SEGUNDA-FEIRA, 15 DE ABRIL DE 2013
Crédito:
JPL/NASA
Por Gério Ganimedes
Espaço a fronteira final...
Mas até onde estão demarcadas as
fronteiras da vida e da morte no universo
que nos cerca?
Como as energias liberadas pelos
corpos celestes que habitam o espaço podem colocar em risco nosso planeta e consequentemente a vida que aqui prospera?
Acompanhamos durante
muito tempo aqui no Projeto Quartzo Azul a atividade solar, através de
postagens informativas, aonde muitas destas chegaram até a causar preocupação
em nossos leitores, entretanto foram apenas eventos isolados em nossa estrela e
que tiveram um final feliz sem conseqüências ao menos aparentes. Algumas das
explosões solares anteriores, mais recentes, com EMCs (Ejeções de Massa
Coronal) chegaram a atingir níveis críticos e
mesmo assim não causaram, ao menos aparentemente, danos ao planeta, a vida e a
infra-estrutura atual de desenvolvimento tecnológico.
Porém num ângulo de observação quase
que inédito, deu para perceber certo grau de preocupação dos meios científicos
diante do atual ciclo instável de Máximo Solar, o que fez com que a mídia
convencional voltasse sua atenção para o tema através da publicação de notícias
sobre causa e conseqüência das explosões solares, com alerta, até diria,
preocupante.
Quanto ao evento solar do dia 11 de abril de 2013 (que se destacou por uma explosão solar que ocorreu
próxima à região da mancha solar 1719 e classificada como um flare de magnitude
Classe M6.5 no espectro de raios-x), quem estuda o sol, sabe que não é de uma classe preocupante, no entanto,
foram veiculadas notícias sobre “Uma tempestade solar incomum”
e que a Terra poderia sofrer sérias conseqüências devido à força e os efeitos
decorrentes da explosão em nossa estrela.
O quadro foi apresentado incluindo
detalhes como a direção da explosão, as dimensões da nuvem de partículas carregadas
e alta velocidade do vento solar que atingiu 1.000 Km/s.
Também foi informado o horário
aproximado de impacto da “onda de choque” solar.
Fonte/crédito: Wikipédia
Explosões
Solares geram ondas de partículas carregadas, projetadas em diversas direções,
mas que quando se dirigem para a Terra e atingem nosso escudo natural magnético
(Magnetosfera) além de criarem um lindo espetáculo de cores e luzes nos
pólos (Auroras Boreais no norte e Auroras
Austrais no sul), podem destruir circuitos eletrônicos
dos satélites de comunicação, espaçonaves em órbita do planeta, sistemas de
navegação por posicionamento global (GPS), interferir nos sinais de rádio e também uma das conseqüências,
talvez mais nocivas, neutralizarem campos magnéticos de geradores e linhas de
transmissão, o que resultaria na neutralização parcial ou até total da
eletricidade que alimenta toda nossa infra-estrutura atual.
Se olharmos para
este quadro apresentado pelos noticiários, num ângulo mais fechado e detalhado,
perceberemos que os meios de comunicações convencionais, começaram aos poucos a
liberar informações de conteúdo mais científico para a população.
Por quê?
Devemos prestar atenção quando as
informações científicas transbordam das agências governamentais e ultrapassam
um grau de segurança mais elevado.
Quando informações deste tipo saem
dos meios científicos e acadêmicos,
tornando-se foco de notícias é porque
o estudo e a pesquisa levantaram pontos de preocupação.
O atual período, conhecido como de Máximo Solar, está apresentando características anormais, comparadas
aos períodos ou ciclos já apresentadas em épocas passadas, o que sugere que
mesmo a ciência querendo fazer uma tabela de padrões, o sol parece mostrar que
reage de forma diferente com o passar dos anos cósmicos.
Esta quebra de tabela foge do domínio
da ciência e a partir daí torna-se uma incógnita, diante disso é melhor avisar
para depois não ficarem com o peso da responsabilidade nos ombros.
Penso que muitos se perguntaram:
Porque quando antes, diante de
eventos de explosões solares mais intensas e com EMCs (Ejeções de Massa
Coronal) de classes mais elevadas o assunto não veio a público?
Porque antes, as coisas estavam
dentro de um padrão, entretanto atualmente este gabarito de referência, já não
parece ser o mesmo
Quando a ciência adentra num universo
desconhecido, é melhor alertar para que surpresas não causem cobranças por
parte da população.
Um Máximo Solar atípico pode
significar mudança nos “padrões” de
nossa estrela e também consequentemente previsões científicas incertas ou
equivocadas, assim como no comando de um automóvel, “na dúvida, não ultrapasse”, na ciência, “quando algo está além do controle, é
melhor avisar para que depois não sejam apontados os responsáveis pela falta de
aviso”
Sabemos que mesmo
que sejam emitidos avisos pelos meios científicos, num caso de uma mega explosão solar, nada poderá ser feito, entretanto é melhor sabermos com
antecipação, quando ficaremos no escuro.
Neste caso velas e lampiões serão
artigos de luxo e primeira necessidade,
assim como celulares, rádios e
computadores meros coadjuvantes do passado tecnológico da humanidade.
Graças a Deus o universo e as forças
cósmicas parecem estar conspirando a nosso favor, nos dando mais uma chance,
para nos mantermos conectados, trabalhando, produzindo, comunicando-se, vivendo
e amando, através dos recursos digitais de comunicação dos quais já nos
tornamos totalmente dependentes.
Postagem dedicada a minha amada
Rosana.
Fiquem bem
Gério Ganimedes
Direitos Reservados – Projeto Quartzo
Azul©©
Direitos
Reservados - Projeto Quartzo Azul ©©: http://projetoquartzoazul.blogspot.com/2013/04/atividade-solar-em-destaque.html#ixzz2QXzygAd8
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