sábado, 8 de junho de 2013

UMA NOVA HUMANIDADE – SÉTIMA PARTE – QUOCIENTE DE AMBIENTE

Conversando Sobre MOINTIAN
Blog destinado a servir como extensão do site do MOINTIAN
- Método Integrado de Transmutação Interior e Ascensão, permitindo o acesso aos alunos e leitores.
Dúvidas, questionamentos e comentários podem ser expostos através deste blog.
Para aqueles que estejam querendo conhecer o MOINTIAN sugiro que vejam inicialmente o site sobre o livro:
UMA NOVA HUMANIDADE
SÉTIMA PARTE
QUOCIENTE DE AMBIENTE
25/04/2013
A importância de conhecermos a “teoria da consciência de ambiente” ou,
para ficar mais elegante, Quociente de Ambiente, para esta nossa civilização,
está no fato que a maioria das pessoas o esqueceu.
No momento, acredito que existam, essencialmente, dois tipos de QA:
1-      Aquele da noção de espaço e interação com o ambiente e;
2-      Aquele da interação com os semelhantes e sua participação com eles.
Neste breve tópico tentarei expor meu “conceito” sobre QA de uma maneira simples, sem tentar abranger muitos aspectos ou aprofundar-me no tema.
Uma analise de QA, diferentemente daquela que seria a dos QI usuais, não se faria por avaliação intelectual, mas de situações, de inserção em um ambiente e da observação e interação com este ambiente.
Neste primeiro aspecto, da noção de espaço e ambiente, não é preciso que se tenha ideia total de tudo que está num ambiente, ou que se possa fazer uma lista de objetos, cores, etc. o que significa é ter uma noção geral de tudo,
como uma imersão no ambiente.
Precisamos ter em conta que o QA se alia a uma intuição, portanto, a percepção de um ambiente não pode estar focada apenas no mental, mas em outros fatores alem das percepções normais dos sentidos.
Assim, classificamos o QA como algo de uma interação entre o que percebemos com os sentidos físicos aliados aos não físicos.
Algo que alia os sentidos da percepção normal com os da intuição.
Percebemos, portanto, com nossas dimensões de realidade.
Na análise do QA de alguém, vale saber pesar o que é importante para mim e o que importa a todos.
Um fator de QA também é o sentido de bem comum, ou senso comum, ou o que pode ser melhor para um conjunto de pessoas, não apenas para mim mesmo.
Mas isto é diferente do altruísmo.
Na ideia do altruísmo está intrínseco o fator de que é preciso favorecer a alguém ou que alguém saia favorecido com o ato de um altruísta.
Na ideia do senso comum do QA, não existe a ideia de que alguém vá se beneficiar, mas é algo inato o fato de que um bem maior será atingido, não apenas um benefício pessoal ou para uma terceira pessoa.
Não se pensa em fazer algo de bom ou no bem ao outro.
O pensamento não existe, o QA torna “natural” ou “automática” a ideia do senso comum.
E vem uma espécie de esquecimento automático assim que qualquer ato que seria “bom” seja realizado.
Nada de dar algo com o nome gravado, para que não esqueça quem o deu...
Bem diferente do sentido comum do bem.
Passado o ato, nem se sabe o que foi feito.
Alguém que seja deficiente de QA, se podemos dizer assim, precisa de grupo,
pois é, essencialmente, um ser social.
Ele precisa do apoio e equilíbrio que o grupo lhe dá.
É como um contrapeso ao seu déficit.
O problema fundamental do deficiente de QA se resume ao fato que possui extremado foco.
Um foco tão grande que pode torna-lo excepcionalmente apto a tarefas complexas ou que exijam exatidão lógica, o que o mundo geral poderia até classificar como um virtuoso ou gênio, mas que, fora do seu foco de atuação,
vive como um autômato, com ações, na maioria das vezes padronizadas, por mais que se pense crítico ou com padrão de comportamento social “normal”.
É comum que sejam pessoas que não sabem expressar suas emoções e sejam de difícil convívio, mas não é uma regra geral.
O QA diminui com stress, excesso de foco em atividades materiais, na 3D.
Quando o QA diminui o que prevalece é o conhecimento, não a sabedoria.
Acredito que o QA possa ser estimulado.
É possível treinar a atenção e os “ângulos de visão” para que ele se expanda.
Entretanto, é preciso que uma grande autoanalise tenha sido feita para descobrir-se deficiente de QA.
E é preciso uma grande força de vontade para querer quebrar um padrão estabelecido pela própria personalidade.
A ideia dos ângulos de visão foi de certa maneira exposta no livro “Os Incríveis Seres de Dois Mundos”, nas palavras do personagem professor Ambrósio, a partir do final da página 167 e na página 168.
A ideia dos ângulos de visão é aquela de tentar observar ao máximo as possíveis consequências de um ato.
Analisar todas as possíveis ações e reações de um ato, de uma conversa e suas possíveis consequências.
Certo está, como expressa o citado texto, que por mais que se pense ou elabore as situações possíveis, uma situação verdadeira, quando surgir, será ou terá um contexto ou algum ponto que não tenha sido possível examinar ou imaginar.
