quinta-feira,
23 de maio de 2013
(Federacao Galactica)
A Nave Mae Bonangrel
da Federação Galáctica.
Dei meus primeiros passos sobre os
projetos, espalhados pelo chão de nossa habitação por meu pai, do que seria uma
nave-mãe gigante.
Sua profissão era compreender essas
coisas e projetar as imensas Dantamas
(naves-mães) para a grande casa de comércio nodiana de Vonner.
Meu pai ficava longe de casa por
longos períodos e morava com colegas e milhares de técnicos na nave especializada
em construções e consertos chamada Gayloreena, que por milhares de anos
terrestres orbitou nosso planeta natal Vitron.
Este planeta é aproximadamente 84
vezes maior que a Terra, sendo o único planetoide do radiar Ampt.
“Em tempos de mentiras universais, apenas dizer a verdade se torna um ato
revolucionário”.
George Orwell
“Tenho visto as passagens silenciosas
das Naves Mães pelos Sóis duplos.
Desde a tenra idade, na juventude,
Ansiei para viver dentro de sua concha protetora e passar meu tempo de lá
estar, à medida que você viaja pelos caminhos das distantes e eternas estrelas”
Eu Sou Mocalar de Vitron.
Este, como o planeta Júpiter em seu
sistema, orbita um sol central; esse sol se chama
SOST, sendo o sol ao qual vocês se referem
como estrela POLARIS.
O radiar AMPT é
tão gigante e brilhante que parece ser uma estrela secundária orbitando SOST/ POLARIS.
Assim, o sistema é erroneamente
classificado na Terra como sistema estelar binário.
Os outros onze planetas do
sistema Sost descrevem órbitas ao redor do sol central como a Terra orbita seu
sol, então, esses corpos podem ser certamente denominados planetas
[da palavra grega planetes — "errante" - W.B.]
Acima:
A estrela/Sol POLARIS, popularmente conhecida como Estrela
POLAR, é a estrela mais brilhante da
constelação chamada Ursa Menor.
Esta estrela é o SOL SOST, onde
esta situado o PLANETA NODIA.
A estrela POLARIS/SOST é
uma das estrelas pertencentes a constelação da Ursa Menor que no correr dos
séculos vem sendo usada na Terra para nortear os navegantes, desde os tempos das descobertas de Colombo e Cabral, pois é uma estrela fixa, a que determina o NORTE.
A estrela apontada como Polaris-A é o SOL SOST, que
é orbitado pelo planeta NODIA e Polaris-Ab seria
o radiar AMPT, onde orbita o planetóide VITRON,
cerca de 84 vezes MAIOR do que a Terra…
Vistos da Terra a proximidade de ambos
(SOST e o Radiar AMPT) faz com que os nossos astrônomos pensem que sejam
um sistema de sóis duplo.
Créditos da foto: NASA, ESA, HUBBLE
Space Telescope-N.Evans e H.Bond.
{Nota do Autor, Wesley H. Bateman:
A descrição a seguir de uma nave-mãe
extraterrestre foi telepaticamente narrada por Mocalar de Vitron, um ancião
muito sábio.
O fato de ele ser cego causou-me
dificuldades físicas durante esta sessão telepática.
A situação foi sanada pela assistência
telepática de Dastremerki de Vitron, que me relatou os pensamentos de Mocalar.
Expressarei (exprimirei) essas informações com algumas de minhas próprias
palavras para evitar a necessidade de interpretação do estilo de pensamento do
transmissor.
Wesley H. Bateman, o Autor, Telepata da Federação Galáctica.}
Vida após vida eu, Mocalar de Vitron da Casa de Comércio de Vonner, permaneci e trabalhei em muitas naves-mães grandes,
tanto em sua construção como operação, Em muitas ocasiões, ofereci-me como
voluntário para participar da exploração de destinos de portões estelares nunca
tentados. Isso significa que ninguém podia prever em que ponto do universo tal
jornada acabaria, ou que perigos poderiam existir do outro lado do portão.
