Foto/crédito:
NASA
DOMINGO, 28 DE ABRIL DE 2013
As Falhas na Fotografia Digital e a
Ufologia
Por Gério Ganimedes
Quando a fotografia
saiu de uma época nostálgica, unicamente analógica e adentrou as fronteiras da
tecnologia digital, muitas facilidades e recursos foram somados a arte da Poesia da Imobilidade.
A fotografia passou a ser uma tarefa
simples sem qualquer complicação.
Com o avanço de novas tecnologias
digitais, novos equipamentos fotográficos foram sendo oferecidos aos fotógrafos
ávidos por novos recursos e então nasceu uma nova etapa da fotografia ligada à
ufologia.
Eu chamo de Ufologia Digital.
Assim como os novos recursos digitais
nasceram, também novos tipos de “aberrações digitais” ou
“aberrações
óptico-digitais” surgiram.
Quando falamos em aberrações
fotográficas estamos nos referindo às distorções ópticas, modificações
cromáticas, fragmentos ou pixelização
fotográfica.
Por Gério Ganimedes
A pixelização
fotográfica normalmente é causada por programas instalados no hardware do
equipamento e que através de algoritmos compactam a imagem capturada pelas
lentes e pelo sensor de imagem, antes dela ser armazenada no dispositivo de
memória da câmera (cartão de memória).
Durante o processo de compactação, com a finalidade de tornar o arquivo de
imagem com tamanho menor, para ocupar menos espaço no cartão de memória ou ser
transferido mais rapidamente no caso de uma transmissão via internet ou via
satélite, podem ocorrer falhas de codificação e decodificação, resultando em
algum tipo de defeito digital que inevitavelmente aparecerá na fotografia.
Normalmente quando estes
compactadores de imagem geram erros, aparece uma barra ou segmentos de uma
barra completamente pixelizada na parte superior ou inferior da fotografia,
podendo comprometer o restante da foto,
com segmentos e pequenas “escadas de pixels” gerando fotos com ALIASING
(ou serrilhado) elevado.
Com o
desenvolvimento avançado de tecnologias digitais e a nova era da fotografia, a
ufologia ganhou uma forte aliada em suas pesquisas, entretanto juntamente com
este avanço ganhou também um inimigo oculto
– As anomalias
digitais
Estas anomalias ou defeitos, e até
mesmo processos digitais de segurança,
inseridos para proteger os sensores
do equipamento fotográfico do excesso de luz artificial ou solar, acabaram por
se tornar os vilões dos ufólogos,
tornando a tarefa de análise e
conclusão muito mais difícil, pois em se tratando de registros fotográficos
digitais, são quase que inevitáveis as “distorções,
aberrações ou anomalias”.
Este reflexo tecnológico atrapalha
mais do que colabora com a ufologia,
então para descartarmos as fotos que trazem em seu
conteúdo estas “aparições” ou objetos não identificados da era digital, devemos
conhecer os defeitos mais comuns, anomalias ou sistemas de proteção
incorporados ao equipamento, para sabermos diferenciar o que é real, do que é
apenas um defeito.
Fonte/crédito: CUB
Um sistema de
proteção, embutido nas câmeras fotográficas digitais, com o propósito de
proteger os sensores das objetivas, desativa os pixels nas regiões de maior
brilho para evitar danos aos sensores (CMOS ou CCD),
criando um ponto preto circular, variável em tamanho
bem no centro da fonte luminosa (foto
acima).
CCD - Charge Coupled Device
Dispositivo de Carga Acoplado
CMOS - Dispositivo de captura de imagem
de baixo custo
Aproveitando a
recente postagem de nosso parceiro OVNIHOJE, sobre uma imagem obtida pela NASA, onde supostamente teria sido registrado um óvni gigante
ou “Nave Mãe” sobre a Terra, faço referência ao assunto, tema desta
postagem.
Na imagem abaixo, em
detalhe, temos um caso “clássico” de falha durante a
compactação da imagem.
Este defeito normalmente é gerado
pelos algoritmos de conversão e compactação de imagem, e fica caracterizado por
uma barra verde na borda,
apresentando logo depois, de cima
para baixo, uma barra segmentada ou serrilhada de pixels, podendo resultar em
agrupamentos de pixels perdidos na fotografia.
Foi isto que ocorreu na fotografia em
questão, o que nos faz descartar totalmente a hipótese de uma “Nave Gigante sobre a Terra”.
Edição de imagem:
Gério Ganimedes
Observe o agrupamento de Pixels
deslocado mais abaixo da barra horizontal
Um Pixel ou Píxel, plural pixels é o menor elemento num dispositivo de
exibição (como por exemplo, um monitor, sensor
de câmera fotográfica, etc.),
ao qual é possível atribuir-se uma
cor.
De uma forma mais simples, um pixel é
o menor ponto que forma uma imagem digital, sendo que o conjunto de milhares de
pixels forma a imagem inteira.
Análise digital, pesquisa e texto: Gério Ganimedes
Fontes: ovnihoje.com,
CUB e NASA
Postagem dedicada
ao meu anjo de olhos azuis ... Rosana
Gério Ganimedes
Direitos Reservados – Projeto
Quartzo Azul©©
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