sábado,
13 de abril de 2013
Se você está cobrando por sua
atividade espiritual, então está cometendo um sério erro.
Não percebeu ainda que o seu trabalho
é se manter ao inteiro dispor da ordem universal a que serve.
Prossegue aí na tola ilusão de que se
não cobrar não estará se dando ao valor, mas com isto está deixando de
valorizar os frutos naturais das atividades positivas que repercutem numa
abundância e prosperidade inevitáveis perante a existência.
Imagine-se como o prezado mestre da
Galiléia e veja-o cobrando por seus sermões e sessões de cura.
Se não consegue visualizá-lo desta
forma, aplique isto também a si mesmo.
Esta ação desvirtua a essência do
ensinamento, perde a oportunidade de começar a dar o exemplo daquilo que prega,
que seria a instalação de uma nova era, onde o valor monetário não seria visto
diante do bem que se pode fazer pelo próximo.
Como pensar em ministrar a cura e o
conhecimento baseando-se numa manifestação deformada e
deformante que é a monetarização da existência?
Se precisa de dinheiro faça como os
apóstolos do Cristo, que realizavam tarefas práticas a serem trocadas pelos
recursos necessários.
Produziam cestos, pescavam, faziam
trabalhos braçais, para garantirem o sustento.
Ou aceitavam o alimento que era
voluntariamente ofertado por alguns seguidores, mas nunca saíam à cata de
denários com a justificativa dos serviços espirituais que prestavam.
Utilize-se de uma profissão
específica para auferir o sustento material, mas não use da desculpa do tempo
dedicado como forma de justificar uma cobrança que é por natureza
injustificável.
Quem trabalha desta forma age contra
as regras do serviço cósmico de natureza transcendental.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Por favor leia antes de comentar:
1. Os comentários deste blog são todos moderados;
2. Escreva apenas o que for referente ao tema;
3. Ofensas pessoais ou spam não serão aceitos;
4. Não faço parcerias por meio de comentários; e nem por e-mails...
5. Obrigado por sua visita e volte sempre.