It’s
the end of the world as we know it (and I feel fine)
– a clássica letra do R.E.M já previa o que estamos vivenciando
hoje – o mundo, daquela velha forma com a qual estávamos acostumados, está
passando por reforma.
Crise de economias de países desenvolvidos, quedas de sistema,
religiões com popularidade em baixa, uma necessidade latente de uma reforma nos
modelos de ensino,
um sonoro pedido de uma reorganização das coisas.
No Brasil, as inesperadas manifestações são apenas mais um sinal
de novos tempos.
E mesmo que os mais pessimistas tentem disseminar o medo de um
possível retrocesso,
é impossível deixar de sentir esperança que algo bom está
acontecendo com o mundo.
De fato, o mundo como estávamos acostumados a conhecer parece
mesmo ter acabado em 2012, ao contrário do que muitos de nós acreditávamos.
Como a maioria das revoluções, as que temos presenciado nos
últimos anos têm sido lideradas por jovens.
No Brasil mesmo, é fácil perceber que quem trouxe um ânimo há
tempos extinto para causar tamanha comoção, foram os jovens.
Mas quem são esses jovens?
Quem são os integrantes dessa geração
que vem buscando mudanças, que querem um mundo melhor?
Talvez você não tenha ouvido falar muito a respeito, mas há
tempos a revolução que temos acompanhado no mundo já era prevista por um motivo
– justamente devido ao nascimento de uma nova geração.
Uma geração formada por indivíduos com potencial de mudar o
mundo:
os Índigos
e os Cristais.
Segundo estudos de comportamento, os primeiros índigos foram pioneiros e mostradores de caminho.
Depois da Segunda Guerra Mundial, um número significante deles
nasceu – esses são os adultos índigos mais velhos de hoje.
No entanto, na década de 70 e 80, uma
outra grande onda de índigos nasceu, e por isso agora temos uma
geração inteira de índigos que estão no final
dos seus vinte e em meados de seus 30 anos, que irão com certeza liderar
novas frentes no mundo.
Essa geração já nasceu com maior grau de conhecimento
tecnológico e também de maior desenvolvimento da criatividade.
Os índigos são guerreiros, e têm como propósito de vida esmagar
os velhos padrões que não são mais úteis para a sociedade (nesse
momento de protestos no Brasil, podemos mais do que nunca observar os índigos
em ação).
São questionadores natos.
Não aceitam proibições sem argumentos
São guiados por um forte senso de justiça.
A geração dos índigos tem
dificuldade em se desassociar dos seus sentimentos e fingir que está tudo bem.
É a geração que quer trabalhar com o que ama.
Que está disposta a criar novas profissões caso eles não se
adequem as já existentes (como exemplos que já demos aqui, aqui, ou aqui).
O filme ‘We All Want to Be Young’ é o
resultado de diversos estudos realizados pela BOX1824,uma
empresa de pesquisa especializada em tendências de comportamento e consumo, nos
últimos 5 anos.
Já as crianças consideradas cristais (ou
pertencentes a geração Z) começaram a nascer a partir de 2000, ou talvez um pouco antes disso.
Essas crianças são extremamente sábias, e vieram com um objetivo
de evoluir a compreensão dos humanos
Elas vieram trazer mais sensibilidade para o “espírito guerreiro” dos índigos.
Elas funcionam com uma consciência de grupo, em
vez de individual, e vivem por uma consciência da Unidade.
Elas
são uma poderosa força de amor e paz no planeta.
(autor da foto: Desconhecido)
São as crianças dessa nova geração que parecem nascer com uma
sabedoria difícil de se explicar.
Já nasceram com conexão à internet, e por isso, têm um
raciocínio mais rápido e conseguem fazer mais funções ao mesmo tempo.
(bebê tentando usar a revista como se fosse um iPad)
Elas tendem a demorar mais a falar, pois conseguem se comunicar
de maneira um pouco mais “telepática”.
Geralmente os olhos delas se fixam na gente, dando impressão que
elas nos leem melhor do que qualquer adulto.
É uma geração de mais compaixão, mais benevolência, mais cuidado
e respeito pelo planeta.
Veja alguns exemplos de crianças claramente pertencente ao grupo
do cristais:
Luiz Antonio Cavalcanti, o
brasiliense de apenas 3 anos, chamou atenção do Brasil e bombou na internet ao
explicar porque ele não queria comer o polvo que sua mãe lhe ofereceu.
Como
já havíamos mostrado aqui no Hypeness, menino
de 9 anos dá explicações sobre a nossa existência e sobre o universo que deixam
qualquer adulto de queixo caído.
Também já mostramos o caso de Isadora
Faber, de 13 anos, criou uma fanpage, hoje com 625k seguidores, que
denuncia problemas nas escolas públicas.
Com ajuda da internet e das redes sociais, os índigos e cristais têm uma poderosa
ferramenta em mãos.
Eles já não engolem mais serem manipulados pela grande mídia
Eles querem ditar as regras que lhes são de direito.
E
há sinais claros de que o sistema precisa se adaptar e evoluir para atender as
demandas dessas novas gerações.
(autor da foto: Paula Cinquetti)
Não há razões para pessimismo, já que o momento atual é outro,
movido por uma outra geração, e que não pode ser comparada com gerações
passadas.
O que parece é que os
índigos, cristais e simpatizantes, não estão dispostos a
continuarem conformados com uma realidade que não está boa.
Eles não querem guerra, querem paz.
Não querem retrocesso, querem evolução no sistema.
Não querem ditadura, querem liberdade de expressão.
Com tantos motivos para sermos otimistas, para que perdermos tempo sendo
pessimistas?
Vamos assistir na torcida aos próximos capítulos da história –
que prometem ser imperdíveis.
(autor da foto: Desconhecido)
imagem principal por Uol
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