Foi tempos de muita aventura para mim
e meus corajosos amigos.
A frase “nit mittrac” (nós dobramos)
ainda me aquece o sangue.
No início dos tempos, as naves-mães e
outros tipos de espaçonaves eram projetadas para executar tarefas específicas,
de maneira que possuíam atributos individuais que acabávamos por apreciar e
desfrutar.
As pessoas desenvolviam sentimentos
pelas várias naves e lhes davam nomes com afeição sincera.
Atualmente fazem-se todos os esforços
para produzir condições de vida que sejam confortáveis, contudo muito
utilitárias.
Acabaram-se a arte refinada e os
espaços grandiosos que vem à mente quando nos lembramos das antigas naves-mães.
As mudanças que aconteceram na
nave-mãe atual se deveram ao aumento do número dos que buscam os caminhos
do lado sombrio (os seres que tentam dominar todas as
culturas planetárias possível, são das trevas).
Esse aumento traz um aumento do
perigo, pois esses veículos representam para eles alvos para destruição.
Um sem-número das naves-mães de hoje
são apenas cascas com tripulação mínima.
Essas naves são projetadas para ocupar
(ligar-se em) portões estelares (Um portal estelar próximo de nosso sistema solar é a estrela ARCTURUS, da Constelação de BOOTES
{Boieiro} visível logo abaixo da Constelação de Virgem) impedindo que sejam usados por aqueles que
causariam estragos (dois objetos não
podem ocupar o mesmo espaço)
Acima:
A
Estrela/SOL Alpha Bootes conhecida
como ARCTURUS é a estrela mais brilhante da constelação do Boieiro
(Boö tes).
Ela é a quarta estrela mais brilhante
no céu noturno da Terra.
Pertence à classe K do sistema de classificação
estelar proposto por Anne Jump Cannon.
O diâmetro de ARCTURUS é de aproximadamente 22.101.000 km, o que
corresponde a 30 vezes maior que o do nosso Sol e 1.733 vezes maior do que o
planeta Terra, a sua temperatura superficial chega aos 4300 Kelvin (aproximadamente 4000 C).
É considerada como uma das estrelas
que mais tende a durar (cerca
de 9,3 bilhões de anos) devida
a sua magnitude média (magnitude aparente de -0,04 e uma magnitude absoluta de
0,2).
É considerada atualmente como uma
média alaranjada
Está cerca de 33 anos-luz do nosso sistema
solar e é uma das estrelas mais (a quarta)
brilhantes no céu terrestre.
Essas naves também atuam como portos
para pessoal militar em trânsito, locais de muitos tipos de administração,
vários tipos de instalações para treinamento, depósitos e fazendas, bem como
instalações para consertos e produção
Milhares de naves menores, projetadas
exclusivamente para a guerra, são armazenadas e mantidas em inúmeros
pavimentos.
Esses tipos de atividades e ocupações
forçadas (indesejadas) inevitavelmente desagradam os elohins.
A energia física e espiritual
despendida para produzir e manter tal nave-mãe é considerável,
sendo assim perdida pelas correntes
positivas de vida.
Aguardo a época em que venha a paz
universal e essas naves ostentarão, pela primeira vez,
revestimentos de muitas cores e suas
passagens e pavimentos serão decorados uma vez mais com as belas artes.
Como disse a nave-mãe de hoje, tanto
da Federação como das casas de comércio, nada tem de
extraordinário.
Seria preciso procurar muito tempo
para encontrar qualquer diferença individual em suas características externas
ou internas, exceto por seus sistemas de propulsão, que são continuamente
aperfeiçoados, em relação ao tempo de construção do veículo.
