QUILONOVA:
HUBBLE REVELA UM NOVO EVENTO CÓSMICO
quinta-feira,
22 de agosto de 2013
Esta sequência ilustra o modelo da quilonova para a formação de
uma explosão de raios gama de curta duração.
1. Um par
de estrelas de nêutrons em um sistema binário entra em espiral.
2. Nos
milésimos de segundo finais, conforme os dois objetos se fundem, eles expulsam
material altamente radioativo.
Este material se aquece e expande, emitindo uma explosão de luz
chamada quilonova.
3. A bola
de fogo bloqueia a luz visível, mas irradia em luz infravermelha.
4. Um
disco remanescente de resíduos envolve o objeto resultante da fusão, que pode
ter entrado em colapso para formar um buraco negro.
[Imagem: NASA/ESA/A.
Feild(STScI)]
Quilonova
O Telescópio Espacial Hubble detectou um novo tipo de explosão
estelar.
Batizada de quilonova, a explosão acontece quando um par de
objetos compactos e muito densos, como estrelas de nêutrons, se chocam.
O Hubble captou a bola de fogo se apagando depois de uma breve explosão de
raios gama (GRB), em uma galáxia a quase 4 bilhões de anos-luz da Terra.
"Esta observação finalmente resolve
o mistério das explosões de raios gama curtos," disse Nial
Tanvir, da Universidade de Leicester, no Reino Unido, que liderou a
equipe que analisou os dados.
Explosões curtas e longas
Explosões de raios gama são flashes de radiação de alta energia
que aparecem de direções aleatórias no espaço.
Elas vêm em dois sabores - longas e curtas.
Já é bem aceito pela comunidade astronômica que as GRBs longas
são produzidas pelo colapso de estrelas muito grandes.
As rajadas curtas, no entanto, permaneciam um mistério.
"Nós tínhamos apenas provas
circunstanciais fracas de que as rajadas curtas [poderiam ser] produzidas pela
fusão de objetos compactos," explica Tanvir.
"Este resultado agora parece ser
a prova definitiva."
Segundo os novos dados, as emissões de raios gama de curta
duração são produzidas quando um par de estrelas de nêutrons superdensas em um
sistema binário entra em espiral, finalmente colidindo.
Nos milissegundos finais antes da explosão, as duas estrelas se
fundem, ejetando material altamente radioativo.
Esse material se aquece e se expande, emitindo um clarão de luz
- a GRB curta.
O resultado da quilonova - e o que explica seu nome - é cerca de
1.000 vezes mais brilhante do que uma nova comum, que é causada pela erupção de
uma anã branca.
FONTE: SITE INOVAÇÃO
TECNOLOGICA
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