DOMINGO, 5 DE MAIO
DE 2013
Acabei de passar um e-mail com as
reflexões abaixo, e vejam o texto de Richard
Simonetti.
O tempo está passando muito rápido,
mas não é por isso que vamos deixar de arrumar um tempinho para nos
esclarecermos e darmos uma ajudinha no despertar de nossas consciências.
Pois muitos com uma base muito boa de
esclarecimento, está deixando de lado muitas informações que estão chegando,
por achar que não são dignas de sua atenção.
Vamos lá pois estamos recebendo muita
ajuda, muita luz do plano superior e depende nós, somente de nós aproveitarmos
essa oportunidade para alcançarmos a evolução que aqui viemos buscar!!!
No passado a humanidade não soube
lidar com os dons que tinha e agora é nossa chance de termos de volta tudo o
que perdemos.
E hoje como sempre os que estão no
poder querem é continuar manipulando o povo através do medo, da insegurança, da
escassez e cada vez mais nos empurram para o materialismo, para o ter, ter, ter
. . .
Mas o que importa realmente é o ser,
ser luz, ser amor, ser compaixão, ser solidariedade, o que prejudica um
prejudica o todo, pois somos todos um . . .
Uma ótima semana e obrigada pela
atenção e pelo carinho de todos,
IRENE IBELLI
O Universo é
criação de Deus
Abrange todos os seres racionais e
irracionais, animados e inanimados,
materiais e imateriais.
Desde que começou a olhar o céu e a
contemplar as estrelas, o Homem sonha devassar os mistérios do Universo.
Quando e como tudo começou?
Durante séculos, particularmente na
Idade Média, em tempos de obscurantismo, prevaleceram teorias religiosas
inspiradas na mitologia.
A razão cedera lugar à fantasia.
Os conceitos bíblicos, base do
pensamento religioso ocidental, sugeriam que Deus
criou o Universo em seis dias, incluindo o primeiro casal:
Adão, a partir do barro, e Eva, de
uma costela que lhe foi subtraída.
Essa situação prevaleceu praticamente
até o século XVII, quando a Ciência começou a livrar-se das amarras impostas
pela teologia atrelada ao poder temporal, acelerando paulatinamente seu
desenvolvimento, até atingir as culminâncias atuais.
Modernas pesquisas científicas
demonstram que o Universo é muito mais velho do que sugere a cronologia
bíblica, que situa o início de tudo há aproximadamente quatro mil anos.
***
Uma das dificuldades da Astronomia,
base dos estudos sobre as estruturas do Universo, é a distorção imposta pela
atmosfera, um manto etéreo que envolve a Terra, algo semelhante a observar uma
árvore do fundo de uma piscina.
Essa limitação foi superada pelo
telescópio Hubble, prodígio da moderna tecnologia,
colocado em órbita terrestre, acima da atmosfera.
Controlado por poderosos
computadores, fotografa astros que estão a bilhões de anos-luz da Terra, o que
significa que o Universo tem no mínimo essa idade.
O leitor não familiarizado com o
assunto certamente questionará o que tem a luz das estrelas a ver com a idade
do Universo.
Simples:
A visão é um fenômeno luminoso.
A luz reflete-se no ambiente,
conduzindo imagens luminosas que são captadas pelos olhos e decodificadas pelo
cérebro.
É por isso que sem luz não há visão.
Assim, quando olhamos as estrelas,
estamos contemplando o passado.
Se fotografarmos uma situada a cinco
mil anos-luz a foto registrará a imagem luminosa que viajou 50 séculos, à
espantosa velocidade da luz (trezentos mil
quilômetros por segundo) para nos dar notícia de sua
existência, onde estava e como era há cinco milênios.
Talvez nem mais exista, já que as
estrelas, como os seres humanos, também morrem.
Fachos celestes, apagam-se
lentamente, à medida que se esgota a energia que consomem.
É o que ocorrerá com o nosso Sol.
Não se preocupe, leitor amigo.
Levará alguns bilhões de anos.
Até lá descobriremos outro lugar para
morar, em planos etéreos, superado o ciclo das reencarnações terrestres.
Fácil concluir, levando-se em consideração como funciona a visão, que qualquer
estrela observada indica que o Universo tem pelo menos a idade correspondente
ao tempo que a luz emitida leva para nos trazer sua imagem.
***
Desde as primeiras décadas deste
século inúmeras teorias foram desenvolvidas, tentando-se explicar a origem de
tudo.
A mais consistente, com evidências
científicas, é a do big-bang.
Há perto de quinze bilhões de anos,
teria ocorrido uma grande concentração de energia em determinada região do
Cosmos.
Atingido um ponto de saturação, houve
a grande explosão, mais exatamente uma imensa expansão de energia que,
condensando-se, deu origem à matéria,
produzindo as nebulosas, nuvens de
gases, berço das galáxias, que são imensos aglomerados estelares.
Aparelhos de grande precisão
demonstram que as galáxias estão se expandindo,
como que obedecendo ao impulso de uma
grande explosão.
Daí o big-bang.
***
Com relação aos seres vivos, sabe-se
hoje que tudo começou a partir de organismos extremamente simples,
unicelulares, após o esfriamento da crosta terrestre.
Submetidos a sofisticados mecanismos
evolutivos, lentamente desenvolveram-se, multiplicaram-se, diversificaram-se,
em incontáveis espécies, num período de bilhões de anos, até atingir a
complexidade necessária ao aparecimento do Homem.
