Crédito: NASA/SDO - Edição de imagem: Gério Ganimedes
SEXTA-FEIRA, 9 DE AGOSTO DE 2013
Nos últimos dois
meses nossa estrela está apresentando reações em sua corona solar (superfície) que
indicam uma possível fase de fortíssimas explosões solares e até uma possível
inversão de pólos magnéticos.
Buracos coronais imensos como o da
foto acima obtida através do Observatório Dinâmico Solar (SDO) no dia 18 de julho de 2013, que
fez o Sol se tornar uma laranja descascada, são indícios de algo muito mais
sério na anatomia da estrela e que pode indicar uma mudança significativa do
astro de poder destrutível em nosso sistema planetário.
Quando fluxos de plasma começam a
apresentar alinhamentos deste porte,
gerando regiões de baixa temperatura,
o resultado seguinte pode ser um ataque mortal de partículas e vento solar,
seguido de instabilidade, criação de manchas solares explosivas e que podem
afetar nossa magnetosfera e nosso planeta.
Devemos prestar atenção nestas
mudanças, pois podemos estar às vésperas da esperada Mega Explosão Solar.
Não podemos dar
nenhuma previsão mais acertada frente a instabilidade de um astro com tanta
concentração de energia, no entanto numa análise mais científica dos gráficos e
imagens fornecidas pela agência espacial americana (NASA),
podemos ver um quadro atípico, com períodos entre total silêncio e outros de
sinais anômalos extraordinários.
Frente à pintura apresentada me
arrisco dizer, que estamos “no dia antes do amanhã”, onde poderemos ser golpeados por uma onda de choque de
partículas solares, que poderá derrubar toda nossa rede de energia e
consequentemente as comunicações e transportes.
Como conseqüência
destas revoluções magnéticas causadas por alterações dos fluxos de plasma e
mudanças de temperatura na corona nós podemos estar diante de um evento já
muito discutido e alertado por alguns cientistas e astrônomos estudiosos do
Sol.
A Mudança Polar Solar se vier a acontecer, poderá causar efeitos inesperados no
comportamento da estrela, podendo, assim nos bombardear com chuvas de partículas
carregadas, dia após dia, enfraquecendo nosso escudo protetor (magnetosfera) ou
promover mudanças climáticas que vão do calor escaldante ou até mesmo uma nova era do
gelo.
Eventos como das auroras boreais
vistas em regiões do hemisfério terrestre onde antes não eram vistas, reforçam
este diagnóstico astronômico,
entretanto devemos ser cautelosos ao
afirmar ou definir datas para este grande evento, o que devemos é continuar a
pesquisar e monitorar a nossa estrela para ao menos tentar prever quando acontecerá
aquilo que já vem sendo alertado há muito tempo.
Texto: Gério
Ganimedes
Colaboração: Perva Ganimedes
(Te amo minha Estrela Azul)
Agradecimento aos leitores de
Portugal que estão sempre prestigiando nossas matérias, sejam sempre bem-vindos.
Gério Ganimedes
Direitos Reservados – Projeto Quartzo
Azul©©
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