Ganimedes
Direitos Reservados – Projeto Quartzo Azul©©
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