quarta-feira, 29 de maio de 2013
Depoimento
real de contatados.
Boa leitura,
Gabriel
Eu e minha esposa Bianca, esposa na época, viajávamos de carro
do Rio de Janeiro, onde morávamos, para Belo Horizonte, Minas Gerais.
Quando estávamos distantes cerca de 300 km do Rio de Janeiro, em
Matias Barbosa, eu senti muito sono, um sono estranho, comecei a bocejar muito
e não conseguia mais dirigir o carro, avisei a Bianca que ia parar no
acostamento nem que fosse para dormir uns 15 minutos.
Parei e dormi pesadamente.
Bianca ficou acordada, pois se os dois dormissem não chegaríamos
pela manha em Belo Horizonte, o que era nossa finalidade.
Momentos depois, segundo Bianca, ela avistou uma luz, embora o
céu estivesse escuro e sem estrelas, havia chovido na Serra do Mar,
ela entendeu que aquela luz era um balão em um primeiro momento,
e a mesma foi se aproximando do local onde estava o nosso carro,
de repente, a luz se apagou, ela achou que o balão tinha apenas se apagado.
Ela estava se distraindo com a luz que a mantinha acordada.
Subitamente como se fosse um relâmpago surge uma luz azul, forte
que iluminou a região, ela avistou um objeto escuro que vinha velozmente em
direção ao nosso carro, como se fosse se chocar conosco, ela deu um grito de
terror dizendo “Acorda Hermínio!
O avião vai bater, vai cair sobre o carro!”.
Acordei, e com aquele susto quis sair do carro, mas não
consegui, da maneira que despertei fiquei totalmente enrijecido.
Não conseguia mais falar, mexer o pescoço, os braços, aqueles
momentos foram de muito pânico para mim, eu achava que tivéssemos morrido, os
pensamentos ali vão a mil por hora e o coração também, fiquei envolvido pelo
medo, por uma sensação estranha, como se estivesse sendo sugado ou andando em
um elevador em grande velocidade.
De repente senti meu corpo voltar ao normal e já não estávamos
mais na estrada, e sim dentro de uma sala toda iluminada.
Ali não havia focos de iluminação, a sala resplandecia, era como
se as paredes emitissem luz, clara como a luz do Sol.
Tudo era muito estranho e nos dois em pânico, o carro também estava nesta sala e comecei a me
perguntar, o que aconteceu?
Nos morremos?
Se morremos,
como o carro pode estar aqui?
Que lugar e
este?
Eu tentava acalmar Bianca, porem também estava muito nervoso,
tentei passar para ela que talvez estivéssemos participando de
uma experiência de americanos ou dos russos, já que, naquela época existia a
conhecida guerra fria entre eles.
Na nossa frente havia uma escada em forma de espiral que
terminava no teto, mais nada.
Quando subitamente abriu-se um tampão no topo da escada,
começamos a ouvir vozes e ficamos felizes, já que esperávamos
por pessoas para nos ajudar a entender e explicar o que estava acontecendo.
Naquele momento ficamos conhecendo dois personagens que foram
muito importantes para nos, devido a nossa expectativa.
Eram pessoas iguais a nos seres humanos, fisicamente idênticos,
porem, ficamos admirados, pois eles eram muito altos (mais de
dois metros de altura), bonitos com um tom de pele bronzeada, os olhos eram verdes.
Eles desceram a escada, nos ficamos surpresos e admirados sem
saber se olhávamos para a roupa que era um tipo de macacão resplandecente ou se
para eles que possuíam uma beleza incomum, era diferente de tudo que já
tínhamos visto.
Um deles passou ao meu lado e foi para a traseira do carro e o
outro foi para o lado que estava Bianca e começou a fazer gestos pedindo para
que ela saísse.
Quando ela saiu, em seguida sai também, a pessoa que estava na
traseira do carro veio ate mim e me segurou pelo braço, eu batia na Mão dele
para que ele me soltasse, dizendo-lhe:
Me solte!
Quem são
vocês?
O que vocês
querem?
Daquele lugar fomos conduzidos para outro local, abriu-se outro
tampão, agora no solo daquele ambiente e descemos por uma escada e ali
estávamos diante de um grande hangar.
Naquele lugar havia inúmeros aparelhos idênticos a aquele que
nos havíamos saído.
Eram como duas bacias emborcadas.
