03 maio 2013
Quem diabos está jogando “The Sims” com a
gente?
Acredite se quiser:
Físicos encontram evidências de que a nossa realidade pode ser
uma mera simulação virtual.
Fazemos nós parte do melhor videogame já criado?
Não,
você não leu errado.
De
acordo com estudiosos cientistas da Universidade de Bonn, certos aspectos do
nosso mundo físico são sustentados por elementos que indicam que a nossa
realidade pode não ser nada mais do que uma simulação computadorizada.
A
ideia de que somos apenas figuras sustentadas por tecnologias e intelectos
superiores parece meio absurda, não é mesmo?
O
fato é que o cientista planetário Rich Terrile (NASA) acredita veementemente na teoria de que nossa vida não é nada
mais do que um videogame.
Silas
Beane foi o
pesquisador que liderou um grupo de físicos que levantou uma hipótese muito
interessante.
Segundo
as pesquisas, a teoria que mais ganha força é a de que somos uma simulação
dentro de outra simulação dentro de outra e assim sucessivamente,
com
um cenário enriquecido em detalhes, que provavelmente se parece muito com a
vida dos nossos “criadores”, para dar a impressão de realidade absoluta.
Aparentemente,
vivemos em um universo artificial e somos incapazes de nos darmos conta desse
fato.
Existe
uma teoria chamada “Teoria de campo reticulado” (teoria de física contrária à noção de tempo e espaço continuum
da qual temos conhecimentos).
Os
pesquisadores se basearam nessa teoria para lançar a ideia de que uma simulação
de computador (ou
um videogame, se preferirem) das próprias leis físicas, que em determinado momento parecem
contínuas e que seriam obrigatoriamente inseridas em um retículo espacial, uma
adição para a simulação na qual podemos estar vivendo neste momento.
Esse
retículo tridimensional avança em pequenos passos temporais que limitam a
quantidade energética que as partículas virtuais possuem dentro do sistema.
Em
outras palavras, um recurso virtual que impões “limites”, que poderiam ou não
existir para os nossos amados e anônimos criadores.
Isso
realmente acontece em certos processos de física quântica que envolvem uma grande
quantia de energia (nos raios laser, por exemplo, ou em um feixe de elétrons).
Esse
retículo limita a energia para que as partículas ocupem seu próprio espaço, com
um máximo de energia para que nada nesse “sistema” seja menor do que este
permite.
“Se o cosmos é uma simulação numérica, deve haver pistas
no espectro de raios cósmicos de alta energia” – dizem os teóricos – ou seja, os raios
cósmicos viajariam ao longo dos eixos de uma estrutura, de modo que não
conseguiríamos vê-los equalizados em todas as direções.
Com
a tecnologia atual e os recursos dos quais a humanidade dispõe, não podemos
assegurar definitivamente que estes pesquisadores estão certos ou errados,
porém somos plenamente capazes de verificar dentro de algum tempo de estudo,
como se orienta a estrutura em que o nosso universo foi criado
(ou
é simulado, se preferirem).
É
uma ideia alucinante e um bocado assustadora, porém, os cálculos de Silas Beane e dos outros
pesquisadores deixaram lacunas que não podem ser ignoradas.
O
principal contra-argumento á teoria dos físicos é que o suposto computador que
criou todo nosso universo poderia ter sido criado de qualquer maneira,
visto
que foi desenvolvido por inteligências e tecnologias muito superiores à nossa,
de modo que as técnicas se demonstrariam imperceptíveis a nossos nanicos
cérebros humanos.
É
claro, acreditar ou não nessa teoria vai de cada um.
Mas,
se os cientistas estiverem mesmo certos e somos produtos de uma simulação que
funciona como uma espécie de videogame, devemos
perguntar-nos:
Quem
diabos está jogando “The Sims” com a gente, porque, que fiquem avisados: o jogo possui alguns
bugs como Justin
Bieber e Neymar.
(Nosso Eu superior?)
Por Anderson Kreutzfeldt
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