Cena do filme Melancolia
SÁBADO, 1 DE JUNHO DE 2013
Créditos: Zentropa Entertainments, Memfis Film
Por Gério Ganimedes
Parte I
Diante de um tsunami de informações catastróficas, com calendários
recalculados e contestados diariamente, que deixam muitos de nós de cabelo em
pé, pensando numa catástrofe global, quase sempre relacionada com o choque de
um planeta errante que já foi batizado de inúmeros nomes, mas mundialmente conhecido como Nibiru, e
outros corpos celestes vindos dos confins do universo, achei necessário adotar
um caminho de pesquisa traçando paralelos entre as informações científicas
acadêmicas, as notícias de sites científicos e as bombas informativas que
explodem através de blogs,
para então, poder determinar qual
caminho seguir entre as intrincadas linhas de informações falsas e verídicas.
O que se percebe quando boatos sobre
catástrofes planetárias são divulgados na web, é que o processo, em poucas
horas, assume o formato da antiga brincadeira do telefone sem fio, gerando uma salada de frutas de
idéias e conclusões, onde se torna difícil para quem pesquisa a sério o
assunto, localizar a fonte da notícia, e muito mais complicado ainda, o que foi
realmente anunciado na origem, ou na outra “ponta
do telefone”.
Numa espécie de nova arte, os relacionadores de
notícias ao lerem artigos sobre descobertas
astronômicas, muitos sem nenhum conhecimento de causa, acabam por montar
artigos bizarros, anexando fotos e ilustrações planetárias com destroços do
choque entre planetas, que logo são motivo, suficiente, para que mais adiante
tenhamos um acontecimento catastrófico real, um agente causador e até mesmo uma
maldita data para o fim de nossa civilização. Criar expectativas com datas
assinaladas, como o dia da catástrofe global, parece estar se tornando uma nova
modalidade de astronomia.
Devemos atentar para estes agentes
distribuidores de notícias para que não cometamos o mesmo erro, colaborando para
a disseminação de notícias sem fundamento.
Recentemente recebi
e-mails onde fui questionado sobre a veracidade de uma notícia de que a NASA estaria sabendo do
impacto de um planeta errante (Nibiru) com a Terra no dia
21 de Julho de 2013.
O objetivo deste post é tentar esclarecer de que se
algo estivesse tão próximo de nosso planeta ao ponto de chocar-se no prazo de
aproximadamente dois meses, até mesmo uma criança apontaria para o céu e
observaria o astro com empolgação e medo. Seria uma visão “melancólica” como
que saída da sétima arte
Foto/crédito: Rosana S.
Estamos sim, na caça
do massivo (corpo celeste) que parece cercar nosso sistema, o PQA já identificou um
misterioso objeto celeste e publicou aqui inúmeras vezes matérias sobre um
suposto corpo massivo, anã-marrom,
planeta, segundo sol, ou seja, lá o
que for, no entanto isto não quer dizer que estamos confirmando a existência,
ou marcando no calendário da morte,
uma data para isto acontecer.
Que algo de muito estranho acontece
nos arredores de nosso sistema solar,
temos de concordar, entretanto são
muito mais suposições e teorias do que de fato algo concreto.
Baseado em fatos reais e fotos
tiradas por testemunhas confiáveis, com conhecimento básico de astronomia ou
fotografia, podemos dizer que existe algo de muito misterioso na cortina
celestial.
Se algo se aproxima de nós parece
estar dando as caras.
Algum corpo celeste de grandes
proporções, mesmo que ainda muito distante de nós, avança pelo cosmos e
demonstra estar chamando a atenção de astrônomos, cientistas e pesquisadores
amadores.
O que está se aproximando de nosso
sistema planetário, ainda é difícil dizer,
entretanto, podemos viajar nas idéias
sobre o que temos de material literário sobre o assunto.
São traduções de povos antigos,
profecias de nossos antepassados e alegações de astrônomos e escritores que
baseiam suas teorias em traduções de povos antigos.
Assim como eles, acredito que exista um planeta
desgarrado que em ciclos de 3.650 anos passa próximo de nosso mundo, adentrando
nosso sistema solar por uma órbita perpendicular a eclíptica ( A eclíptica é o plano da órbita da Terra ao Redor do
Sol, ou órbita descrita neste plano)
Monte Ararat /
crédito: Wikipédia
Ligando as
antigas escrituras sagradas que relatam ter acontecido um grande dilúvio a
nível global, que dizimou quase toda raça humana e milhares de espécies de
animais, a eventos catastróficos planetários, podemos dizer que talvez, o
grande dilúvio relatado pelo Gênesis na Bíblia tenha
sido causado por uma mudança radical no eixo de rotação da Terra.
Neste caso vou me arriscar a dizer, que talvez este grande
evento do passado, tenha sido causado por este mesmo corpo celeste, que tem um
padrão orbital e de tempos em tempos, aproxima-se e muda toda estrutura
espacial que nos cerca e como conseqüência, causa modificações climáticas e
estruturais tão significativas no planeta, que são suficientes para gerar morte
e destruição em toda extensão terrestre.
Neste mesmo universo de pesquisas ligadas a catástrofes do nosso
passado,
vindo a colaborar, talvez como provas deste acontecimento
bíblico, surgiu um grupo de pesquisadores chineses que revelaram em abril de
2010, terem encontrado os supostos destroços da Arca de Noé no Monte
Ararat.
Na Bíblia está escrito que a Arca de Noé “pousou
sobre os montes Ararat" durante o dilúvio, no dia 150
(Gênesis
8:04)
Eventos
catastróficos de nível global como o dilúvio, narrado pela Bíblia,
estariam ligados à aproximação de um
planeta errante com órbita de aproximação com a Terra?
Noé teria recebido orientação de
Deuses Extraterrestres, que sabiam da aproximação do massivo, para ajudá-lo na construção da Arca da Salvação?
A história bíblica
narra à benevolência de um Deus que poupou um homem, sua família, um casal de
cada espécie de animal como símbolo de um recomeço da raça humana na Terra.
Penso que se um evento de tamanha
grandeza já aconteceu e nossos antepassados foram avisados por um ser divino e
superior, será que história se repetirá?
Será que somos bons o suficiente, para merecermos a mesma chance que Noé?
Terá a raça humana evoluído ao mesmo
nível da inteligência e bondade de Noé, para
receber tal salvação?
Continua...
Texto:
Gério Ganimedes
Colaboração: Rosana
Gério Ganimedes
Direitos Reservados – Projeto Quartzo
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