Seria um prazer descrever uma nave-mãe
do modelo antigo, uma que, durante suas primeiras jornadas, teria pouca chance
de encontrar as do “outro lado da roda da vida,” isto é,
aqueles que, na época atual,
espreitariam tanta beleza e a reduziriam a ruínas
(os seres das trevas)
Abaixo:
uma perspectiva do tamanho relativo entre as
estrelas/sóis Arcturus, Pólux
(Alpha de Gêmeos), SÍRIUS e o nosso Sol (HÉLIUS), o gigante
planeta Júpiter
(um pixel) fica quase invisível de tão
pequeno comparado aos sóis e a Terra desaparece
A NAVE-MÃE BONANGREL
A nave-mãe Bonangrel foi
construída pela casa de comércio nodiana de Vonner há cerca de seis milhões de
anos da Terra.
Ela existe e funciona hoje como no
tempo em que deixou seu local de criação.
A Bonangrel recebeu seu nome do conto infantil do “El,” que não conseguia cantar a Canção da
Criação com os outros elohins, porque sua harpa se quebrara.
Devido a esse problema, ele criou a
arte de assobiar música e ensinou os pássaros do universo a se comunicar dessa
maneira.
Nossa conversa telepática (com Wes Batemann autor do Livro) começou há vários dias terrestres, quando me
encontrava em meu mundo natal de Vitron.
No momento em que retomamos nossa
conversa, estou a caminho da nave-mãe
Bonangrel,
atualmente orbitando o radiar Epeck num grupo estelar muito distante tanto de Vitron,
quanto da Terra.
Está catalogado pela Federação como o
Sistema de Cinco Estrelas.
Daqui a pouco, usarei meu tempo futuro
de vida no interior da Bonangrel.
De preferência antes que qualquer um
de nós tenha de se separar uma vez mais deste laço agradável.
O casco atual da Bonangrel tem 724 km de
diâmetro (distância em linha reta entre São
Paulo e Porto Alegre) em seu ponto mais largo, na
horizontal, e 297,6 km de altura na vertical.
Mesmo assim, seu tamanho global é
aproximadamente 12% menor do que o da maior nave-mãe já construída na Federação
(810,88 Km de diâmetro).
O arcabouço básico (de 41,8 km de largura por 7,2 km de altura) e o sistema de propulsão dessa gigante levaram
cerca de 32 anos terrestres para serem construídos, enquanto orbitava Vitron.
Durante esse tempo de construção,
centenas de naves de tamanho menor e igual eram também construídas em órbitas
vitronianas vizinhas.
Existem agora milhões e milhões desses
radiares para a construção de espaçonaves localizadas por toda a área do
Universo afetada pela Federação.
Grandes naves-mães podem ser
construídas apenas em órbita ao redor de radiares, onde não perturbem as forças
gravitacionais do sistema, o que aconteceria se fossem construídas numa órbita
planetária.
De fato, muitas naves-mães grandes são
proibidas de operar em alguns sistemas solares para evitar rupturas das órbitas
planetárias (em especial, mudanças drásticas no
clima de um planeta e nas marés dos oceanos).
Os radiares do sistema solar no qual
vocês vivem, chamados Júpiter,
Saturno, Urano e Netuno, podem facilmente acomodar grandes
naves-mães em órbita.
SATURNO é o porto mais propício de todos
Estas fotos dos anéis de SATURNO em infravermelho comprovam a veracidade do testemunho
de Mocalar de Vitron, pois é possível de se ver várias e imensas Naves Mãe gigantes (assinaladas pelas setas)
com formato cilíndrico “camufladas” DENTRO dos anéis do planeta gasoso gigante.
Fotos em infravermelho tirada pelo
telescópio Hubble/NASA.
COMO AS NAVES-MÃES VIAJAM DENTRO DE UM
SISTEMA SOLAR:
Uma frota de naves-mães pode entrar
num sistema solar se empregar a técnica chamada de atração solar lenta.
Depois de entrar na lente solar do
sistema, elas cortam sua própria força propulsora e permitem que o sol central
do sistema as atraia em sua direção.
Antes de a frota entrar muito fundo na
lente solar e/ou antes de atravessar a órbita solar de qualquer planeta, as
naves acionam sua propulsão e retornam à borda externa do sistema, onde
permitem que o processo se repita várias vezes.
