sexta-feira, 5 de julho de 2013

SAIBA UM POUCO MAIS SOBRE 7 DAS SUBSTÂNCIAS MAIS LETAIS DO PLANETA

segunda-feira, 20 de maio de 2013
Conheça algumas toxinas mortais e seus devastadores efeitos sobre os seres humanos.
Os casos de intoxicação e envenenamento — sejam eles provocados propositalmente, por acidente e até por atos de terrorismo — são mais comuns do que você imagina.
O pior é que algumas substâncias perigosas são de acesso relativamente fácil,
mesmo sendo capazes de provocar efeitos devastadores sobre os seres humanos.
O pessoal do Discovery News reuniu algumas das toxinas mais poderosas que existem por aí em uma interessante lista, a qual você pode conferir — até mesmo para saber o que evitar — a seguir:
1 – Sarin

Fonte da imagem: Reprodução/Wikipédia
Este composto sintético foi desenvolvido originalmente na década de 30 para ser empregado como pesticida, mas, devido à sua ação sobre o sistema nervoso,
passou a ser utilizado como arma em guerras químicas.
O sarin é inodoro, e a exposição a ele pode provocar diminuição da frequência cardíaca, náuseas, cegueira, paralisia, convulsões e fortes contrações musculares.
Seu índice de mortalidade é bastante alto, e os casos mais recentes envolvendo essa substância ocorreram no Japão na década de 90, quando ataques terroristas provocaram a morte de 20 pessoas, além de deixar cerca de 1.600 feridos.
2 – Estricnina
Fonte da imagem: Reprodução/Wikipédia
Muito usado no passado como veneno para matar ratos, a estricnina é derivada de uma árvore nativa do sudoeste da Ásia e da Índia.
Esta toxina normalmente se apresenta na forma de um pó branco amargo, e pode ser mortal quando ingerida, injetada ou inalada.
Os sintomas provocados pela intoxicação através dessa substância podem causar espasmos musculares, falência respiratória e morte cerebral em um período de 30 minutos após a exposição.
3 – Antrax
Fonte da imagem: pixabay
Quem é que não se lembra das correspondências contaminadas por Antrax que circularam nos EUA há alguns anos?
Na época, diversas pessoas foram infectadas pela bactéria Bacillus anthracis,
e o ataque resultou em 17 doentes e 5 mortos.
Os esporos desse microrganismo se propagam facilmente pelo ar, e o contágio ocorre principalmente através da ingestão de alimentos contaminados, inalação e contato com ferimentos.
Os sintomas da infecção dependem da forma de exposição, mas normalmente se parecem aos provocados pela gripe comum. Contudo, o tipo de contágio mais perigoso é através da inalação, que chega a ser fatal em 90% dos casos.
4 – Botox
Fonte da imagem: pixabay
Apesar de ser popularmente empregada em tratamentos estéticos, essa substância é composta pela toxina botulínica, obtida a partir da bactéria Clostridium botulinum.
Embora a versão utilizada pelos médicos sirva para amenizar rugas, tratar problemas musculares e até algumas disfunções oculares, a ingestão de alimentos contaminados pode ser fatal — e causar o botulismo —, podendo causar danos neurológicos, levar à falência respiratória e à morte.
5 – Amatoxina
Fonte da imagem: pixabay
Apesar de o cogumelo da foto ter uma aparência inofensiva — e inclusive seja parecido à versão comestível que compramos nos mercados —, são necessários menos de 30 gramas dele para matar um ser humano.
Os venenos contidos nesses cogumelos, as amatoxinas, podem provocar graves danos ao fígado e aos rins, além de levar ao coma e à falência múltipla de órgãos.
6 – Mercúrio
Fonte da imagem: Reprodução/Discovery News
O mercúrio, que tem como uma de suas formas a substância prateada acima, pode ser encontrado no interior de termômetros, lâmpadas fluorescentes, pilhas e até em alguns peixes.
A substância pode ser mortal se inalada ou ingerida — embora não provoque mal algum ao ser tocada.
Os principais sintomas da intoxicação por mercúrio envolvem perda de memória, cegueira, danos graves aos pulmões e ao cérebro e convulsões.
7 – Ricina
Fonte da imagem: pixabay
Presente nas sementes de mamona, a ricina é considerada uma das toxinas de origem vegetal mais potentes do planeta.
Essa substância é capaz de penetrar nas células e se conectar aos ribossomos,
evitando que ocorra a síntese de proteínas e levando as células à morte.
O envenenamento acidental por ricina é extremamente raro, mas apenas 500 microgramas dela — seja em doses injetáveis ou inaláveis — podem provocar a morte.

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