sexta-feira,
17 de maio de 2013
TARGON DARSHAN
A paz é decorrente do equilíbrio.
Individualmente falando ela será fruto da estabilização interna,
harmonização das vibrações, um conjunto de alinhamentos com as
melhores energias e procedimentos de captação de energia disponíveis para nosso
uso.
Um ser que está sempre ampliando suas fronteiras vibratórias,
criando campos de luz em torno de si, com o fortalecimento da aura decorrente
das atitudes saudáveis, se mantém continuamente em equilíbrio e consegue
livrar-se de todos os problemas que possam surgir, oriundos do plano astral,
com potencial para trazer a perturbação contínua.
A repetição das boas ações, e a permanência na disposição de
evitar as situações desfavoráveis, determinará um crescimento interno, uma
força interior impecável, que colocará o ser na linha de frente do
desenvolvimento de sua Mestria.
Tudo que os mestres ascensionados esperam de nós é que
compreendamos esta necessidade de iniciarmos uma aceleração no processo de
conquistar mestria, de nos tornarmos impecáveis em nossos pensamentos, sentimentos
e atitudes, regendo a nós mesmos com a firmeza de um maestro a conduzir uma
grande orquestra, durante a execução de uma sinfonia.
Sempre atentos, sempre constantes e à prova de falhas.
Durante a apresentação, os músicos da orquestra não erram a leitura
da partitura, o maestro não descansa na condução, e o resultado é uma bela
apresentação que encanta os ouvidos de toda a assembléia.
Possamos nós fluir dessa forma harmônica, primorosa, pelo
aprendizado de assim nos manifestarmos com dedicação.
Esta conquista da condição de ser impecáveis não é mero
exibicionismo ou capricho de nossa parte.
É que a constância na utilização dos poderes superiores, a força
na implementação da reforma moral, e a fluidez na condução de todos os aspectos
da vida fazem com que a nossa conquista de mestria seja uma realidade
inabalável.
E desta forma nos tornamos vencedores frente às ilusões do
mundo, vencedores frente aos nossos antigos condicionamentos,
automatismos que nos encaminhavam a ações desfavoráveis para a
conquista de uma permanente paz interior.
Esta constituição do ser em condições aprimoradas prossegue
indefinidamente muito além da vitória sobre o mundo.
Mas esta consciência da necessidade de estar sempre em formação
é o que fará com que isto seja uma conquista.
Ter sempre a lucidez de que estamos vivendo um momento de
reforma, e não dar a obra por encerrada enquanto não perceber que aquilo que
precisava ser modificado não está mais tendo supremacia sobre nossas ações.
É maravilho quando o ser humano percebe que não surgiu como uma
obra acabada para o universo.
Que precisa se aperfeiçoar, se ajustar, conquistando
um padrão de conduta que satisfaz aos apelos da consciência.
Isto gera o fim da dualidade, a constante luta entre o desejo e
o arrependimento, que inviabiliza a paz.
Faz cessar o conflito entre o homem antigo com suas reações
irracionais e o Eu Superior com suas ponderações de grande sensatez, daí que a
vitória do Eu Superior determina a pacificação do ser.
O conforto moral.
E a alegria de poder prosseguir sem grandes lutas internas.
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