09/05/13
Saint Germain
“Eu sou o Deus do Grande Norte.
Eu sou aquele que traz o frio, a neve, o mau tempo, o furacão.
Eu sou aquele que desmonta a natureza, que vos mostra as forças
dos elementos.
Eu sou aquele que vos faz refletir porque, meus filhos, quando
assistis a um temporal violento, ou quando estais dentro dele, então começais a pensar:
“Meu
Deus, que vai impedir o vento de carregar tudo?
Meu
Deus, que vai acontecer?”
E vós nada podeis fazer para impedir os elementos de se
desencadearem, de mostrar aos homens que eles são pequeninos em relação à
natureza grandiosa ou à natureza desencadeada. Isto vos faz refletir, isto vos
causa medo mesmo.
E
porque tendes medo dos elementos desencadeados?
Por
que o mau tempo vos faz tremer?
Por
que temeis?
Porque não estais em ordem em vosso foro íntimo, porque não
tendes a confiança absoluta.
Se assim não fosse, tudo poderia se quebrar em torno de vós e
continuaríeis impassíveis.
Nesse momento nós poderíamos constatar vossa força, vossa
confiança e vossa mestria diante dessa natureza pronta a tudo tragar.
É por isso, meus filhos, que tempos em tempos nós viemos sacudir
a Terra para que os humanos despertem, para que eles compreendam a potência dos
elementos, a potência e a força dos seres que dirigem a natureza.
Sim, a força que vos rodeia é grande, e nem sempre sois
conscientes disso.
Eis porque somos obrigados a vir para vos mostrar nossa força e
nossos poderes, para vos fazer refletir, a fim de que possais preparar em vós
lugar para a confiança que nós vos pedimos.
É preciso que, seja o que for que se passe em torno de vós, vos
deixe absolutamente impassíveis.
É preciso que possais estar sobre as ondas revoltas sem temer
vos afogar, que permaneçais num tornado, num ciclone, sempre impassíveis,
sabendo que nada pode vos acontecer se sois nossos filhos, se sois nossos
pilares de luz sobre a Terra, se sois o que nós esperamos de vós.
Quando os elementos se desencadeiam, deveis ficar calmos e fazer
apelos de proteção em torno de vós para acalmar os elementos agitados, para que
aqueles que vos contatam, que vos rodeiam, que vos cercam sejam alcançados pela
vossa tranqüilidade, sejam subjugados pela vossa força e serenidade diante de
todos esses elementos desencadeados.
É preciso que sejais talvez os único a permanecer firmes na
tempestade para ainda uma vez, provar vossa força, vossa mestria e vossa
confiança em nós porque, meus filhos, aconteça o que acontecer, deveis
continuar calmos, pacíficos, deveis irradiar em torno de vós a paz.
Deveis acalmar os seres atormentados, dar-lhes confiança.
È o único meio de provar vossa força. Infelizmente há sempre
vítimas,
tristezas que se seguem a esses maus tempos, essas tempestades,
esses ciclones, esses cataclismos.
Mesmo os que nunca oram dizem:
“Meu
Deus, que vai nos acontecer?”
Meus filhos, eis o que deveis fazer em caso de cataclismo: permanecer o
pilar de luz, como o farol que clareia e conduz os marinheiros a bordo.
Eu sou o Deus do Grande Norte que vos explica as leis que regem
essas grandes correntes.
Eu sou aquele que pode desencadear e acalmar a tempestade.
Meus filhos, permanecei calmos, calmos, calmos em todas as
ocasiões.
Mas eu quero também vos falar na tempestade interior.
Algumas vezes ela é igualmente violenta porque quando vossos
problemas vos assaltam, há realmente uma tempestade interna.
Ela se infiltra em vós, passa pelo alto da cabeça, desce em vós
como uma verruma e chega ao vosso coração.
E são todas essas ondas, todas essas radiações que ela emite
penetrando em vosso coração, que dão justamente essas perturbações, essa
dificuldade de resolver os problemas, porque nem sempre sabeis ser senhores da
tempestade interior.
Tendes medo dela porque algumas vezes ela aumenta, aumenta de
tal modo,
que sois submergidos.
Fica-se de tal maneira preso nessa corrente, que não se consegue
mais sair dessa corrente que entra, que força, que força, que força.
Então, evidentemente, se enlouquece, não se é mais consciente,
não se sabe mais como pensar, como se dirigir, como chegar a se tornar senhor
dessa força que penetra e então, meus filhos, é aí que é preciso fazer apelos,
pedir paz, serenidade.
Colocai a mão sobre vosso plexo e fazei este apelo:
“Paz, Paz, Paz,
desce em mim e retira todos os tormentos que me assaltam,
retira todos os
problemas que me espreitam, retira tudo que é negativo em min.
Paz, Paz, Paz
desce em mim e toma meus problemas em teus turbilhões.
Carrega-os
instantaneamente, leva-os para longe de mim, para a luz que os consuma.
Conduze-me à paz,
à serenidade.
Dá-me o que é
necessário para que esse turbilhão que me assaltou não seja mais que uma
recordação desagradável.
Ó!
Sim, dá-me a paz
que impede esses problemas de se manifestarem, que impede esses problemas de me
atormentar e inquietar.
Que esses
turbilhões voltem para lá de onde vieram, que essa força me torne forte.
Que essa força,
ao contrário, me abra os olhos e me dê à paz, a confiança e a calma.
Que minha
presença pouse sua mão sobre todos esses problemas e apague tudo.”
Eis aí, meus filhos, o que há com este furacão interior.
Às vezes ele ribomba tanto como o exterior.
Protegei-vos.
Chamai-nos, confiai em nós.
Nós faremos cessar o furacão interior como o exterior, se nos
pedirdes.
Mas pedi, pedi, pedi.”
Deus do Grande do Norte
Texto extraído do livro Meditações
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