Nesses períodos, veículos menores
podem visitar os planetas internos e retornar à sua nave-mãe depois de
concluírem suas missões.
“A frota de naves-mães da Federação
ocupa-se atualmente de tais operações no sistema solar (O
NOSSO) no qual você vive“
Saiba (e
veja) mais sobre a frota federação em:
http://thoth3126.com.br/frota-interestelar-da-federacao-galactica/ http://thoth3126.com.br/federacao-intergalactica-frota-de-ashtar-sheran-i/
Depois que o arcabouço básico e o
sistema de propulsão da Bonangrel foram totalmente construídos, a nave entrou
em serviço.
Com o passar do tempo, a nave foi
sendo ampliada aos poucos até atingir seu tamanho atual.
As ampliações progressivas foram
graduais, sendo conduzidas em numerosas instalações de construção de Vonner localizadas por
toda a Federação.
Ao nos aproximarmos da Bonangrel temos
uma maravilhosa experiência visual.
Suas superfícies externas são cobertas
por murais em alto relevo e detalhes que contam a história do El com a harpa
quebrada.
Esses murais, bem como outros tipos de
informações escritas, são deslumbrantes, visto terem sido formados por
quilômetros de pedras preciosas e esmaltes metálicos cozidos intensamente na
radiação de milhões de estrelas e radiares visitados pela espaçonave em
sua longa existência.
Esses esmaltes metálicos contêm um
registro molecular das emissões espectrográficas de todas as estrelas ou
radiares que uma vez lançaram sua luz na superfície do veículo.
Portanto, entre os materiais que
compõem o revestimento da superfície da nave encontra-se o padrão espectral de
todos os sistemas solares já visitados pela nave no universo.
A energia psíquica consumida para
criar essas imagens maravilhosas vai além da capacidade de cálculo e descrição
de qualquer um.
O tempo gasto para percorrer muitas
galáxias para alcançar uma nave-mãe pode ser considerado curto se comparado ao
tempo que se pode levar para uma nave visitante obter permissão para entrar no
interior de uma Nave Mãe.
Antes de receber permissão, é emitida
uma ordem à nave visitante para se manter à distância ou uma ordem para
afastar-se da área.
A nave visitante, tripulação,
passageiros e carga são “revistados” pelos que possuem a capacidade de vasculhar
mentalmente o recém-chegado veículo em busca de qualquer coisa que possa causar
ruptura na função da nave-mãe ou perturbar a harmonia espiritual (wa) dos ocupantes da
nave (os ocupantes de uma Nave Mãe podem
chegar aos milhões).
Esse procedimento se assemelha à uma
vistoria na alfândega, que seria feita na Terra, em qualquer um que entrasse
num país soberano proveniente de outro.
Depois que a nave visitante é
mentalmente vasculhada, os que estão aguardando começam a ter notícias do Monitor Zero da
nave-mãe.
Nos bastidores, pode-se entrar em
contato com a Casa de Vonner, com a própria Federação (mas isso nem sempre acontece) para discutir questões suspeitas que possam ter
surgido durante a revista da nave visitante.
Essas suspeitas podem ser postas de
lado e não mais questionadas se forem decididas por uma “luz favorável de orientação divina” obtida pela Federação por
uma pessoa que atingiu o mais elevado nível de percepção extra-sensorial (“o pensamento infinito/Deus”)
Para receber qualquer tipo de
instrução telepática da nave-mãe, todas as comunicações telepáticas de dentro
da nave visitante devem ser temporariamente suspensas.
Se for concedida permissão para entrar
na nave-mãe, orientações e instruções tanto sobre como atracar quanto sobre
como entrar num porto de energia serão fornecidas pelo Monitor Zero, ou por
alguém designado pelo Monitor como autoridade.
A nave na qual estou viajando
atualmente será rapidamente liberada e encaminhada para o “pavimento Vonner” da Nave Mãe Bonangrel.
Esse pavimento recebe apenas naves
transportando funcionários e dignatários da Federação
e pessoal das Casas de Comércio de Vonner, Cre’ator e Domphey.
