terça-feira, 21 de maio de 2013
Nosso
universo pode não estar sozinho, mas sim rodeado de uma infinidade de outros
universos, formando um enorme multiverso, foi a conclusão dos cientistas que
estudam as imagens obtidas pelo
sofisticado telescópio Planck.
O mapa
elaborado com a informação do Planck, que é o mais preciso já obtido, mostra a
radiação produzida por uma Grande Explosão (o famoso Big Bang),
no momento em que acredita-se o universo nasceu.
Vestígios
desta radiação têm permanecido até hoje, 13,8 bilhões de anos mais tarde, na
forma do que é chamado de ‘radiação
cósmica de microondas’.
Ao estudarem
o mapa, os cientistas descobriram duas anomalias: uma grande concentração de
radiação no hemisfério sul e um ponto frio.
Estes dois
fenômenos foram causados pela gravitação de
“outros
universos que ‘subtraem do nosso’ e são as primeiras provas de sua
existência”, afirmou Laura
Mersini-Houghton,
especialista em física teórica da Universidade da Carolina do Norte, em Chapel
Hill.
Mersini-Houghton
e While George Efstathiou, da Universidade de Carnagie Mellon,
foram os primeiros a publicar em 2005 a teoria dos universos múltiplos.
“A precisão
do Planck é altíssima e nos permite ver fenômenos tão peculiares” que somente podem explicados com “uma nova física“,
segundo a
Agencia Espacial Européia (ESA), que lançou o telescópio.
A idéia do
multiverso “pode parecer uma loucura agora, exatamente como parecia loucura a
teria do Big Bang há três gerações.
Mas logo
obtivemos provas e mudamos completamente nossa visão do universo e nossa forma
de pensar sobre ele“, disse o astrofísico While George Efstathiou, citado pelo
jornal “The Sunday Times”
FONTE: RT NOTICIAS
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