quarta-feira, 21 de agosto de 2013

LXI - O EIXO SÍRIUS-PLEIADIANO E GAIA DOMINGO, 23 DE JUNHO DE 2013

LXI - O EIXO SÍRIUS-PLEIADIANO E GAIA
DOMINGO, 23 DE JUNHO DE 2013
Se olharmos com atenção para a posição da constelação Oríon no espaço percebemos que fica entre Sírius (estrela alfa da constelação Cão Maior) e a constelação de Touro.
Na cauda desta última ficam as Plêiades, as sete irmãs, filhas de Atlas e Plêione: Alcíone, Astérope, Electra, Maia, Mérope, Taígete e Celeno

A posição do guerreiro de braço direito erguido segurando uma moca, por vezes representado com um escudo no braço esquerdo (outras vezes com uma pele de leão) e com um cinturão de três estrelas obliquas ao equador celeste (as três Marias: Mintaka, Alnilam, Alnitak) é por demais conhecida,
emblemática até.
Quem era este bravo guerreiro?
O seu nome era Oríon.
Diz uma das lendas conhecidas, que Oríon era um gigante caçador, filho de Poseidon com uma mortal, amado por Artemisa, com quem quase se casou.
O irmão de Artemisa, Apolo, por sua vez, aborrecia-se com tal aproximação entre os dois, chegando a censurar diversas vezes sem nunca obter resultado.
Certo dia Apolo teve a oportunidade de se ver livre de seus aborrecimentos, percebendo que Oríon vadeava pelo mar apenas com a cabeça fora d’água desafiou sua irmã,
outra exímia caçadora, a acertar o alvo que distante se movia.
Impecável em sua pontaria ela atingiu em cheio seu amado, que fugia de um escorpião que Apolo havia enviado para matá-lo.
O corpo, já moribundo, de Oríon foi conduzido à praia pelas ondas do mar.
Percebendo o engano que havia cometido, Artemis, em meio às lágrimas, pediu para Zeus colocar Oríon e o escorpião entre as estrelas: o gigante trajado com um cinto, uma pele de leão, armado de uma espada e de sua clava, acompanhado por Sírius, seu cão, fugindo de seu inimigo escorpião

A linha de três estrelas do cinto de Oríon fornece uma orientação útil para as outras estrelas e um eixo: estendendo-se para sudeste, leva-nos a Sírius na constelação de Cão Maior e para noroeste conduz-nos à estrela Aldebarã, em Touro.
Continuando nessa direção aparecem as Plêiades.
Todas estas estrelas têm uma mitologia muito rica não só inspirada nos seus movimentos na esfera celeste mas também em algo mais...

Djed de Osíris
Oríon tem Osíris como seu equivalente na mitologia egípcia, e a Câmara do Faraó, na grande pirâmide, está com o canal virado para Oríon, o que permitia ao Faraó morto reunir-se com Osíris, ascendendo assim aos céus.
Na Mitologia nórdica, a constelação é denominada "Frigga Distaff"
(Fuso de Frigga).
Como a constelação está no equador celestial, vários intérpretes sugerem que as estrelas que giram no céu da noite podem ter sido associadas com a roda girando da deusa Frigga.
Frigga, é a Deusa-Mãe da dinastia de Aesir.
Esposa de Odin e madrasta de Thor, é a deusa da fertilidade, do amor e da união.
É também a protetora da família, das mães e das donas-de-casa, símbolo da doçura.
A palavra 'áss' de Aesir, possivelmente significa 'feixe' ou 'correio' na língua nórdica arcaica.
Ainda na mitologia nórdica um gigante chamado Ymir era feito de gelo.
À medida que derretia, o seu lento gotejar ia formando as coisas do mundo.
Os sumérios enalteciam as façanhas de Gilgamesh, também chamado
"O Esquecido".
Também um gigante, Gilgamesh enfrentou bravamente o touro Gutanama,
auxiliado por seu companheiro Enkidu.
Resistiu ao assédio da deusa Ishtar e atravessou o mundo conhecido em busca de Utnapishtim, o único sobrevivente do Grande Dilúvio.
Suas proezas são contadas na Epopéia de Gilgamesh, possivelmente o livro mais antigo do mundo.
Os chineses lembravam os feitos de Tsan, o supremo comandante, enquanto no Brasil pré-colonizado, existia a figura de Zilikawai, o grande homem.
Mas o que todos esses personagens tem em comum?
Órion, Osíris, Gilgamesh, Ymir, Tsan e Zilikawai estão todos presentes no céu, representados pela mesma constelação, não por acaso chamada Órion
 
A nebulosa de Órion, M42 ou NGC 1976
Em 1959, o Prof. Julio Minham, membro da Associação Brasileira de Astronomia, testemunhou o seguinte sobre a Nebulosa de Órion e os escritos de Ellen G. White:
O observatório de Monte Palomar na Califórnia, na época um dos mais sofisticados observou que em Órion parecia ter um “túnel”
“Uma escritora e vidente americana, E.G. White, que nada sabia de astronomia e que, provavelmente, nunca ouviu falar na Nebulosa de Órion em um de seus livros traduzidos para o português com o título de Vida e Ensinos, depois de comentar esta luminosidade escreveu:
“(...) Isto dito tão simplesmente por quem nunca olhou um livro de astronomia nem sonhava com bur a co s em parte alguma do céu só pode ser creditado a dois fatores: histerismo ou inspiração.
“(...) Para ser histerismo, parece científica demais a afirmação de que toda uma cidade [a nova Jerusalém] tenha livre passagem pelo túnel de Órion.
A escritora não sabia do túnel nem que ele é tão largo ao ponto de comportar 90 sistemas solares.
Terá sido revelado a esta escritora uma verdade que os astrónomos não puderam descobrir?
Betelgeuse significa Porta da Casa de Deus segundo alguns etimologistas

Ainda não sabemos toda a verdade, mas tudo isto são pistas para um dia descobrirmos a nossa história como Sementes de Estrelas.
Deixo-vos um filme, no mínimo interessante:
 
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