Essas pessoas recebem as boas-vindas
com honrarias de um grupo diplomático versado em todos os idiomas e costumes
conhecidos da espécie humana, em geral liderado por um
Alto Senhor
de Planejamento de Casa de
Vonner, que tem autoridade para dar a palavra
final para a casa de comércio.
No caso da Bonangrel, o Alto Senhor que nos dará as boas-vindas será um amigo:
o nodiano,Roke-Seralain, cópia de Senhor 2.993.00 da Casa de
Vonner.
Os visitantes serão indagados se
desejam oferecer pessoalmente opiniões e aconselhamento em relação a qualquer
tipo de questão que possa surgir durante sua permanência na nave.
Alguns aceitarão essa honra e outros
sejam lá por que motivos irão declinar.
Alguns dos que chegaram a bordo de
nossa nave visitante não sairão dela porque terão dificuldade em respirar a
atmosfera de tipo rad da nave-mãe.
A atmosfera rad pode ser inalada por
todos, mas é difícil para alguns se adaptarem a ela. Alguns dos que apresentam
esse problema podem voluntariamente passar pelo desconforto temporário da
mudança para a atmosfera rad, caso sua permanência dentro da nave-mãe vá ser
longa.
Fora ficar de uma tonalidade vermelha
brilhante por algum tempo, eu mesmo não tenho problemas para fazer tal mudança.
Serão distribuídos discos de segurança
pessoal, de cor preta e ornamentados com
o triângulo prata com um lado direito
duplo (símbolo da Casa de Vonner)
{N.T.- Em breve essas espaçonaves com esse símbolo, o
Triângulo prateado com duplo lado direito serão abertamente vistas nos céus da
Terra}.
Eles permitem acesso a várias partes
da nave e permitem que se façam muitos tipos de compras de qualquer um dos
milhares de lojistas e vendedores encontrados em áreas especificadas da nave.
Em algumas áreas da nave o acesso são
barrados por campos de força.
Esses campos não são prejudiciais nem
provocam choques elétricos; dão a sensação de uma lâmina de borracha látex.
Quanto mais se tenta penetrar o campo
de força, com mais força ele o repele.
O campo permite a entrada apenas se o
disco mencionado anteriormente for programado para permitir acesso além dele.
Muitas áreas da Bonangrel estão
repletas de pessoas de muitos mundos da Federação que podem ser encontradas se misturando e
interagindo umas com as outras.
Esses locais, onde se podem ganhar
novas experiências e considerável conhecimento, realmente excedem qualquer
descrição que eu pudesse dar.
Mesmo assim, tentarei descrever essas áreas exóticas da Bonangrel, bem como os muitos tipos de pessoas únicas e
atividades que podem ser encontradas nesses lugares
O Plano Térreo da Nave Mãe Bonangrel:
A área de controle de vôo da Bonangrel
é de formato circular, com diâmetro de 228,6 m.
Seu teto é um domo transparente de
quase 26 m de altura na parte central.
Essa cúpula escurece em certos pontos
caso a intensidade de qualquer fonte de luz externa seja maior do que a
tolerância visual da pessoa.
O controle lembra um anfiteatro
elevado por plataformas que se tornam mais estreitas à medida que avançam do
solo para o teto.
Essas plataformas são ocupadas por
pessoas envolvidas tanto na operação exterior como interior da nave, bem como
por telepatas ligados à Federação e à casa de comércio de Vonner.
O acesso às plataformas é feito
através do que se poderia chamar de escadas rolantes.
No centro do pavimento de controle
situa-se uma torre com inúmeras plataformas individuais com capacidade de se
deslocar do solo até o alto da estrutura, conforme o desejo de seu ocupante.
Essas plataformas são ocupadas pelo
alto comandante da nave e seus representantes.
Os responsáveis pela movimentação e
navegação do veículo também estão posicionados na torre central.
