SÁBADO, 1 DE
JUNHO DE 2013
Mensagem de Julie Redstone
31 de maio de 2013.
A Terra chora a perda de
uma parte dela que nunca irá retornar.
E, enquanto as espécies
que são vulneráveis mudam de um status “em perigo” para um status “em
extinção”, ela chora por uma parte amada de si mesma que está sendo deixada
para trás.
Sabemos que a FLORESTA AMAZÔNICA é essencial ao bem-estar do Planeta.
Sabemos que as suas
florestas respiram o ar vital na ecosfera da Terra, e que a sua terra e árvores
abrigam uma diversidade de espécies inigualáveis em número na Terra.
E, no entanto, o que não sabemos
é que esta floresta, estas terras que se estendem por milhares de quilômetros,
não podem ser substituídas facilmente.
O que uma vez desaparece
através da extinção, não será identicamente reproduzido, nunca, pois as
condições que o produziram, não podem ser igualadas.
Estas condições mudaram e
estão mudando.
Embora A AMAZÔNIA possa se curar, se as práticas humanas que impedem tal cura não
continuarem, não trará de volta a diversidade precisa da vida que lá tem estado
desde tempos imemoriais.
Ela trará ao ser novas
formas de vida, cada uma sendo sensibilizada através da intenção Divina do
Criador, mas não trará novamente aquilo que se tornou parte de seu passado
histórico.
A Terra lamenta esta
perda.
Ela se angustia pela perda
de uma parte sua que nunca irá retornar.
E enquanto as espécies que
são vulneráveis mudam de um status “em perigo” para um status “em extinção”,
ela lamenta pela sua parte querida que está sendo deixada para trás.
Ouçam os gritos da Terra
em luto. Sintam a perda dentro do seu próprio coração, pois é a indiferença
humana em relação à vida sagrada da própria floresta que é a causa desta perda.
Hoje, sabe-se que as
palmeiras que são encontradas na Amazônia estão começando a produzir sementes
cada vez menores,
sementes que têm menos
probabilidade de reprodução.
Esta adaptação evolutiva,
alguns dizem, é causada pela perda do habitat dos animais que levavam as
sementes das palmeiras de um local a outro, permitindo que novas árvores
crescessem em novos locais.
Estes animais de grande
porte, tendo perdido o seu habitat devido ao aquecimento da temperatura e do
desmatamento, não podem mais carregar as sementes das palmeiras para o plantio.
E assim é suposto que as
palmeiras começaram a produzir sementes menores, de modo que animais menores
que fazem ainda parte do seu ecossistema local, pudessem levá-los para longe em
suas viagens e depositá-las em solo fértil.
No entanto, as pequenas
sementes não são tão viáveis quanto as maiores, e assim as palmeiras podem
também começar a diminuir em número, e elas, também, podem se tornar uma
espécie em extinção.
A Terra lamenta pelas suas
palmeiras e pelos animais que perderam os seus lares, por causa das práticas,
indiferentes à floresta antiga.
Ela pede a todos que ouçam
os seus lamentos, para que saibam que não há nenhuma ação em relação à Terra,
que não importe. Todas as ações, ou contribuem para a sua saúde maior, ou a
afastam dela.
Não há tal coisa como
separação.
A Terra sabe, como todos
vocês que estão na forma humana ainda não sabem, que há somente um corpo e que
todos fazem parte dele.
Cada membro deste corpo
tem um efeito no todo,
conscientemente ou não.
A perna pode não saber que
é parte de todo um organismo humano, mas é afetada pelo sangue e pelo oxigênio
que flui através dela, através do coração e dos pulmões, e pelos rins que
expelem os resíduos, da forma a que se destinam.
A perna pode também afetar
o funcionamento global de todo o corpo humano quando está inflamada, infectada,
inchada ou portadora de uma doença de algum tipo.
Todas as condições que
acontecem à parte, acontecem ao todo, e assim é com o corpo da Terra também.
A deterioração e a profanação DA FLORESTA AMAZÔNICA é uma grande perda, e para as palmeiras que já estão
se produzindo em menor número, com menos sementes viáveis, isto já começou de
uma forma significativa.
Ouçamos os gritos da
Terra.
Vamos responder a eles a
partir dos recessos de nossos corações que afastam a indiferença, mas que
permanecem em relacionamento com a vida do mundo, em todos os momentos.
Sejamos conscientes da
habitação que compartilhamos – a dádiva Divina que nos foi tão graciosamente
oferecida como um lar e que somos convidados a tratar com reverência e respeito.
Pois, não há desvio a
partir deste pedido.
Devemos renunciar a nossa
sensação de isolamento, a fim de respondermos ao apelo da Terra pela unidade,
pois é o seu tempo,
é a sua vida e somos todos
parte disto, escolhamos estar em plena consciência disto ou não.
Que a sagrada Terra seja
abençoada e que todos os seres venham a ter conhecimento de sua unidade no
corpo que a todos contém.
Tradução: Regina
Drumond –reginamadrumond@yahoo.com.br
Grata Regina!
LUZ!
STELA
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