O ser pensante é o ápice da evolução
biológica.
Quando essa teoria foi lançada por Charles Darwin, biólogo inglês, em 1859, na Inglaterra, causou furor.
Houve reações violentas das religiões
de um modo geral, contra aquele inglês alucinado e atrevido, que pretendia
destruir a Bíblia, situando o ser humano como mero parente dos macacos.
Mas, assim como aconteceu em relação
aos avanços da cosmologia, a ciência inexorável acabou confirmando que Darwin estava certo.
Hoje, em qualquer curso secundário a Teoria da Evolução é apresentada como
lei natural demonstrada e comprovada.
E mais – há provas científicas hoje
de que o Homem surgiu na Terra há pelo menos um milhão de anos, bem antes do
que sugere a Bíblia.
***
O grande temor do pensamento
religioso conservador é de que os avanços científicos acabem por eliminar a
idéia de Deus, impondo uma concepção materialista.
O Espiritismo nos ensina que não devemos
temer a Ciência.
Não obstante seus desvios, ela é de
inspiração divina.
Embora separadas no estágio atual, Ciência e Religião caminham em linhas paralelas que fatalmente se
encontrarão, quando os religiosos forem mais
racionais e os cientistas menos pretensiosos.
E há perguntas que a Ciência jamais
conseguirá responder, enquanto não aceitar a existência de um Criador.
Admita-se que o Universo começou a
partir de uma grande concentração de energia que deu origem ao big-bang.
E daí?
Quem produziu essa energia?
Quem instituiu as leis que regem a
matéria?
A matéria, normalmente entrópica –
tende à desordem –, organiza-se,
favorecendo o aparecimento da vida,
que se multiplica e se desenvolve, até produzir um ser capaz de exercitar a
razão.
Quem a programou para isso?
Na criação da matéria, na sustentação
das leis naturais e na perfectibilidade dos seres vivos, forçosamente há um
idealizador, um planejador e executor.
O cientista, irracionalmente,
fantasiará – acaso.
O religioso, inteligentemente,
equacionará – Deus.
***
Pessoas há que, olhando as misérias
humanas, as injustiças sociais, a confusão do Mundo, questionam:
– Se Deus existisse, justo e sábio
como o exaltam, nada disso deveria acontecer.
É que na Terra enxergamos
precariamente.
Observamos detalhes do programa
divino, sem uma visão abrangente e objetiva.
Se abrirmos um ovo choco ficaremos
nauseados com aquela massa disforme,
sanguinolenta, e o odor fétido.
Mas, se esperarmos alguns dias e
deixarmos a Natureza seguir seu curso, veremos um dos fenômenos mais belos da
Vida:
A casca do ovo será rompida de dentro
para fora e surgirá adorável pintainho.
O mesmo acontece com os homens, nesta
incubadora divina que é a Terra.
Habitantes de Mundos mais evoluídos
que nos visitem, ficarão horrorizados com os resquícios de animalidade que
prevalecem em nosso comportamento,
sustentando a confusão das
coletividades e o sofrimento das pessoas.
Todavia, trata-se de mera
contingência.
Criados para a angelitude, estamos "em
gestação", às voltas com os complexos
mecanismos de nossa evolução.
Um dia, daqui a milhares de anos,
quando a Humanidade houver completado sua formação espiritual, superando a
animalidade, "nasceremos"
finalmente,
cumprindo gloriosa destinação, rumo à
angelitude.
***
Se você, leitor amigo, situa-se entre
as pessoas infelizes, doentes, deprimidas,
desorientadas, que procuram alívio no
Espiritismo, talvez possam parecer-lhe ociosas, distantes de seu interesse e de
suas necessidades, essas informações relacionadas com o Universo e a Vida.
Gostaria, talvez, que tudo fosse mais
simples e direto.
Que pudesse conquistar a paz na Terra
e as bem-aventuranças no Céu,
efetuando contribuições para os
serviços religiosos ou submetendo-se a ritos e rezas.
A Doutrina Espírita ensina diferente.
Males variados que nos afligem são
decorrentes de nossas imperfeições e mazelas.
Por isso, para superá-los é preciso
alargar os horizontes de nosso entendimento, definindo por que estamos usando
um escafandro de carne, mergulhados na matéria densa.
Consideremos, nesse aprendizado, algo
fundamental:
O nascer da Humanidade para as
glórias da Criação poderá levar milênios, com a promoção de nosso planeta na
sociedade dos Mundos.
Não obstante, individualmente,
podemos nascer desde a presente encarnação, a
partir de três iniciativas fundamentais:
O estudo, buscando uma visão objetiva
do Universo e da Vida.
A reflexão, o empenho de fazer
repercutir o conhecimento em nosso comportamento, procurando padrões mais
nobres, mais espiritualizados.
A prática do Bem, em todos os
momentos de nosso dia, na vivência do sagrado princípio evangélico, enunciado por Jesus, registrado por Mateus (capítulo V),
que resume a Lei e os Profetas,
segundo o Mestre, isto é, resume todo o
conhecimento passível de nos realizar como filhos de Deus:
Tudo o que quiserdes que os homens
vos façam, fazei-o assim também a eles.
Livro Espiritismo, uma Nova Era
Fonte:
Irene Ibelli
Empreendedora Digital, Humanista e
Espiritualista
Eleita Cidadã Planetária Pelo
Projeto
Vôo da Águia
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