domingo,
9 de junho de 2013
MANIPULAR NÃO
É PRECISO !
Era de
Cristal Por Iara Bichara
Hoje quero falar um pouco desta nossa
terceira dimensão.
Deste momento de turbulência em que
vivemos, tentando nos afastar das amarras do passado e começando a compreender
que as mudanças estão aí e precisamos nos adaptar a elas.
O centro energético do nosso planeta mudou
de lugar e com ele estão mudando também todos
os antigos parâmetros que nos regiam como individualizações.
Enquanto isso não acontece em todos os
níveis â e pode ainda demorar a se concretizar por completo, o que vemos é um
desvario quase que geral, onde prevalecem valores distorcidos, desajustes e
muitos estranhamentos.
Para a grande maioria, que sabe que algo
está mudando, mas não sabe bem o quê, o tumulto
fica no nível do inconsciente, causando descontentamento,
desânimo, depressão, desequilíbrio (físico, mental e energético) e violência â para consigo e para com os outros.
E mesmo para aqueles como eu que se
empenham no questionamento e no conhecimento, ainda existe o confronto entre o
que éramos no ciclo passado e o que seremos daqui para frente.
Então ficamos na dúvida entre aceitar
o novo â e ter que nos esforçar para fazer os ajustes necessários e aguardar o
tempo suficiente para agirmos com naturalidade â ou ficar no conforto da
prática já conhecida a que estávamos habituados.
Poucos são aqueles que assumem que não
querem mudar, nem estão dispostos a fazer qualquer
esforço para isso.
Poucos também são aqueles dispostos a
trabalharem conscientemente nas mudanças e nas adaptações.
Nestes primeiros momentos, uma grande
parte dos que vislumbram a possibilidade de uma nova forma de consciência,
quando se dá conta de que são necessárias profundas modificações e muito
esforço, começa a usar a velha e conhecida técnica da âgambiarraâ.
Debaixo de uma capa de novidade,
utilizando superficialmente conceitos que são importantes, escondem a antiga
prática e o antigo comportamento,
continuando a simulação de se
auto-enganarem.
Só que já estamos vivendo uma era onde
a transparência se sobrepõe e essas modalidades, para maquiar ou camuflar,
acabam se desfazendo quase que instantaneamente, deixando o autor da façanha
sem respaldo e confiabilidade.
Há a necessidade urgente de que
reavaliemos com o máximo de critério os nossos valores, os nossos limites, as
nossas forças e fraquezas e que confiemos plenamente nas relações de respeito.
Não me refiro ao respeito que
restringe a naturalidade, que incentiva a formalidade, que barra a
espontaneidade, mas ao respeito que vem da atenção,
da reverência, do reconhecimento
de que vemos na outra individualidade o espelho do que somos.
Aquele respeito que era camuflado pelo
medo e obrigatoriamente exercido como uma forma de domínio, já ficou para trás,
primeiramente porque nos ancoramos no padrão do amor e também porque entendemos
que o exercício do poder é uma forma insana de lutar contra nós mesmos.
Sei que vocês estão estranhando essa forma
áspera e contundente com que estou me referindo ao assunto.
Mas é isso mesmo que precisa ser
feito.
Assim como, diz o ditado popular, não se faz omelete sem quebrar os ovos,
também não se faz limpeza sem colocar
a mão na sujeira.
E, me desculpem os leitores acostumados a
doces palavras, mas é tempo de olharmos com verdade
para que não compartilhemos da hipocrisia instalada e,
até certo ponto, alimentada pelo
desejo cômodo de não gerar polêmicas e nem pela possibilidade de infringir a
Lei da Descrição.
Esta reflexão é para que possamos
enxergar, sem mistificação, o melhor de cada ser que nos cerca ou que passa por
nós, procurando os pontos que nos identificam.
Por mais diferente que essa
individualização possa parecer, sempre temos a possibilidade de encontrar
similaridades.
Esse é o verdadeiro respeito que
devemos a todas as criaturas e que anula o preconceito, seja ele de que forma
for: seja o preconceito ao conhecimento do
novo, seja o preconceito às diversas formas de vermos as mesmas situações, seja
o preconceito à diversidade, seja o preconceito na aceitação de que estamos
mudando a cada momento¦
Quando desviamos o nosso foco do
aparente desajuste e buscamos os pontos que nos unem, conseguimos compreender
que podemos passar por situações turbulentas confiando que são efêmeras, mas
lembrando-nos, também, que estaremos sempre enfrentando novos desafios.
FONTE: Mensagem enviada por :
Cecília Darolt ao grupo Naveluz
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