Ficamos sabendo que era um disco voador, não porque tínhamos
conhecimento sobre isso, nem vontade de ver, porque eu era um líder religioso e
não acreditava na possibilidade de existir vida em outros planetas, pra mim, a
vida começava na Terra, se desenvolvia na Terra e ficava na Terra.
No interior da nave eles nos levaram para uma sala grande, com
aparelhos totalmente desconhecidos por nos, onde fizeram vários exames em nosso
corpo, não tiraram nossa roupa, apenas colocaram alguns aparelhos em nossos
olhos, na pele, no braço e na região peitoral.
Após terminarem os exames, nos colocaram em uma caixa
transparente onde uma luz de cor alaranjada muito forte iluminou todo nosso
corpo, os pelos do corpo nesta hora ficaram arrepiados,
sentimos um formigamento muito forte e sensações diferentes.
Posteriormente ficamos sabendo que estes estranhos efeitos
produzidos pela ação da luz em nosso corpo, foram para a retirada de tudo
aquilo que poderia contaminá-los, porque quando fomos conduzidos de volta para
o carro voltamos novamente para a mesma caixa transparente, para que fosse
devolvido para o nosso corpo tudo aquilo que havia sido retirado.
Após estes exames fomos levados para outro lugar muito mais
amplo e também repleto de aparelhos estranhos, onde fomos acomodados em
poltronas redondas que se moldavam ao nosso corpo, os dois seres que nos
acompanhavam também se acomodaram em poltronas semelhantes.
Surgiu naquele ambiente outra pessoa que colocou capacetes em
nossas cabeças, e também nos outros dois seres.
Esses capacetes continham vários cabos, que foram ligados a uma
maquina e a partir daí um dos seres começou a falar conosco em seu idioma
próprio, sempre olhando para nos.
Bianca começou
a responder e a conversar com ele e eu pensava como ela o esta entendendo?
Neste momento escutei Bianca fazer alguns agradecimentos,
responder a algumas perguntas e ele apontou para mim e a sua voz
começou a ressoar dentro da minha cabeça, não era no sistema auditivo, ele
dizia “seja bem vindo” eu fiquei sem palavras.
Comecei a lhe
perguntar quem eram?
De que nação
vieram?
O que queriam
conosco?
Ele me respondeu dizendo que seu nome era Karran, e que não
eram de nenhuma nação, eles eram de um ponto distante ainda desconhecido dos
seres da Terra, me assustei muito e entrei em um conflito com minha religião,
com minha crença e minha Fe, eu entendia que estava diante de Satanás, que
aquilo tudo era obra do diabo, comecei a fazer uma pratica, como a de exorcismo
e gritar chamando a Jesus e a Jeova, para que, aquilo desaparecesse.
Assim que acabei de falar tudo, nada desapareceu, eles
continuavam ali e nos também, o ambiente continuou o mesmo e nada mudou,
Karran queria saber de mim porque eu falava tanto em Deus e eu dizia
que era um servo de Deus e ele me respondeu “o Criador Supremo de todo o
Universo não precisa de escravos, não necessita de servos e sim de filhos”, ele
também queria saber de onde eu tinha adquirido estes conhecimentos, então eu
disse a ele que eram ensinamentos da Bíblia, que a Bíblia era a palavra de
Deus, foi quando, novamente ele me disse “o Criador Supremo de todo o
Universo não e conhecido por livros ou coisas semelhantes, mas sim, pela terra
que você pisa, pelo ar que você respira, pelo alimento, pela visão, pelos
sentidos e pelas coisas que estão criadas e não através daquilo que esta em um
livro”.
Isso fez com que minha Fe fosse caindo cada vez mais.
Não conversávamos por telepatia, aquele aparelho que estava na
minha cabeça, fazia as traduções do meu idioma para o dele e vice-versa, porem,
ele não entendia algumas palavras que eu dizia e pedia que eu explicasse,
imagine uma pessoa que tem uma capacidade cerebral e mental muito avançada,
querer explicar a mim coisas sobre o Universo, sendo que, eu só sabia coisas da
Bíblia, ficava difícil.
O interessante e que ele conseguia chamar a atenção para
pequenos detalhes, que não se percebe, que acaba mudando o ponto de vista em
relação a Deus, em relação aos ensinamentos de Deus.
O conhecimento de Deus se amplia não fica limitado a um livro, a
uma religião, desperta um sentimento de amor a tudo, não apenas pelo Brasil,
você passa a ver o planeta Terra como um todo não como nações e sim como uma
coisa só, você volta transformado de uma experiência desta.
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