Mesmo nessa área muito ativa, o som
fica em volume baixo, pois as ondas de som que ultrapassem certo volume são
totalmente absorvidas ou reduzidas em energia antes de percorrerem 10 m.
As vozes dos que estão na torre podem
ser ouvidas fisicamente em todos os locais na área de controle, como se quem
fala estivesse a apenas 1,5 m de qualquer ouvinte.
As naves-mães de projeto mais recente são, na verdade, duas naves combinadas numa só
A área de controle pode ser separada
do outro veículo secundário funcional, porém sem capacidade de dobrar.
Isso permite que se possam realizar
vários tipos de missão.
A seção de controle pode entrar num
sistema solar onde as massas totais das duas partes da Nave Mãe, se estivessem
reunidas, romperia o equilíbrio planetário.
A porção de controle de uma nave é
intercambiável com a outra e as partes secundárias de inúmeras naves podem ser
deslocadas uma de cada vez para diferentes partes do universo por uma unidade
de controle ativa.
Leva-se mais tempo para construir
essas naves de controle com capacidade de dobrar, e a produção está sempre
atrasada em relação à construção do tipo secundário de veículo.
Muitos veículos que bloqueiam portões
estelares normalmente não possuem nave primária de controle com capacidade de
dobrar a ela ligada.
A nave primária de controle acabará
por desposar (ser designada para) uma dessas noivas de longa data.
Segundo o código de honra mais rígido,
uma nave primária de controle não se separa de sua companheira se a combinação
estiver correndo algum tipo de perigo físico.
Abaixo da seção de controle primário
encontra-se a seção de controle secundário.
Essa área também tem o formato de um
anfiteatro, porém com diâmetro maior e altura menor.
O pessoal se dispõe em círculos
concêntricos, estando no
centro o Monitor Zero de comando.
As estações no círculo mais externo
são ocupadas por pessoas (vasculhadores psíquicos esperes) que lidam principalmente com a segurança externa e
interna da nave.
Esse círculo externo de pessoas também
orienta qualquer contramedida militar que possa ser empregada para rechaçar
qualquer forma de ataque de forças hostis.
Indo em direção ao centro, os doze
círculos de pessoal reúnem telepatas em constante comunicação com a casa de comércio de Vonner, no planeta Nodia, e a instalação da Federação mais próxima.
Suas conversas telepáticas tratam de
grande número de assuntos.
Qualquer coisa que surja no curso
dessas conversas telepáticas que seja considerada importante é imediatamente
relatada ao Alto Comandante (Zero) e ao Monitor
Zero da nave-mãe.
A maioria dos círculos interiores é
preenchida por em primeiro lugar, engenheiros, depois escudeiros (assistentes),
aprendizes e os que atendem às necessidades físicas do pessoal em serviço.
As áreas de repouso se localizam
abaixo das estações de pessoal.
Minha amada Bonangrel não possui uma
seção de controle primário separável do resto da nave.
Embora seu pessoal de controle se
distribua em dois níveis na mesma ordem descrita para o tipo mais novo de
nave-mãe.
É difícil melhorar certos tipos de
organização.
Exatamente abaixo da superfície da
quilha externa da nave situam-se importantes corredores de transporte, alguns
dos quais possuem portos de saída e de entrada para a nave.
Os veículos de transporte podem sair
para o espaço, cruzar a superfície da nave-mãe em alta velocidade e reentrar na
nave em menos de um minuto depois em seu destino desejado.
Esses veículos robóticos (programados, não controlados fisicamente) de transporte (pods) chegam a centenas de milhares e se
parecem com fagulhas elétricas se movendo em todas as direções concebíveis do
lado de fora da nave-mãe.
O transporte externo como esse pode
ser suspenso instantaneamente sob certas condições.
Pods de transporte se deslocando a
velocidades mais baixas andam de um lado para outro nos corredores internos e
livremente nas partes superiores dos vários pavimentos da nave-mãe.
Alguns desses pavimentos têm 1.600
metros de altura (uma milha).
As paredes dos corredores de
transporte da Bonangrel são cobertas por sinais multicoloridos aparentemente
sem sentido.
