terça-feira, 21 de maio de 2013

Livro de Urântia - Excertos II

Livro de Urântia - Excertos II
18/04/2013
Compartilho com vocês essa passagem do Livro de Urântia que fala de religão,conflitos e amor.
Recomendo essa leitura, vocês vão gostar, é um bom tema para se debater com os outros ensinando e aprendendo juntos.
Documento 100
A Religião na Experiência Humana
4. Os Problemas do Crescimento
(1097.5) 100:4.1
O viver na religiosidade é o viver devotado, e o viver devotado é o viver criativo, original e espontâneo.
Novas percepções religiosas surgem de conflitos que dão início à escolha de novos e melhores hábitos de reação, no lugar de formas antigas e inferiores de reação.
Novos significados emergem apenas em meio a conflitos; e o conflito persiste apenas em face da recusa de esposar os valores mais elevados, portadores dos significados superiores.
(1097.6) 100:4.2
As perplexidades religiosas são inevitáveis; não pode haver nenhum crescimento sem conflito psíquico e sem agitação espiritual.
A organização de um modelo filosófico de vida requer uma perturbação considerável nos domínios filosóficos da mente.
A lealdade não é exercida em nome daquilo que é grande, bom,
verdadeiro e nobre, sem uma batalha.
O esforço é seguido do esclarecimento da visão espiritual e da ampliação do discernimento de visão cósmica.
E o intelecto humano reluta contra ser desmamado da alimentação das energias não espirituais da existência temporal.
A mente animal indolente rebela-se contra exercer o esforço exigido pela luta na solução dos problemas cósmicos.
(1097.7) 100:4.3
Entretanto, o grande problema do viver religioso consiste na tarefa de unificar os poderes da alma da pessoa, por meio da predominância do AMOR.
A saúde, a eficiência mental e a felicidade surgem da unificação dos sistemas físicos, mentais e espirituais.
De saúde e sanidade o homem entende bastante, mas de felicidade ele só entendeu de fato pouquíssimo.
A felicidade mais elevada está indissoluvelmente ligada ao progresso espiritual.
O crescimento espiritual gera um júbilo duradouro, uma paz que ultrapassa qualquer entendimento.
(1098.1) 100:4.4
Na vida física, os sentidos dizem sobre a existência das coisas; a mente descobre a realidade das significações; mas a experiência espiritual revela ao indivíduo os verdadeiros valores da vida.
Esses altos níveis de vida humana são alcançados no supremo amor a Deus e no amor não-egoísta pelo homem.
Se amais o vosso semelhante, deveis ter descoberto os seus valores.
Jesus amou tanto os homens porque atribuía a eles um valor muito elevado.
Vós podeis melhor descobrir os valores dos vossos companheiros,
descobrindo a sua motivação.
Se alguém vos irrita, causando a sensação do ressentimento,
deveríeis buscar discernir compassivamente o seu ponto de vista e as suas razões para uma conduta de tal modo censurável.
Uma vez que tenhais compreendido o vosso semelhante, vos tornareis tolerantes; e tal tolerância amadurecerá a amizade transformando-a em amor.
(1098.2) 100:4.5
Com os olhos da vossa mente, trazei à vossa lembrança o quadro de um dos vossos ancestrais primitivos dos tempos das cavernas
 — um pequeno rosnador, disforme e sujo; um homem pesado, de pernas arqueadas, de porrete levantado, respirando ódio e animosidade, enquanto olha ferozmente para frente.
Esse quadro dificilmente retrata a dignidade divina do homem.
Contudo, ele nos permite ampliar o retrato.
Em frente a esse ser humano, animado, um tigre dente-de-sabre encontra-se em posição de ataque.
Atrás dele, uma mulher e duas crianças. Imediatamente, vós reconhecereis que esse quadro representa o começo de muito daquilo que é bom e nobre na raça humana, mas o homem é o mesmo nos dois quadros.
Apenas, no segundo arranjo, fostes favorecidos com um horizonte amplo.
E, nele, podeis discernir a motivação desse mortal em evolução.
A sua atitude torna-se louvável, porque o compreendeis.
Se apenas pudésseis penetrar os motivos dos vossos semelhantes,
quão melhor os entenderíeis!
Se vós pudésseis apenas conhecer os vossos semelhantes, iríeis finalmente encher-vos de amor por eles.
(1098.3) 100:4.6
De fato, não podeis amar os vossos semelhantes por um mero ato de vontade.
O amor nasce apenas de uma compreensão enérgica dos motivos e sentimentos do vosso próximo.
Não é tão importante amar a todos os homens hoje quanto é importante que aprendais, a cada dia, a amar um ser humano a mais.
Se a cada dia ou a cada semana alcançardes a compreensão de mais um dos vossos irmãos, e se for esse o limite da vossa capacidade,
então certamente estareis socializando e verdadeiramente espiritualizando a vossa personalidade.
O amor é contagiante e, quando a devoção humana é inteligente e sábia, o amor é mais cativante que o ódio.
Todavia, apenas o amor genuíno e não-egoísta é verdadeiramente contagioso.
Se cada mortal pudesse apenas tornar-se o foco de uma afeição dinâmica, tal vírus benigno do amor penetraria logo a corrente da emoção sentimental da humanidade, numa extensão tal que toda a civilização seria abraçada pelo amor, e isso seria a realização da irmandade dos homens.

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