O QUE FAZER EM CASO DE CONTATO EXTRATERRESTRE?
A Busca por Inteligência Extraterrestre (SETI),
tem os mesmos objetivos que a Ufologia, embora os meios sejam bem diversos:
comprovar a existência de civilizações alienígenas.
O projeto se iniciou em 1960, com as primeiras
experiências de Frank Drake no Projeto Ozma, e esteve muito longe de ser um esforço sistemático ao longo
dessas décadas.
Mesmo assim, de acordo com um de seus cientistas, Seth Shostak,
o SETI possui em seus arquivos centenas de sinais suspeitos, e o
mais conhecido é o Wow Signal, ou Sinal Uau, captado em agosto de 1977 e
até hoje inexplicado.
O que os cientistas têm debatido, cada vez com mais constância,
é outra pergunta:
o que fazer a seguir?
Um sinal alienígena foi detectado, passou por todos os
protocolos de testes, foi confirmado por equipes independentes operando outros
radiotelescópios, e sem dúvida é genuíno, ou seja: foi emitido por uma avançada
civilização extraterrestre.
Como comunicar à sociedade terrestre essa notícia, a mais
importante da ciência,
e certamente de toda a história humana?
Como o mundo irá reagir?
Com certeza os sentimentos manifestados pelas pessoas serão os
mais diversos,
entre excitação, fascinação, medo, confusão, descrença e até
indiferença.
Pode até mesmo chegar ao tão falado pânico, alertam especialistas
em psicologia,
e vale lembrar da irresponsabilidade de muitos, ao espalhar pela
Internet as mais estapafúrdias alegações.
Basta lembrar o que alguns mistificadores disseram a respeito da
queda do meteoro na Rússia, em fevereiro de 2013, para se ter uma
idéia do que indivíduos inescrupulosos podem fazer no caso de uma notícia ainda
mais espetacular, como a descoberta de inteligência extraterrestre.
O psicologista e membro do SETI Doug Vakoch tem
explorado essas questões há tempos, e uniu-se a uma equipe de especialistas
para produzir o
livro Astrobiology, History and Society, recentemente lançado pela
editora Springer.
Nele, Vakoch analisa vários aspectos da busca pela vida fora da Terra ao
longo da história, enfocando vários momentos em que a questão emergiu para o
interesse geral. Ele
diz:
"Uma das melhores maneiras de nos prepararmos para a
descoberta de vida além da Terra é entender como as pessoas lidaram com os
alarmes falsos que aconteceram no passado".
Um dos exemplos mencionados é o de John Herschel, famoso
astrônomo do século XIX que alegou haver descoberto seres inteligentes vivendo
na Lua.
O caso ficou conhecido como The Great Moon Hoax, ou A
Grande Farsa da Lua.
Vakoch afirma que esse e outros casos nos ensinam a ser extremamente
cautelosos.
Outro exemplo é o da descoberta dos pulsares, estrelas muito
densas que emitem pulsos de luz extremamente regulares, e que a princípio foram
de fato tomados como prova de civilizações alienígenas.
O psicólogo, assim, defende a cautela científica, que tanto
exaspera setores mais radicais da Ufologia.
Vakoch comenta:
"Se detectarmos um sinal de inteligência extraterrestre,
deverá aparecer alguma ambiguidade.
Provavelmente não será de imediato que tal sinal será
reconhecido como tendo sido emitido por uma civilização alienígena.
Então, a melhor preparação para a descoberta de vida
extraterrestre, seja microbiana ou inteligente, é ser paciente, e aguardar os
cientistas analisarem detidamente os dados para que se comprove ser uma
detecção real".
Evidentemente, confirmado um sinal alienígena autêntico, as
especulações a respeito da aparência dos ETs irão começar.
Preocupações também emergem quando lembramos das diferenças
culturais, e mesmo as tradições religiosas, que podem confrontar-se fortemente
com a notícia da descoberta de vida extraterrestre.
Outra grande controvérsia é a possibilidade de enviar ou não uma
resposta ao sinal alienígena, tema que causa conflitos mesmo entre os membros do SETI
e da comunidade científica.
E enquanto a astronomia segue descobrindo planetas
extrassolares, vários deles considerados habitáveis, a questão quanto a busca
por vida e inteligência extraterrestre mais e mais chamará a atenção da
sociedade, em um debate preparatório do qual a Ufologia também não pode se
furtar em participar.
O relatório final da comissão cientifica que analisou a
profundidade e as conseqüências para a humanidade da presença alienígena na
Terra.
O Dossiê Cometa é o relatório da entidade homônima francesa – o Comitê Cometa –
que analisou as evidências mais marcantes da atuação de ETs em nosso planeta,
através de avistamentos e aterrissagens de UFOs que se prolongam há
milênios e dos contatos com seus tripulantes.
O documento foi entregue ao primeiro ministro francês e a outras
autoridades mundiais, com uma séria advertência: devemos estar
preparados para grandes transformações em nossa cultura, ciência e religião,
pois em pouco tempo os UFOs causarão grande impacto em nossas vidas.
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