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domingo, 5 de maio de 2013
O NASCIMENTO CÓSMICO DO SER HUMANO
domingo, 7
de abril de 2013
Evoluímos para o nada?
Como tudo na vida, a evolução tem um objetivo e, como nada na
vida tem um objetivo para o nada, ela só pode existir se nos conduzir a uma
meta prévia e cosmicamente definida.
Para quem acredita em reencarnação a evolução é um processo
contínuo e tem apenas uma pausa quando, num dado nível de evolução, a
consciência objetiva se extingue.
Existimos espiritualmente fora do tempo e espaço antes de
nascermos e cada um de nós tem uma idade cósmica específica de acordo com o
número de encarnações.
Ou seja, o nosso nível evolutivo depende do número de
encarnações que tenhamos vivenciado. Isto explica as diferenças de compreensão
entre as pessoas, mas não justifica a injustiça social, racial, sexual e étnica
e, muito menos a soberba do orgulho do equivoco da ideia de superioridade,
afinal, mesmo em idades cósmicas diferentes somos iguais em essência.
É a vida, por meio de nossa consciência objetiva (nossos
cinco sentidos físicos) que produz o gradual despertar da consciência em nós através do
movimento do tempo e espaço.
Diferentemente do mundo espiritual, a vida é movimento e é este
movimento que produz a evolução em todos os seres vivos.
É por esta razão que a vida se reveste de uma importância
cósmica fundamental no processo do despertar da consciência cósmica.
Enquanto não abrirmos completamente nossa consciência, a maioria
de nós existe no plano espiritual em estado de dormência.
Ainda estamos nos preparando para nascer no mundo espiritual.
Por isso, precisamos encarnar e experienciar o movimento da
consciência.
Ora, o tempo e o espaço são efeitos da consciência objetiva dada
através dos nossos cincos sentidos (a saber: tato, paladar,
olfato, audição e visão).
Sem estes sentidos não temos nenhuma referência espaço-temporal.
Portanto, ao morrermos naturalmente perdemos todos estes
sentidos e nossa consciência mergulha num estado sem movimento e, portanto,
extático, sem evolução.
O movimento só pode ocorrer a partir de um referencial.
Dizemos que algo sem move quando no decorrer do tempo a
distância entre este e outra coisa se altera.
Ao encarnarmos nossa consciência é movida pelo tempo e espaço.
E, tudo que se move evolui.
Assim, podemos deduzir que a vida é a principal motriz da
evolução.
Vivendo, nossa consciência está o tempo todo se movendo e,
portanto, evoluindo inevitavelmente.
A consciência se move através do pensamento.
É por esta razão que a vida e o viver são tão importantes.
Cada momento que vivemos implica numa mudança de consciência e,
consequentemente, de algum grau de evolução mesmo que não tenhamos
autoconsciência disto.
Sendo assim, o importante não é o que tenhamos na vida
basicamente (como bens materiais) para atribuir a ela (a
vida) algum valor.
O valor dela é existir.
O nosso valor é existir, ou melhor, ter consciência (em
algum grau) e isto envolve todos os seres vivos.
Neste sentido, não há diferença entre a vida de um pobre de bens
e um afortunado materialmente, por exemplo, no aspecto espiritual enquanto função
da vida, do viver.
A dedução deste pensamento é que a velhice, algum tipo de
deficiência, o acúmulo de bens ou a falta destes não são impedimentos para o
crescimento interior enquanto houver movimento da consciência.
Consequentemente, não há uma vida inútil.
Toda vida, em sua trajetória pessoal é, foi e será a coisa mais
importante na evolução de uma encarnação.
Não importa a velhice, não importa algum grau de impotência
física ou material.
Cada segundo consciente é fundamental rumo ao despertar da consciência
de forma integral.
E, quando este despertar ocorre a consciência permanece
despertar depois que o ser iluminado morre.
Só mantemos a consciência desperta após a morte se, antes,
tivermos despertado a consciência enquanto vivíamos.
Cada hora, cada minuto, cada segundo é extremamente precioso
para a nossa encarnação.
Podemos resumir de uma forma muito simples que, antes de tudo,
precisamos estar vivos.
A primeira coisa que nos mantém vivos e que depende de nossa
decisão, já que a respiração é automática e natural, é a alimentação.
Então, antes de tudo, a alimentação é a coisa mais básica e
fundamental para todos os seres vivos.
É por esta razão que devemos sempre agradecer pelo alimento que
comemos.
No nível humano o alimento espiritual também é imprescindível
para acelerar o nosso nascimento cósmico.
Acordamos quando um de nossos (ou todos)
sentidos objetivos,
seja a audição, o tato, o olfato ou visão desperta.
A partir daí a nossa consciência começa a se mover.
É também por esta razão que sempre devemos agradecer por
acordarmos.
Assim, uma vida saudável, tanto física quanto mentalmente, é a
coisa mais importante a ser preservada, pois, nos foi dada a oportunidade de
evoluirmos até alcançarmos a plena consciência da imortalidade, quando também
atingimos a paz profunda.
Devemos agradecer cada fração de segundo por estarmos
conscientes.
Podemos resumir, portanto, que a vida é o bem mais precioso,
pois,
ela nos permite evoluir e não importa se estejamos em cima de
uma cama, numa cadeira de rodas, desprovidos de membros, etc.
Cada minuto desperto é fundamental para o nosso crescimento
espiritual.
Na vida, precisamos de bem pouco, como já disse o grande
filósofo grego Sócrates.
Basta estarmos vivos para nos regozijarmos com isto!
Se é verdade que precisamos também alimentar nossos espíritos,
isto implica, no entanto, apenas melhorarmos a nossa qualidade
de vida.
A vida nos dá o movimento necessário à nossa evolução e esta
evolução nos conduz à consciência da imortalidade.
Eis, portanto, a partir desta premissa, a razão porque devemos
agradecer por estarmos vivos, por nossos alimentos, pela conservação de nossa
saúde e por acordarmos todos os dias.
O ser humano não se encarna por castigo ou punição, mas para
atingir a comunhão com Deus.
A vida é um presente divino e por ela devemos agradecer todos os
instantes.
Hideraldo Montenegro F.R.C.
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Lisa Teixeira
Abril - 2013
Agradecido!
ResponderExcluirobrigada de todo meu coração,ana maria.
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