domingo, 30 de junho de 2013
Acompanhamos surpresos,
nestes dias, pelo noticiário da televisão, pelos jornais e revistas o movimento
social desencadeado, inicialmente, contra o aumento das passagens de ônibus na
cidade de São Paulo.
O movimento de indignação
ampliou-se consideravelmente.
Inicialmente houve tentativa
das autoridades do município e do Estado de São de reprimi-los de forma
veemente pela ação da polícia militar.
Mais uma vez a repressão
violenta gera a reação tresloucada.
E o movimento se ampliou e se
espraiou para outras capitais e chega às cidades do interior dos Estados.
As causas reivindicatórias
também se ampliaram: a corrupção dos políticos,
a falta de verbas para a
saúde e educação, melhores condições de transporte coletivo, as ações preconceituosas
e outras.
Também a violência de
manifestantes se ampliou.
Sem dúvida o direito de
protestar e reivindicar estão garantidos, tanto quanto o direito de pensar e a
liberdade de agir.
Nessa grande massa reclamante
o anseio de exigir direitos garantidos e legais e a barulhenta e violenta
minoria que não se preocupa com o direito dos outros nem com o respeito ao bem
comum, seja ele público ou particular. Picham, depredam, ateiam fogo.
Na verdade não são cidadãos
reivindicando direitos, são
delinqüentes dando azo aos seus interesses e instintos destrutivos.
Desta forma, em certas
situações ficamos em saber, com muita clareza se as ações são legítimas ou não.
Sob o aspecto espiritual,
pela ótica da Doutrina Espírita, lembramo-nos do Mestre Jesus.
Afirmou ele: " Ame o próximo com a si
mesmo " e " Não faça ao próximo o que não gostaria que se lhe fizesse
"
Por essas orientações
concluímos que ao pensarmos ou agirmos, no exercício de nossa liberdade e em
busca de nossos direitos deveremos refletir se o que pensamos em fazer ou nos
comportar relativamente ao outro, vai prejudicá-lo ou não.
Se o que vamos fazer,
gostaríamos que o outro fizesse conosco, ou não.
Com esse balizamento
dificilmente agiremos em detrimento do nosso semelhante e teremos clareza de
entendimento em como usar a nossa liberdade buscando próprio bem e o bem comum.
Também a Doutrina Espírita
nos esclarece:
" Porque, no mundo, tão amiúde, a
influências dos maus sobrepuja a dos bons?
- Por fraqueza destes.
Os maus são intrigantes e
audaciosos, os bons são tímidos.
Quando estes o quiserem
preponderarão.", afirma a Questão nº
932 de
O Livro dos Espíritos.
Constatamos
que os maus no governo:
legislativo e executivo enganam,
mentem, corrompem, exploram,
enriquecem ilicitamente.
Por outro lado os maus,
infiltrados em um movimento legítimo de repulsa aos maus atos de governantes se
infiltram para a prática de atos de vandalismo.
Nesta hora, os bons precisam
sobrepujar os maus, tanto de um lado quanto do outro.
Que os bons saibam usar o
direito da liberdade com responsabilidade e determinação pelo bem de si mesmo e
por amor ao próximo, tendo em vista o bem de todos
na sociedade.
Precisamos desenvolver a
capacidade de pensar, pois é através dela que poderemos conhecer-nos e o mundo
em que vivemos e agirmos com eficiência e de maneira pacífica.
Temos, porém, a considerar
que uma sociedade para manter o equilíbrio, a harmonia e o bem-estar precisa
estabelecer normas, leis e regulamentos
asseguradores do direito coletivo, para não serem prejudicados pelos interesses
pessoais egoísticos.
Esse entendimento de liberdade
deve levar-nos à ação para implantar o bem em nós mesmos e na sociedade em que
vivemos a fim que o mal gradativamente desapareça.
Para isso devemos atuar
conscientemente, com amor, determinação e responsabilidade.
Aylton Paiva
Irene Ibelli
Empreendedora Digital, Humanista e Espiritualista
Eleita Cidadã Planetária Pelo Projeto
Vôo da Águia
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