segunda-feira, 26 de agosto de 2013

COMETA ISON MAIS UM CANDIDATO A VIRAR CLUSTER, NAVE ALIENÍGENA OU OUTRA DEFINIÇÃO CÓSMICA ESTAPAFÚRDIA.

© ru.wikipedia.org/Remanzacco Observatory/cc-by-sa 3.0
COMETA ISON
MAIS UM CANDIDATO A VIRAR CLUSTER, NAVE ALIENÍGENA OU OUTRA DEFINIÇÃO CÓSMICA ESTAPAFÚRDIA.
DOMINGO, 25 DE AGOSTO DE 2013
Por Gério Ganimedes
A mente humana engana, viaja, ultrapassa barreias da física, da matemática, da astronomia acadêmica e vai até mesmo, muito além da filosofia.
Há algum tempo atrás tivemos neste mesmo cenário astronômico, o cometa ELENIN.
Desfeito em sublimação por sua aproximação de nossa estrela, o sol, deixou apenas um rastro fantasmagórico de gases no espaço, no entanto, na época de sua passagem, foi transformado por teoristas em nave alienígena e outros objetos celestes míticos.
Agora, mal entrou no cenário astronômico um novo cometa, nem tão novo assim (cometas são velhos por natureza), que inúmeros “estudiosos” já o transformaram em uma nave extraterrestre, "cluster alienígena" (gostaria de uma definição detalhada sobre "cluster alienígena"), estrela anã-marrom,
planeta desgarrado e toda uma série de bobagens sem nenhum fundamento científico.
Na postagem do dia 30 de setembro de 2012, publiquei para meus leitores uma matéria sobre o referido cometa.
Conforme texto abaixo recordando:

Crédito: © Corbis
Um cometa com brilho 15 vezes mais intenso do que a lua vai atravessar os céus de nosso planeta em 2013.
Assim como o cometa Hale-Bopp cruzou os céus do Alaska (foto acima), para o ano de 2013 está previsto um espetáculo ainda mais grandioso no nível de eventos astronômicos, permanecendo visível sem ajuda de instrumentos ópticos, por semanas no firmamento.
A observação destes corpos celestes é uma das visões mais espetaculares que um ser humano pode esperar para ver e no próximo ano um cometa, que pode ofuscar a lua, está previsto passar perto da Terra.
O cometa ISON está visitando o interior do sistema solar e promete uma visão espetacular para observadores do Hemisfério Norte, durante o período de novembro e dezembro, quando ele estará se dirigindo para o Sol.
Ele poderá vir a ser mais brilhante do que qualquer cometa do século passado, visível até mesmo em plena luz do dia e esta pode ser sua única viagem ao sistema solar, pois sua trajetória ao que tudo indica, pode acabar num mergulho ardente direto para a superfície de nossa estrela.
Atualmente ele está se movendo dentro do sistema solar, além de Júpiter, e como ele se aproxima da Terra, sua constituição gelada poderá produzir uma exibição deslumbrante, gerando luz muito mais brilhante do que a lua e,
potencialmente, será visível em plena luz do dia.
O cometa que foi descoberto por astrônomos usando o telescópio óptico da Rede Científica Internacional na Rússia, vai passar fechado a uma distância aproximada de dois milhões de milhas da superfície do sol.
Ele está em uma órbita parabólica, o que significa que provavelmente, se originou a partir das áreas exteriores do sistema solar, talvez a partir da nuvem de Oort- uma massa de detritos gelados que fica 50.000 vezes mais longe do Sol do que nosso planeta está.
O cometa começará apresentar seu brilho uma vez que estará dentro da órbita de Júpiter, assim com o calor do sol, começará a ferver o gelo aprisionado em sua estrutura, sublimando, ou seja, transformando gelo em gás.
No entanto, o cometa ISON, que os astrônomos estavam aguardando, como se fosse o cometa do século, está mais próximo de ser uma decepção do que o espetáculo celeste.
Astrônomos anunciaram na segunda-feira dia 19 de agosto de 2013, que o cometa, que ficou escondido durante dois meses e meio da sua trajetória no lado oculto do Sol, reapareceu e demonstrou que seu brilho está seis vezes abaixo do habitual.
Diante disso, a esperança dos astrônomos de que o ISON seria um dos maiores espetáculos celestes, observado a olho nu, até mesmo durante o dia,
já foi por água abaixo.

Estrutura de um cometa - Gério Ganimedes
Devemos, antes de qualquer coisa, estudar o objeto celeste, observar suas características que o definem como um cometa, sua mudança de comportamento e brilho, assim como a imagem apresentada acima, para depois não ficar levantando teorias de que um corpo celeste com identidade de cometa, se transforme numa nave de combate alienígena ou Destróier Estelar.
E por favor, senhores...
Contenham-se!
Texto: Gério Ganimedes
Colaboração: Perva Ganimedes
Agradecimentos aos leitores da França que estão sempre prestigiando nossas publicações,
Gério Ganimedes
Direitos Reservados –Projeto Quartzo Azul©©
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