Em alta velocidade, esses sinais se fundem
formando imagens de panoramas e de animais e retratos de pessoas famosas
Foto feita pelo Hubble Space Telescope em
infravermelho que captou a presença de um gigantesco e estranho objeto
camuflado nos anéis de Saturno.
Entre os dois pavimentos superiores de
controle da nave-mãe e os últimos dois ou três imensos pavimentos em sua base
há alojamentos que vão do mais utilitário ao mais luxuoso
e todos os outros tipos de instalações
para sustentar todos os estilos de vida universais conhecidos.
Retornaremos a essas áreas depois que
eu descrever as partes inferiores da nave.
O pavimento mais inferior da Bonangrel
tem 563 km de diâmetro.
Nesse pavimento, até onde a vista
alcança, encontram-se milhares de naves de guerra chamadas Valions (equivalente à ave que vocês denominam
águia).
Essas naves variam em tamanho de 91,4
m a 205,7 m de diâmetro.
São empilhadas uma em cima da outra,
feito uma pilha de pratos.
Quando armazenadas, os sistemas ativos
de propulsão dessas águias são conectados ao (alimentam o) sistema de propulsão principal da
nave-mãe, aumentando, assim, seu potencial de força de dobra.
As tripulações dessas águias, enquanto
em serviço, vivem a bordo delas, sendo revezadas a cada quatro dias terrestres,
aproximadamente.
Essas naves de guerra são chamadas a“ninhada” ou a “cria” da (Nave) Mãe.
Quando em perigo, a nave-mãe pode
lançar toda sua cria em menos de cinco minutos.
Faz isso inclinando e recolhendo o
pavimento abaixo das naves águias, como a abertura de uma câmera.
Elas automaticamente quebram sua
conexão com o sistema de propulsão da nave-mãe, sendo sugadas para o vácuo
espacial, e a atmosfera total e qualquer conteúdo solto da área de armazenagem
é arrastado para o vazio do espaço.
As naves se dispersam e operam como
unidades individuais de comando, mentalmente unidas ao Monitor Zero da
nave-mãe.
Uma nave-mãe pode legalmente lançar
sua cria depois de receber permissão para fazê-lo da casa de comércio de
Vonner, que primeiro recebe permissão da Federação, seguindo
uma
“luz de
orientação divina” favorável.
É uma operação cara, pois são
necessárias várias semanas para restaurar novamente uma atmosfera habitável no
imenso pavimento de depósito.
Se a nave-mãe for forçada a dobrar
para fora da área e a cria tiver de ser deixada para trás,
seu componente de naves águias passa a ser
chamado de órfão
Quando eu era criança, em vidas
anteriores, meus amigos e eu encontrávamos um prazer brincalhão em entrar a
toda em barreiras de campo de força, existentes em determinadas áreas de Naves
Mães, medindo nossa penetração pela distância a que éramos repelidos para trás.
Agora sinto igual prazer através dos
olhos de Dastremerkit, o mais corajoso dos jovens de hoje que fazem o mesmo,
arrancando rugidos dos tigres de dentes de sabre DENTRO da
Bonangrel (sim nós preservamos às espécies hoje
extintas da Terra em alguns zoológicos que existem dentro de algumas grandes
Naves Mãe).
Retornarei quando nossos três anéis se
unirem uma vez mais
Sou Mocalar
de VITRON.
Continua na segunda parte…
-Cavaleiros da Cruz Solar Até os portões
do inferno lutará este homem para do universo conservar a ordem?
-Certamente.
É um Cavaleiro da Cruz Solar.
-Pode ele usar
um emblema sobre o coração a nos contar a todos que venceu a provação?
-Ele tem o direito.
É um Cavaleiro da Cruz Solar.
-Será seu
cálculo preciso para pilotar sua nave rumo ao paraíso?
-Um anjo escoltará seu voo. É um
Cavaleiro da Cruz Solar.
(O que vivifica o
espírito não tem homem como autor.)
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