Ainda assim, a formação das ideias que surgem, as possíveis reações e as possíveis respostas sempre trarão amadurecimento, enriquecimento e uma evolução no senso comum de quem assim procede.
A expansão do Quociente de Ambiente permite que uma pessoa perceba o mundo a sua volta, sua relação com as outras pessoas e não se importe apenas com o seu próprio mundo.
É preciso que o leitor atento entenda que ter pouco QA não significa ser egoísta.
Pode até ser que um egoísta tenha pouco QA, mas em geral o desprovido de QA não tem maldade nata para desagradar aos demais, apenas não sabe ser diferente porque não consegue perceber-se ou perceber o contexto geral e as necessidades ou sentimentos alheios.
Há um paradigma, em relação ao desenvolvimento de determinada característica, porque é sabido que nascemos com as características que expressamos.
É possível aprender a controlar ou diminuir características que sejam negativas.
Porém, desde a mais tenra idade, desde a saída do útero já expressamos o que somos.
Desde a primeira infância, se a pessoa é chorona, vai ser chorona; se é agradável será agradável; se é orgulhosa, vai ser orgulhosa.
Diante disto, uma das coisas mais importantes que precisaríamos fazer,
principalmente os parentes, os pais ou até a própria pessoa, seria a construção de um “diário” ou uma pequena agenda de resumos das reações desde a mais tenra idade, desde a saída do útero. Isto mostra o que a pessoa é.
Assim que começasse a escrever, cada um já poderia ir anotando coisas importantes, sobre como faz suas escolhas, como decide sua vida.
Esta identificação de características torna mais fácil que determinados padrões de conduta possam ser modificados.
Esta identificação das reações e características é um dos pontos mais importantes para o autoconhecimento, pois assim nos tornamos conscientes de como somos.
Tornamo-nos conscientes de quem somos, e somos donos do nosso destino.
Quem é consciente de si mesmo não espera que alguém lhe mostre caminhos,
direções, prognósticos.
Uma pessoa consciente não precisa da resposta do terapeuta, da cartomante,
do astrólogo, porque todas estas definições que ela precisa ter ela traz consigo, por observar-se. Se alguém não se observa, fica perdido.
Tem aqueles que dizem que “vão buscar nos outros apenas a confirmação do que eu já sabia”.
Enganam-se.
Tu não tens que confirmar nada que tu já saibas, porque se tu vais confirmar o que já sabes é porque na realidade tu não estás acreditando em ti.
Assim tu não és nada. Se tu precisas da confirmação do outro tu também precisas da sugestão do outro (de estar sugestionado ou receber um sugestionamento).
Ao mesmo tempo, uma sugestão ou prognóstico, quando tem um desfecho equivocado, contrário ao que foi falado, porque a escolha feita foi errada, o outro pode usar isto para dizer que “havia falado “ que não era de tal modo.
Assim, não é tu quem decides tua vida, mas outra pessoa.
Que pequenez de vida a de um ser que deixa que outros definam e decidam por si ou digam quem ele é!
Parece que isto é contrário à vida daquele que quer aprender a evoluir, que quer estar em meio a pessoas evoluídas, ditando parâmetros sobre uma nova humanidade.
Se por acaso as decisões estiverem muito difíceis, e decisão é sempre assim:
uma coisa ou outra; um sim ou um não; um aqui ou ali; é isto ou aquilo.
Se estiver muito difícil, faz o seguinte: pega uma moedinha, joga ela para cima e vê se deu cara ou coroa.
Se estiver muito difícil a escolha, ou parecer importante demais, faz três vezes.
Se estiver quase impossível, faz nove.
Se algo der errado, a decisão foi tua, tu decidiste só, não foi a indicação de um terceiro e não vais criar mais problemas com aquelas coisas dos prognósticos e do envolvimento de outras pessoas com aquilo que foi a tua própria decisão.
Finalizando:
- O QA é uma das chaves essências para se viver num ambiente com outras pessoas.
- Estes que pretendem saber do futuro ou da vida alheia, deveriam dizer apenas isto: eu posso prever que, se eu te disser o que queres saber, teu futuro não vai ser como tu queres que seja.
É a única coisa razoável, sensata, verdadeira e íntegra que alguém poderia dizer para quem lhe pergunte sobre seu futuro.
Conselhos para grupos
- Só quem não respeita a si mesmo não respeita aos demais.
- Para conseguir o respeito dos demais, é preciso mostrar tua força interna,
segurança e tranquilidade.
- Se alguém pensa que sabe demais, é bom saber também como expor isto aos que achar saberem menos.
- Os que se acharem sabendo de menos, é bom encontrarem uma maneira de serem menos boca falante e mais ouvido pensante.
Próximo tema:
Domingo 28/04/2013
Oitava Parte: Final – Uma Volta na Espiral Evolutiva

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