terça-feira, 11 de junho de 2013

Nave Mãe Extraterrestre ou Defeito Digital? As Falhas na Fotografia Digital e a Ufologia

Foto/crédito: NASA
DOMINGO, 28 DE ABRIL DE 2013
Nave Mãe Extraterrestre ou Defeito Digital?
As Falhas na Fotografia Digital e a Ufologia
Por Gério Ganimedes

Quando a fotografia saiu de uma época nostálgica, unicamente analógica e adentrou as fronteiras da tecnologia digital, muitas facilidades e recursos foram somados a arte da Poesia da Imobilidade.
A fotografia passou a ser uma tarefa simples sem qualquer complicação.
Com o avanço de novas tecnologias digitais, novos equipamentos fotográficos foram sendo oferecidos aos fotógrafos ávidos por novos recursos e então nasceu uma nova etapa da fotografia ligada à ufologia.
Eu chamo de Ufologia Digital.
Assim como os novos recursos digitais nasceram, também novos tipos de “aberrações digitais” ou “aberrações óptico-digitais” surgiram.
Quando falamos em aberrações fotográficas estamos nos referindo às distorções ópticas, modificações cromáticas, fragmentos ou pixelização fotográfica.

Por Gério Ganimedes
A pixelização fotográfica normalmente é causada por programas instalados no hardware do equipamento e que através de algoritmos compactam a imagem capturada pelas lentes e pelo sensor de imagem, antes dela ser armazenada no dispositivo de memória da câmera (cartão de memória). Durante o processo de compactação, com a finalidade de tornar o arquivo de imagem com tamanho menor, para ocupar menos espaço no cartão de memória ou ser transferido mais rapidamente no caso de uma transmissão via internet ou via satélite, podem ocorrer falhas de codificação e decodificação, resultando em algum tipo de defeito digital que inevitavelmente aparecerá na fotografia.
Normalmente quando estes compactadores de imagem geram erros, aparece uma barra ou segmentos de uma barra completamente pixelizada na parte superior ou inferior da fotografia, podendo comprometer o restante da foto,
com segmentos e pequenas “escadas de pixels” gerando fotos com ALIASING (ou serrilhado) elevado.
Com o desenvolvimento avançado de tecnologias digitais e a nova era da fotografia, a ufologia ganhou uma forte aliada em suas pesquisas, entretanto juntamente com este avanço ganhou também um inimigo oculto
 – As anomalias digitais
Estas anomalias ou defeitos, e até mesmo processos digitais de segurança,
inseridos para proteger os sensores do equipamento fotográfico do excesso de luz artificial ou solar, acabaram por se tornar os vilões dos ufólogos,
tornando a tarefa de análise e conclusão muito mais difícil, pois em se tratando de registros fotográficos digitais, são quase que inevitáveis as “distorções, aberrações ou anomalias”.
Este reflexo tecnológico atrapalha mais do que colabora com a ufologia,
então para descartarmos as fotos que trazem em seu conteúdo estas “aparições” ou objetos não identificados da era digital, devemos conhecer os defeitos mais comuns, anomalias ou sistemas de proteção incorporados ao equipamento, para sabermos diferenciar o que é real, do que é apenas um defeito.
Fonte/crédito: CUB
Um sistema de proteção, embutido nas câmeras fotográficas digitais, com o propósito de proteger os sensores das objetivas, desativa os pixels nas regiões de maior brilho para evitar danos aos sensores (CMOS ou CCD),
criando um ponto preto circular, variável em tamanho bem no centro da fonte luminosa (foto acima).
CCD - Charge Coupled Device
Dispositivo de Carga Acoplado
CMOS - Dispositivo de captura de imagem
de baixo custo
Aproveitando a recente postagem de nosso parceiro OVNIHOJE, sobre uma imagem obtida pela NASA, onde supostamente teria sido registrado um óvni gigante ou “Nave Mãe” sobre a Terra, faço referência ao assunto, tema desta postagem.
Na imagem abaixo, em detalhe, temos um caso “clássico” de falha durante a compactação da imagem.
Este defeito normalmente é gerado pelos algoritmos de conversão e compactação de imagem, e fica caracterizado por uma barra verde na borda,
apresentando logo depois, de cima para baixo, uma barra segmentada ou serrilhada de pixels, podendo resultar em agrupamentos de pixels perdidos na fotografia.
Foi isto que ocorreu na fotografia em questão, o que nos faz descartar totalmente a hipótese de uma “Nave Gigante sobre a Terra”.
Edição de imagem: Gério Ganimedes
Observe o agrupamento de Pixels deslocado mais abaixo da barra horizontal
Um Pixel ou Píxel, plural pixels é o menor elemento num dispositivo de exibição (como por exemplo, um monitor, sensor de câmera fotográfica, etc.),
ao qual é possível atribuir-se uma cor.
De uma forma mais simples, um pixel é o menor ponto que forma uma imagem digital, sendo que o conjunto de milhares de pixels forma a imagem inteira.
Análise digital, pesquisa e texto: Gério Ganimedes
Fontes: ovnihoje.com, CUB e NASA
Postagem dedicada ao meu anjo de olhos azuis ... Rosana
Gério Ganimedes
Direitos Reservados – Projeto Quartzo Azul©©

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