segunda-feira, 24 de junho de 2013

Saint Germain: Paz interior

09/05/13
Paz interior
Saint Germain
“Eu sou o Deus do Grande Norte.
Eu sou aquele que traz o frio, a neve, o mau tempo, o furacão.
Eu sou aquele que desmonta a natureza, que vos mostra as forças dos elementos.
Eu sou aquele que vos faz refletir porque, meus filhos, quando assistis a um temporal violento, ou quando estais dentro dele, então começais a pensar:
“Meu Deus, que vai impedir o vento de carregar tudo?
Meu Deus, que vai acontecer?”
E vós nada podeis fazer para impedir os elementos de se desencadearem, de mostrar aos homens que eles são pequeninos em relação à natureza grandiosa ou à natureza desencadeada. Isto vos faz refletir, isto vos causa medo mesmo.
E porque tendes medo dos elementos desencadeados?
Por que o mau tempo vos faz tremer?
Por que temeis?
Porque não estais em ordem em vosso foro íntimo, porque não tendes a confiança absoluta.
Se assim não fosse, tudo poderia se quebrar em torno de vós e continuaríeis impassíveis.
Nesse momento nós poderíamos constatar vossa força, vossa confiança e vossa mestria diante dessa natureza pronta a tudo tragar.
É por isso, meus filhos, que tempos em tempos nós viemos sacudir a Terra para que os humanos despertem, para que eles compreendam a potência dos elementos, a potência e a força dos seres que dirigem a natureza.
Sim, a força que vos rodeia é grande, e nem sempre sois conscientes disso.
Eis porque somos obrigados a vir para vos mostrar nossa força e nossos poderes, para vos fazer refletir, a fim de que possais preparar em vós lugar para a confiança que nós vos pedimos.
É preciso que, seja o que for que se passe em torno de vós, vos deixe absolutamente impassíveis.
É preciso que possais estar sobre as ondas revoltas sem temer vos afogar, que permaneçais num tornado, num ciclone, sempre impassíveis, sabendo que nada pode vos acontecer se sois nossos filhos, se sois nossos pilares de luz sobre a Terra, se sois o que nós esperamos de vós.
Quando os elementos se desencadeiam, deveis ficar calmos e fazer apelos de proteção em torno de vós para acalmar os elementos agitados, para que aqueles que vos contatam, que vos rodeiam, que vos cercam sejam alcançados pela vossa tranqüilidade, sejam subjugados pela vossa força e serenidade diante de todos esses elementos desencadeados.
É preciso que sejais talvez os único a permanecer firmes na tempestade para ainda uma vez, provar vossa força, vossa mestria e vossa confiança em nós porque, meus filhos, aconteça o que acontecer, deveis continuar calmos, pacíficos, deveis irradiar em torno de vós a paz.
Deveis acalmar os seres atormentados, dar-lhes confiança.
È o único meio de provar vossa força. Infelizmente há sempre vítimas,
tristezas que se seguem a esses maus tempos, essas tempestades, esses ciclones, esses cataclismos.
Mesmo os que nunca oram dizem:
“Meu Deus, que vai nos acontecer?”
Meus filhos, eis o que deveis fazer em caso de cataclismo: permanecer o pilar de luz, como o farol que clareia e conduz os marinheiros a bordo.
Eu sou o Deus do Grande Norte que vos explica as leis que regem essas grandes correntes.
Eu sou aquele que pode desencadear e acalmar a tempestade.
Meus filhos, permanecei calmos, calmos, calmos em todas as ocasiões.
Mas eu quero também vos falar na tempestade interior.
Algumas vezes ela é igualmente violenta porque quando vossos problemas vos assaltam, há realmente uma tempestade interna.
Ela se infiltra em vós, passa pelo alto da cabeça, desce em vós como uma verruma e chega ao vosso coração.
E são todas essas ondas, todas essas radiações que ela emite penetrando em vosso coração, que dão justamente essas perturbações, essa dificuldade de resolver os problemas, porque nem sempre sabeis ser senhores da tempestade interior.
Tendes medo dela porque algumas vezes ela aumenta, aumenta de tal modo,
que sois submergidos.
Fica-se de tal maneira preso nessa corrente, que não se consegue mais sair dessa corrente que entra, que força, que força, que força.
Então, evidentemente, se enlouquece, não se é mais consciente, não se sabe mais como pensar, como se dirigir, como chegar a se tornar senhor dessa força que penetra e então, meus filhos, é aí que é preciso fazer apelos, pedir paz, serenidade.
Colocai a mão sobre vosso plexo e fazei este apelo:
“Paz, Paz, Paz, desce em mim e retira todos os tormentos que me assaltam,
retira todos os problemas que me espreitam, retira tudo que é negativo em min.
Paz, Paz, Paz desce em mim e toma meus problemas em teus turbilhões.
Carrega-os instantaneamente, leva-os para longe de mim, para a luz que os consuma.
Conduze-me à paz, à serenidade.
Dá-me o que é necessário para que esse turbilhão que me assaltou não seja mais que uma recordação desagradável.
Ó!
Sim, dá-me a paz que impede esses problemas de se manifestarem, que impede esses problemas de me atormentar e inquietar.
Que esses turbilhões voltem para lá de onde vieram, que essa força me torne forte.
Que essa força, ao contrário, me abra os olhos e me dê à paz, a confiança e a calma.
Que minha presença pouse sua mão sobre todos esses problemas e apague tudo.”
Eis aí, meus filhos, o que há com este furacão interior.
Às vezes ele ribomba tanto como o exterior.
Protegei-vos.
Chamai-nos, confiai em nós.
Nós faremos cessar o furacão interior como o exterior, se nos pedirdes.
 Mas pedi, pedi, pedi.”
Deus do Grande do Norte
Texto extraído do livro Meditações

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