16 de abril de 2013
1 – O câncer é uma enfermidade cármica?
Segundo informam os mentores espirituais, doenças graves, como o
câncer, podem surgir por válvulas de escoamento de desajustes perispirituais,
nascidos de nossos desatinos no passado, observada a lei de causa e efeito, que
rege nossa evolução.
Representam uma espécie de tratamento de beleza para o Espírito.
2 – O fumante inveterado, que fuma dois a três maços de cigarro
por dia, dificilmente escapará do câncer no pulmão.
Não haveria aí uma exceção?
Ainda aqui temos um princípio de causa e efeito,
remontando não ao passado remoto, mas à existência presente.
O carma do fumante inveterado será o câncer no pulmão.
É um problema de uso.
Se usamos mal a máquina física, submetendo-a a excessos e
viciações, fatalmente colheremos as conseqüências dos desajustes que lhe
estamos impondo.
3 – E no caso do fumante passivo?
Hoje está demonstrado, estatisticamente, que há uma incidência significativa de câncer no pulmão em pessoas que “fumam” indiretamente, absorvendo a fumaça de ambientes saturados pelas baforadas dos viciados.
Hoje está demonstrado, estatisticamente, que há uma incidência significativa de câncer no pulmão em pessoas que “fumam” indiretamente, absorvendo a fumaça de ambientes saturados pelas baforadas dos viciados.
Incontáveis problemas de saúde surgem a partir das condições de
vida na Terra, a começar pela poluição dos grandes centros urbanos, gerando não
apenas o câncer,
mas, também, moléstias do aparelho respiratório.
Na atualidade há grande preocupação com a incidência de câncer de
pele que é assustadora, em decorrência do desgaste da camada de ozônio,
provocada também pela poluição.
A relação de causa e efeito, nesses casos, está na indiferença e
no desrespeito do homem com a Natureza.
4 – Diríamos que as vítimas de câncer motivado por essas
contingências não estão resgatando dívidas?
Há uma tendência no meio espírita de associarmos enfermidade a
problemas cármicos, oriundos de vidas passadas, quando, em boa parte, ela surge
como um problema de uso.
O corpo é uma máquina que tem suas necessidades e limitações. Se
não o atendemos em suas necessidades,
se não observamos suas limitações, a tendência é ficarmos doentes,
como um motorista que terá problemas com seu automóvel se não cuidar bem dele.
5 – Dentro desse contexto, como explicar as tendências genéticas
ao câncer?
Filhos de pais que tiveram câncer têm uma possibilidade maior de
contrair a doença, em virtude da herança genética.
A expressão tendência significa que nem todos os filhos de pais
com câncer irão contrair a doença.
Aqui entram o carma, as condições ambientes, os cuidados com o
corpo.
Se não há no perispírito do filho desajustes que favoreçam o
câncer, se o ambiente em que vive é saudável, se cuida bem com o corpo,
dificilmente contrairá a moléstia, ainda que ela conste de seu histórico
familiar.
6 – Para muita gente o câncer equivale a um anúncio de morte
próxima.
Deixam-se dominar pela doença e efetivamente morrem. É uma postura correta?
Totalmente incorreta.
Foi-se o tempo em que o câncer equivalia a um atestado de óbito.
A Medicina evoluiu muito nessa especialidade.
O que o paciente não pode é entregar-se ao desânimo.
A vontade de viver é fundamental para o sucesso de qualquer
tratamento.
7 – Uns morrem de câncer, outros o superam e recobram a saúde.
Não haveria aí a fatalidade da morte.
Para uns chegou a hora, para outros não?
Pensando assim seria o caso de renunciar a qualquer medicação,
deixando tudo por conta do destino.
O que se sabe é que os que renunciam ao tratamento raramente
escapam da morte.
Os que se tratam, guardando os cuidados necessários,
ganham maior espaço para viver.
Podemos ter câncer por problema cármico, mas não temos
necessariamente que morrer vitimados por ele.
Na atualidade, são notáveis os avanços da Medicina,
contabilizando índices altos de cura, principalmente quando o mal
é detectado no início.
8 – Nesse aspecto, como podemos situar a ação da Medicina?
A Medicina é a misericórdia de Deus, minorando nossos
padecimentos, quando inevitáveis, curando nossos males, quando possível.
Em linhas gerais ela sustenta-nos a vida, oferecendo-nos condições
para uma existência saudável e produtiva,
atendendo às finalidades da jornada humana.
Fonte: Centro Espírita Jesus
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