terça-feira, 13 de agosto de 2013

O BEM E O MAL.... E A INTEGRALIDADE DO SER

DOMINGO, 16 DE JUNHO DE 2013
O BEM E O MAL....
E A INTEGRALIDADE DO SER
"Querer fazer o bem é uma coisa e fazê-lo realmente é outra.
Sim, infelizmente, o desejo de fazer o bem é insuficiente: nós devemos também ser muito lúcidos e honestos para admitir que, crendo que estamos a agir bem, podemos cometer erros.
Por isso, devemos estar ainda mais desconfiados em relação a nós mesmos do que em relação aos outros.
E também pode acontecer que, agindo bem, se atraia o ódio, as inimizades.
Ouve-se muitas vezes as pessoas dizer:
«Fazei o bem e colhereis o mal», e é verdade.
Mas isso não deve justificar o egoísmo e a recusa de ajudar os outros.
Então, qual é a atitude do sábio?
Ele faz o bem com conhecimento de causa e, se colher mal de volta, não ficará surpreendido nem triste, pois sabia à partida aquilo a que se expunha.
Portanto, aquele que quer fazer o bem deve primeiro estudar honestamente as suas intenções e os meios que utiliza.
Depois, deve saber que, mesmo que faça realmente o bem, pode receber o mal como retorno."
Neste texto de Omraam Mikhaël Aïvanhov, deparamo-nos de novo com o que se chama de mente dual.
A mente típica de quem ainda não realizou a unificação do Ser, e por isso ainda pensa no bem e no mal e efetua julgamentos sobre os seus comportamentos e atitudes.
Há medida que procurarem ser íntegros, o que significa, efetuarem a unificação entre a vossa mente, geralmente egoica, com o sentir da vossa alma, a ideia do que é o bem e do que é o mal vai desaparecendo, pois vai irá prevalecer o momento perfeito da co-criação e o que vos surgirá serão apenas momentos de adversidade, que vós próprios atraem para poderem ir aprendendo e evoluir em LUZ e AMOR.
De fato o mal não existe, o que apenas existe é o bem e o afastamento dessa mesma LUZ e AMOR.
Normalmente aquilo que vos parece ser o mal não é mais do que zonas de sombra e densidade que ainda vão existindo dentro de vós e que carecem de ser trabalhadas ao nível do seu reconhecimento, aceitação e auto-perdão.
Com isto, não queremos dizer que se devem libertar de todo o sentido de ética e de moral.
Não se trata de isso, pois quando se realizar a unificação do sentir da alma com a mente física, deixa de ser necessário o auto-sentido de ética e de moral, pois não se consegue realizar algo que vá contra o sentir da alma.
E mesmo assim quando algo assim não acontecer, imediatamente a alma toma conta do Ser levando-o a repor a ordem do AMOR e da LUZ na sua atuação ou no assumir das suas responsabilidades, tomando por isso conta da mente e da vontade.
É simplesmente maravilhoso quando o Ser se torna Uno com a sua Alma e assim com toda a vontade da sua essência Divina, em plena comunhão com Deus.
Por isso, tal como refere o autor deste texto, o mais importante é a intenção que colocarem em tudo o que fazem, que vivam cada momento no seu agora, para que a mente física opere para aquilo que ela mesmo foi destinada e deixar que seja o sentir da alma a operar as vossas escolhas.
E vivam sempre a sentirem-se profundamente amados.
Fiquem bem
(A Mónada)

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