segunda-feira, 10 de junho
de 2013
PARA QUE SERVE O CASAMENTO?
Você já se perguntou alguma vez sobre os objetivos do casamento?
Sim,
porque algum objetivo o Criador deve ter para fazer da união de dois seres uma
lei da natureza.
Talvez, refletindo superficialmente você responda que o objetivo
do casamento é a perpetuação da espécie humana.
Mas será só
isso?
Na verdade, o casamento marca grande progresso na marcha
evolutiva da Humanidade.
E, por quê?
Porque Deus visa não somente a procriação, mas também a evolução
moral dos seres.
É assim que o casamento se constitui numa excelente oportunidade
de crescimento para aqueles que sabem aproveitá-la bem.
Quando duas pessoas resolvem, de comum acordo, viver sob o mesmo
teto,
desde logo terão chances de melhoria individual.
E a primeira delas é vencer o
egoísmo.
Sim, porque o que antes era meu, agora
passa a ser nosso.
Antes de casar, era o meu quarto, o meu carro, o meu aparelho de som, o meu... o meu...
No primeiro dia de convivência mútua, deverá ser o nosso quarto,
o nosso carro,
o nosso aparelho
de som, e assim por diante.
Com o passar dos dias os pares vão se conhecendo melhor, e
percebem que o outro não era bem aquilo que parecia ser.
Bem, nosso par tem algumas manias que desaprovamos, e que só
notamos graças à convivência diária.
Eis uma ótima oportunidade para aprender a dialogar e resolver
conflitos como gente
grande.
Depois surgem mais alguns membros para nos ajudar a treinar
outras virtudes:
chegam
os filhos.
Agora temos que dividir um pouco mais, e isso nos torna menos
egoístas.
Devemos dividir mais a atenção, treinar a renúncia, aprender a
passar noites sem dormir, tropeçar em fraldas sujas, correr para o médico nas
horas mais impróprias,
perder o filme que gostaríamos de assistir... a novela... o
telejornal.
A cama, que antes era só minha e passou a ser nossa, agora tem mais alguém nela, disputando
espaço.
E não é só o espaço físico que o pimpolho reclama, ele quer
nosso carinho, nossa atenção, nossa companhia, nossa proteção.
E aí temos a grande oportunidade de aprender a superar o ciúme,
o medo, a insegurança, o desejo de posse exclusiva sobre o nosso par, para
amparar esse serzinho que chegou para ficar.
Junto a tudo isso, herdamos também a família do nosso cônjuge,
que nem sempre nos parece uma boa aquisição.
Eis um grande desafio para aprender a fraternidade pura, a
tolerância, o desprendimento, a amizade e outras tantas virtudes que ainda não
possuímos.
Ademais, para cumprir bem o papel que um dia aceitamos,
unindo-nos a alguém de livre e espontânea vontade, é preciso que os dois
pilares do templo chamado lar permaneçam firmes até o fim.
Quando isso não acontece está declarada a vitória do egoísmo.
Está declarada a nossa falência enquanto seres que desejamos
superar os limites e alcançar paragens mais felizes.
Talvez você não concorde com todos esses arrazoados, no entanto,
seria bom refletir sobre o assunto.
Há casos de pessoas que optam por não se casar, assumindo,
declaradamente seu egoísmo.
Com certeza irão responder perante a própria consciência e a
Consciência Cósmica pela decisão tomada.
Considerando que nem todos nascem com o compromisso de se casar,
obviamente estamos falando daqueles que tinham assumido esse
compromisso,
antes de renascer.
Aquele que se casa e promete conviver bem com seu par e com os
filhos que Deus lhes envia, mas abandona o barco ao menor indício de
tempestade,
certamente será responsável pelos destinos daqueles que abandona
à própria sorte.
Isso será, fatalmente, sementeira de amargura num futuro próximo
ou distante,
cuja colheita será obrigatória.
Por todas essas razões, vale a pena pensar ou repensar os nobres
objetivos que a Divina Sabedoria estabeleceu com a união de dois seres.
Vale a pena refletir sobre o que queremos para nós.
Refletir sobre as forças internas que devem nos elevar acima
dessa miséria moral chamada egoísmo.
Ou será que vamos jogar a
tolha, numa demonstração tácita de derrota para esse monstro cruel?
Pense nisso!
Pense agora!
E decida-se pelo amor.
Redação do Momento Espírita. Disponível no CD Momento Espírita, v.10, e no livro Momento Espírita, v.4, ed. Fep. Em 12.06.2009.
via: http://portaldosanjos.ning.com
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Lisa
Teixeira
Junho / 2013
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